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Morana estava em seu castelo, um imponente edifício de pedra escura que se erguia majestosamente no coração do submundo. As paredes estavam adornadas com símbolos antigos e inscrições rúnicas, emanando uma aura de poder e mistério. No salão do trono, onde ela se encontrava, grandes tochas de fogo crepitavam nas paredes, lançando sombras dançantes sobre os arcos góticos que se estendiam até o teto abobadado.

Ao lado de Morana estava Safira, sua leal serva e guerreira das trevas. Safira era uma figura imponente, com armadura negra reluzente e uma expressão determinada. Seus olhos faiscavam com a intensidade de um predador, e suas habilidades de combate eram incomparáveis. Ela fora criada para proteger Morana a todo custo, pronta para sacrificar sua própria mortalidade em nome de sua rainha.

Enquanto Morana se sentava no trono, envolta em sua aura de poder, Safira permanecia ao seu lado, vigilante e pronta para agir em sua defesa a qualquer momento. Juntas, elas eram uma força a ser temida no submundo, prontas para enfrentar qualquer desafio que se atrevesse a desafiar o domínio de sua rainha.

Morana e Safira estavam imersas em uma discussão intensa sobre a identidade do traidor entre os mestres do submundo. Enquanto Morana expressava sua desconfiança em relação a vários deles, Safira estava determinada a descobrir a verdade.

— Deixe-me investigar, minha rainha — disse Safira, sua voz ecoando com a determinação de uma guerreira comprometida com sua missão. — Eu farei qualquer coisa para protegê-la e garantir a segurança de nosso reino.

Morana assentiu, reconhecendo a devoção de sua serva. Ela confiava plenamente em Safira para realizar essa tarefa crucial. Com um aceno de cabeça, ela consentiu:

— Descubra quem foi o traidor, e o traga a mim. — Morana falou e Safira deu um sorriso maléfico. Morana conhecendo a mulher a olhou sério. — Vivo.

Safira respirou fundo. — Posso ao menos machucar antes de o trazer? —

Morana observou Safira com seriedade, seus olhos refletindo a determinação e a força da guerreira das trevas. Ela sabia que Safira faria o que fosse necessário para cumprir sua missão, mas também entendia a natureza vingativa da serva.

— Machuque-os o suficiente para que possam falar, mas não os mate, Safira — ordenou Morana, sua voz carregada de autoridade. — Precisamos de informações para desvendar essa traição e proteger nosso reino.

Safira assentiu, aceitando as instruções de sua rainha com uma mistura de obediência e desejo de vingança.

— Entendido, minha rainha — respondeu ela, seu sorriso maléfico se alargando. — Eles vão se arrepender de terem traído você.

Morana fechou os olhos por um momento, lutando contra a sensação estranha que percorria seu corpo. Uma visão de Asen deitado em uma cama de hospital invadiu sua mente, fazendo-a sentir uma mistura de preocupação e frustração.

Ela abriu os olhos, sua expressão endurecida pela determinação.

— Algo aconteceu minha Rainha?

Morana olhou fixamente para suas mãos. — Quer ir ao mundo mortal comigo?

Safira assentiu, pronta para acompanhar Morana em sua missão ao mundo mortal.

...

No hospital, o grupo de amigos de Asen estavam todos sentados no chão próximo a porta do quarto dele. Os garotos estavam todos preocupados com Asen. Mattheo relatou o que havia acontecido no hospital psiquiátrico, enquanto o restante do grupo ouvia atentamente, absorvendo cada detalhe com preocupação crescente.

Os garotos se levantaram rapidamente quando uma enfermeira saiu do quarto de Asen, seus corações apertados pela ansiedade enquanto aguardavam notícias sobre o amigo.

A morte (1º Livro da Triologia Renascer)Onde histórias criam vida. Descubra agora