Asen sentiu-se envolto em uma névoa de sonhos, uma sensação etérea que o transportava para além das fronteiras da realidade. Ele se viu mais uma vez emergindo da escuridão, mas desta vez não era no meio da noite, mas sim sob o brilho suave da luz do sol. Os raios dourados filtravam-se através das copas das árvores, criando padrões de sombras dançantes no chão da floresta.
Enquanto Asen se levantava do chão macio da floresta, ele percebia os detalhes vívidos ao seu redor. Os pássaros cantavam melodias alegres, e uma brisa suave balançava suavemente as folhas das árvores. O ar estava impregnado com o perfume fresco da vegetação, e Asen sentia-se revigorado pela energia renovada da natureza ao seu redor.
À medida que ele explorava os arredores, Asen notava uma serenidade tranquila permeando o ambiente. Não havia sinais de perigo iminente ou ameaças ocultas na floresta; apenas a beleza intocada da natureza em seu estado mais puro e primitivo. Ele se sentia em paz consigo mesmo e com o mundo ao seu redor, livre das preocupações e responsabilidades que o assombravam em sua vida cotidiana.
Enquanto caminhava entre as árvores altas e imponentes, Asen sentia uma sensação de liberdade e aventura pulsando em suas veias. Ele se permitia perder-se na vastidão da floresta, explorando cada trilha sinuosa e clareira ensolarada com um espírito de admiração e maravilha.
— Asen.
Asen piscou os olhos, lentamente emergindo do mundo onírico para a realidade do quarto. Sua mãe estava ao seu lado, com uma expressão de preocupação.
— Você está bem? — Ela perguntou com uma voz suave, enquanto colocava uma mão reconfortante em seu ombro. Apesar da preocupação evidente em seus olhos, sua voz era firme e direta, transmitindo uma sensação de frieza e secura.
Asen esfregou os olhos, tentando se livrar dos resquícios do sonho que ainda o envolviam.
— Estou bem, mãe. Só tive um sonho estranho. — Ele respondeu, sua voz ainda um pouco rouca pelo sono. — O que houve?
Sua mãe continuou com sua expressão preocupada, mas sua voz permaneceu firme e fria. — Nada. Acordei cedo e vi você se mexendo na cama, então pensei em verificar se estava tudo bem.
Asen assentiu, sentindo a tensão subjacente na interação com sua mãe. Ela sempre foi assim, demonstrando preocupação de uma maneira distante e reservada. Mesmo que suas palavras transmitissem cuidado, havia uma barreira emocional entre eles, uma lacuna que Asen muitas vezes lutava para superar.
Com um sorriso reconfortante, Asen se levantou da cama, pronto para enfrentar o dia que se estendia diante dele.
Mas ainda sim sentindo um peso nas costas, como se algo ruim estivesse perto de acontecer.
Asen pegou seu telefone e digitou rapidamente uma mensagem para Azrael e Kai, expressando sua determinação em descobrir o que estava acontecendo. Ele sugeriu que se encontrassem na casa de Mattheo, um lugar neutro onde poderiam discutir seus planos com mais privacidade e segurança.
A mensagem foi breve, mas transmitia a urgência e a seriedade da situação. Asen estava determinado a descobrir a verdade por trás dos eventos misteriosos que estavam ocorrendo, e sabia que precisava da ajuda de seus amigos para isso. Com um toque final, ele enviou a mensagem e aguardou ansiosamente as respostas de Azrael e Kai.
...
— Isso é loucura, cara! Todo mundo sabe que essa história de morte e Deus é algo que não existe. — Azrael expressou sua incredulidade diante das histórias que Asen estava compartilhando, mostrando um tom de deboche em suas palavras. Para ele, a ideia de morte e deus era absurda e totalmente fora da realidade. Enquanto isso, Mattheo permanecia em silêncio, absorvendo as informações e ponderando sobre a veracidade das histórias de Asen. Sua expressão era séria, refletindo a profundidade de seus pensamentos.
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A morte (1º Livro da Triologia Renascer)
RomanceAsen e seus amigos decidiram brincar com o desconhecido. No entanto, o jogo tomou um rumo inesperado quando a morte, como uma presença sutil nas sombras, se viu intrigada por Asen. Uma dança perigosa entre a mortalidade e a imortalidade começou a...