Capítulo 32

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*Jill*

Depois que Susu sai eu vou até Jully.

-Vamos assistir um filme? -Ela me olha.

-Como está se sentindo? -Nossa...

-Bem...

-Ah...-Ela parece decepcionada. Deve ser coisa da minha cabeça.

-Então...

-Vamos sim.

-Okay. Vou fazer a pipoca. -Pego dois sacos de pipocas de microondas e coloco uma dentro dele.

Abro a geladeira e sinto um tontura. Meu Deus, me ajude. Tudo está girando.

*Jamie*

Estou deitado na minha cama assistindo Supernatural. Acabei virando Hunter por causa da Jill. Sou interrompido por Liandra.

-Senhor Dornan?

-Sim?

-O jantar está pronto.

-Não estou com fome.

-Ah tudo bem. -Ela continua parada ali me olhando.

-Mais alguma coisa?

-Sim...-Ela começa a se despir lentamente. O que ela pensa que está fazendo?

-Liandra. O que está fazendo? -Ela está totalmente nua. Nossa, que corpo. Ela se aproxima e se senta na cama.

*Jully*

Olho para Jill e sorrio. Eba! Foi ela que comeu o prato com veneno. Tomara que ela morra logo. Vou até lá fingindo estar preocupada.

-Jill! Você está bem?

-Eu...-Ela está quase caindo no chão. -O que eu estou sentindo?

-Eu sei o que é. É o veneno que eu te dei sua vadia traidora!

-O que?

-Isso mesmo! Você roubou ele de mim! Sua vadia! -Bato na cara dela fazendo-a cair no chão.

-Jully...

-Cala a boca vadia! -Chuto sua barriga. Ela começa a chorar.

-Para por favor.

-Engole esse choro!

*Susu*

Saio da casa dela e entro no meu carro. Dou partida. Estou tão ansiosa para encontrar ele. Estou apaixonada. Acho que vou parar em algum lugar e comprar camisinha. Sim eu quero dar no primeiro encontro. Estou na seca e faz anos que não transo. Não, eu não sou vadia. Eu apenas gosto de transar.

Sinto uma tontura. Começo a suar e minha vista escurece. Acho que estou com pressão baixa. O carro que está atrás de mim buzina, o que me lembra que eu estava parada no sinal. Acelero e respiro fundo. Estou tão mal. Não sei o que está acontecendo. Fico mais tonta, perco o controle do carro, que capota.

*Jill*

Estou chorando muito. Não esperava isso dela. Meu Deus que dor.

-Jully por favor.

-Cala a boca sua vagabunda! -Ela chuta mais minha barriga.

-Por favor....-Imploro. Estou com uma dor insuportável. Ela pega uma faca.

-Se não calar essa boca eu vou cortar a sua língua!

Fico quieta e continuo chorando. Ela faz um corte na minha perna. Grito e choro mais.

-Jully...Por favor...eu te imploro.

-Cala a boca! Você vai morrer!

*Jamie*

Respiro fundo.

-Liandra. Por favor, saia daqui.

-Eu percebo o jeito que o senhor me olha.

-Eu não te olho de jeito nenhum. Saia daqui!

-Vamos...-Ela beija meu pescoço. Coloca a mão no meu peito e o acaricia. Estou apenas com a calça do pijama, e sem camisa. Ela enfia a mão dentro da minha calça e depois da minha cueca.

Seguro e aperto o braço dela.

-SAIA DAQUI AGORA! VOCÊ ESTÁ NA RUA!

-Se..se...senhor...

-SAIA AGORA!

-Por..fa...favor.

-AGORA LIANDRA!

Ela se levanta e sai do meu quarto. Troco de roupa. Coloco uma calça jeans e uma camiseta preta. Saio do quarto e vou para a porta.

-QUANDO EU VOLTAR NÃO QUERO TE VER AQUI. -Saio da casa e bato a porta com força.

*Jully*

Minha vontade e de matar essa vadia com facadas no peito. Mas quero fazê-la sofrer. A chuto mais.

A puxo pelos cabelos e a jogo em cima da mesa de centro na sala. Ela está chorando muito.

-Jully...por favor...pode ficar com ele...só...me deixa...

-Ah claro. Eu vou te deixar pra você contar pra polícia e eu ser presa?

-Eu não vou contar.

-VOCÊ ME ACHA IDIOTA? -Dou mais chutes em suas costas. Tenho tanto ódio dela! Desde pequena essa vagabunda rouba tudo de mim! Toda a atenção dos nossos pais. Ela não vai roubar o Jamie também! Eu vou pega-lo de volta.

*Jamie*

Estou a caminho da casa da Jill e vejo duas ambulâncias e um monte de gente parado na calçada. Paro e saio do carro. Vou até o local. Reconheço aquele carro. Vejo os paramédicos com um corpo coberto com um lençol branco e manchado com sangue.

Me aproximo e um policial me para.

-Não pode se aproximar.

-Eu conheço ela!

-Desculpe. -O empurro e corro até o corpo. Tiro o lençol. Meu Deus! Susu!

*Jill*

Não aguento mais a dor. Eu estou desmaiando.

-Como você é fraca. -Jully diz com desprezo. -Você ainda não vai morrer vadia! Ainda vai sofrer muito! -Ela me puxa pelos cabelos e me arrasta até o corredor e volta. Vai me arrastando pela casa inteira.

-Por favor...-Choro e imploro.

-Cala a boca! -Fecho os olhos. Eu não aguento mais. Escuto alguém bater na porta. -Merda. -Ela sussurra.

-Alguém me ajuda...-Não tenho forças para gritar. A pessoa já está se cansando de bater na porta. Não...Não vá embora! Chuto uma mesa que tem próxima a porta. Tem um vaso em cima dela, que cai no chão e faz barulho.

O Homem da Minha VidaOnde histórias criam vida. Descubra agora