Capítulo 9 - UM react

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Samuel

Eu consigo ouvi-lo gemendo mesmo que não tenha som. Ele parecia está incomodando mas o toque do OITO parece ter o levado a loucura. Davi rebolando em seu colo, eu deveria ter rebolado mais nele, eu deveria ter amado mais e o fodido mais. Meus olhos queimam de raiva porém meu pau está duro.  Vê-lo gemer mesmo que com outros me dá tesão, não sei o porquê. Pelo menos um deles eu sei que gosta dele de verdade, já o outro é um completo desconhecido para o Lu. Quando isso foi gravado? Procuro na tela e na parte inferior do video vejo a data de hoje. Faz quase uma semana que eu comprei a passagem para ele ir embora. Aquele filho da puta o prendeu aqui? Eu vou mata-lo!

Abro a gaveta e pego minha pistola dourada, acho que será pouco, tenho que pegar o fuzil que está no porão. Minha respiração acelera, sinto meu sangue ferver. Será que ele fez alguma mal ao meu amado? Meu corpo treme de raiva. Assim que abro a porta do quarto vejo TRINTA.

— Eu sinto muito... — Ele começou a dizer chorando. Eu aponto a arma para a testa dele e ele apenas fecha os olhos aceitando.

— Cadê ele?

— Ele foi embora. Realmente foi!

— COM QUEM? — Eu grito com força e isso  chega a doer minha garganta — QUEM LEVOU O MEU NAMORADO?

— OITO levou ele... — Ele diz abrindo os olhos. Seu corpo tremendo de medo e nervosismos mais que o meu. — Miguel é alguém de confiança

— Miguel é o cara que comeu o meu namorado.

— Precisávamos fazer aqui. — Davi me olha tão assustado, eu devo está  descontrolado e vermelho.

Fico calado por um tempo o olhando e tiro a pistola da testa de Davi e começo a caminhar brutalmente até o porão. Ouço os passos de Davi atrás de mim — O que o TRÊS fez com o Lucas?

— OITO estava cuidando dele, pelo o que eu sei TRÊS criou três testes para o Lucas. O primeiro ele tinha que ve um homem sendo punido pela gangue. O segundo teste, eu consegui impedir algo pior. Era um quarto escuro e CINCO estava aterrorizando ele

Me viro incrédulo ouvindo aquelas atrocidades que fizeram com alguém tão inocente. Eu seguro o TRINTA pelos ombros com força.

— Como ele ficou após isso?

— TRÊS conseguiu acabar com o mental dele. Ele não quer saber de nenhum de nós.

— Vá para casa do DOIS — digo o soltando e abrindo o porão — Se esconde lá e peça para sair da gangue. Após isso va atrás do Lucas. Ja fudeu com ele mesmo.

— Samuel...

— VAI! — Eu grito com toda força fazendo Davi se estremecer e fechar seus olhos, talvez eu até goticulas de salivas tenham saido de minha boca.

Meu corpo está quente as mãos dão algumas tremidas, pulos os degraus e acho o fuzil preto e antigo.  A arma é fria e pesada, me lembro que essa foi a primeira arma que eu peguei, ainda sinto a dor no ombro do tranco que deu primeiro fez que eu atirei. Eu vou matar aquele que mexeu com o meu namorado.

Assim que eu saio de casa vejo vários carros chegando. Aponto meu fuzil para eles.

— Gostaria de abaixar isso? — Gritou DOIS saindo do carro — Sem mim você sempre vai fazer merda, né?

— Merda? — Digo abaixando o fuzil e indo até ele. Vejo outros caras saindo dos carros. — Tem ideia do que aconteceu?

— Tenho. Lucas estava na masmorra e todos nós recebemos o vídeo dele com TRINTA e o OITO. OITO inclusive me mandou uma mensagem dizendo que esta saindo da gangue. 

— Ele estava mexendo com a mente de um cara inocente. Ele mexeu no que é meu!

— Sabemos e estamos com você. Muitos estão na verdade de ambos os lados.  — Ele diz batendo na parte da frente carro e todos entram — Entra, vamos matar aquele filho da puta.


Nossos carros chegam cercando toda a prefeitura. As pessoas na rua correm pois sabem que nossos carros juntos não é bom sinal. Saímos dos carros. Em meio ao caminho DOIS me deu um colete que na hora da raiva havia esquecido.

— Precisamos de um plano

— Plano é o cacete!— Digo carregando a arma — Eu vou entrar metendo bala.

Caminho indo para frente da prefeitura. Vejo os demais entrando pela entrada de trás já que durante o dia nós não deveríamos andar por aqui, mas se ele fugir será pela frente.

— Fecha a prefeitura! — Grito assim que entro e todos correm assustado. A arma pesada estava no ponto para da um tiro na cara dele, estourar seu miolos. Ele deveria está feliz, eu deveria tortura-lo fisicamente ja que ele torturou o meu amado psicologicamente. Caminho até  a sala que liga a masmorra e a prefeitura. Vejo um cara ruivo correndo e aponto a arma para ele.

— Que isso primo! Sou eu Gaspar!

— O que drogou meu namorado, acha que eu esqueci?

— Que isso, o bolo foi brincadeira. Ele tinha que ser iniciado na família — Ele diz se ajoelhando já implorando pela vida — Calma!

— Você não serve para nada. É só um drogado de merda.

— Não! Não! Eu tenho valor, juro! Eu te ajudo. Quer o TRÊS? Ele tá na sala de câmeras e já tá vendo a gente. Quer o Lucas? Eu vou atrás dele. Eu trago ele de volta em 3 dias.

— Cala a boca! — Grito colocando o dedo no gatilho — Vá atrás do Lucas e descubra se ele tá bem. Se acontecer mais alguma coisa com ele, eu mato você.

Ele apenas concorda com a cabeça e eu continuo a andar pelos corredores. Começo a ouvir tiros do outro lado. Ha uma correria de homens e mulheres nu, a famosa orgia era hoje? Foco em achar a sala de câmeras sei que a porta é blindada e é ótima para se proteger. Tem suplementos e total segurança para pelo menos uma semana.
Chego a sala das câmeras. Aponto a arma para a câmera que fica bem na porta filmando. Seguro firme o fuzil mirando nela, imagino aquele desgraçado e atiro. O barulho do tiro é alto e eco pelo corredor. Meu braço todo tremeu com o impacto do tiro. Fazia tempo que não atirava assim. Logo a porta se abre. Vejo TRÊS na cadeira amarrado e amordaçado com CINCO lá dentro. TRÊS estava todo cortado de faca e gemia alto de dor. CINCO estava brincando com o próprio irmão. Nos olhamos nos olhos. 

— Estou fazendo pelo nosso Lucas — Disse CINCO girando a faca pelos seus dedos, brincando como um louco.

— Ele não é nosso, seu maníaco — Cuspo as palavras, a mascara dele esta com respingos do sangue do irmão.

— Eu não gostei de vê que meu irmão TRÊS fez com o Lucas. Fazer ele transar com outros caras... que maldade. Ele sabia que eu queria isso. — Ele diz passando a faca no peitoral do TRÊS abrindo mais um corte. Ele estava já todo cortado e o sangue escorrendo. Era fundo o suficiente para sangrar mas não tão fundo para mata-lo ainda. — TRÊS se excedeu no poder, vamos tirar dele agora. — Ele paga a faca e passa no cabelo deixando um caminho de rato nem na frente do cabelo — Ele nunca foi um bom irmão mesmo, sempre zombou de mim desde pequeno. Depois que eu CINCO surgiu ele ficou pior ainda, bom... Já chega né?

— Não achei que fosse tão fácil te matar.

— Nem eu achei, mas ele me subestimou e quando viu ja estava na cadeira rasgadinho.

— Bom, vou mata-los com um tiro só.

Ele pega a faca e coloca no pescoço de TRÊS que se contorce e apenas geme de dor, seus olhos parecem zonzos e ele não diz nenhuma palavra apenas grita. Eles ficam bem juntos como se fosse tirar uma foto. Eu ajeito o fuzil mirando neles. Seguro abaixo do cano, arma apoiada entre o ombro e o braço. Que satisfação. O som das balas saem como musica para os meus ouvidos seus corpos dançam a cada bala atingida. 

— Vejo vocês no inferno.


Gangue dos mascarados (Romance gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora