Capitulo 12 - A volta

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— O DOIS ja cuidou de tudo em relação a sua casa. O cara da justiça que estava fiscalizando para vê se você estava mesmo morando lá, ja tivemos uma conversinha com ele. A casa é sua, amor. — Disse Samuel assim que entramos no carro. Eu entro com a Jasmine no colo, olho Miguel saindo com o carro dele na nossa frente. Minhas pernas ainda estão fraca da noite anterior. Samuel esta mais radiante que o sol e acho que eu também.

— Fico feliz por isso, mas sabe que é outra coisa que me incomoda. — Respiro fundo ajeitando o cinto e alisando a gatinha, ela esta quieta ja se acostumou a andar de carro.

— DOIS me pediu uns dias para conversarmos sobre a reformulação da gangue para que fique mais adequada aos seus critérios e ainda sim nos de dinheiro. — Ele diz dando partida no carro então ele me olha e respira fundo e logo o carro para. Eu olho assustado para ele. — Sei que vai me odiar por isso e eu estou tentando enrolar o máximo que posso. Sabe que eu faria qualquer coisa por você, não sabe?

Meus olhos se encontram com os dele sei que é a verdade e acho que também faria o mesmo, não que eu saiba fazer muitas coisas. Ele engole a seco há uma tensão enorme no carro, os olhos dele tremem.

— Eu... Eu... — Ele diz procurando as palavras e eu acho que sei o que ele vai dizer. Ele é de uma gangue afinal, como se tira alguém do poder fora da um golpe? 

— Eu nunca mais verei o TRÊS, certo? Mesmo que eu quisesse 

Ele concorda com a cabeça os olhos dele caem — Nem o CINCO.

— Foi você? — Eu deixo escapar e ele fecha os olhos e  contorce a boca como fazemos quando somos pegos fazendo alguma coisa errada — Os dois?

— Sim...

— Espero que essa seja a ultima vez que você fez uma coisa dessas — Digo com firmeza.

— Prometo que jamais farei isso de novo. 

Jasmine mia em meu colo, ela lança a batinha querendo pegar o Samuel. Ele leva seu braço até ela e ela o agarra. Eu olho para ele e ele para mim

— Ainda somos namorados, só pra deixar claro — Digo em um tom baixo. Ele suspira aliviado e sorrir. Meu namorado  matou nossos inimigos, eu não quero julga-lo eu não sei como está a mente dele agora.

— Obrigado, amor.

— Se quiser conversar sobre o que esta sentindo após isso...

— Vamos deixar passar um tempo, ok? — Ele diz passando a mão em meus cabelos — Fica tranquilo comigo.

Eu apenas concordo com a cabeça e partirmos de volta. Me sinto mais aliviado em voltar, as coisas parecem que vão se acertar eu espero. Ele parece tão feliz e eu quero faze-lo mais feliz a cada dia.


******


Após o chegamos e almoçarmos ouço alguém bater a porta. Samuel estava tomando banho e eu calço os chinelos e vou até o portão.

— Quem é? — Pergunto mexendo nas chaves e espero responder para abrir

— É o Jongwoo, vim trazer a papelada da casa. — Responde o homem a voz me é família, abro a porta e vejo um grande homem de terno branco com os papéis na mão e óculos, ele era bem bonito. Chego a ficar sem jeito de recebê-lo no estado que eu estava.

— Boa tarde, Lucas espero não está atrapalhando. — Ele diz gentilmente e me mostrando os papéis e a caneta. Eu pego e começo a lê. O asiático me espera pacientemente.

Gangue dos mascarados (Romance gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora