Capitulo 2 - Reflexo do espelho

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Abro os olhos e estou em um quarto,  simples e espaçoso. Ha replicas de quadros como de van Gogh e alguns autorais eu suponho. Ao meu lado vejo uma máscara. É a máscara do Samuel há o numero UM nela. Me levanto rapidamente da cama. Está um sol lá fora e o céu limpo. Foi uma aventura, porém acabou. Não posso continuar com isso. Logo ele acha outro para brincar, não posso ficar com alguém que me investiga dessa e que tenha traumas de infância de mais, fora o fato dele ser lider de uma quadrinha de bandidos. Ele precisa se tratar e mudar. Vou voltar a minha rotina e em breve para mim casa na cidade e tudo isso foi apenas uma aventura adolescente tardia. Pego minhas roupas rapidamente as vestindo. Olho um espelho que tem na mesa e o reflexo do espelho me mostra o quão descabelado eu estou e quão radiante pareço. Vou até a porta do quarto e saio. Desço correndo as escadas . Vejo Davi com um lápis na boca e um livro sobre medicina.

— Me tira daqui!

Ele abre a boca deixando o lápis cair.

— Não! O Samuel só foi comprar pão pra gente tomar café.

— Eu não posso ficar com ele. Davi é melhor cada um ficar no seu canto, uma vida com ele é perigosa demais. Você sabe.

Eu olho nos olhos castanhos dele, ele está tão triste mas concorda com a cabeça e puxa a chave do bolso. Andamos para o carro. Já dentro do carro antes de da a partida ele tenta uma ultima vez me fazer mudar de ideia.

— Ele vai ficar arrasado

— Apenas dirija, por favor...  

Ao chegar em casa corro para o banheiro e tomo um banho longo como se eu quisesse tirar o cheiro e o toque dele, mas era impossível pois ele não estavam só em meu corpo. Eu choro, eu não quero gostar dele. Não quero ficar com alguém assim é errado. O príncipe encantado que eu sempre quis é um líder de gangue? Não!

15h da tarde descido sair de casa da uma volta tentar esquecer tudo que rolou. Tomei banho pensando nele, almocei pensando nele e preciso de um livro que seja bom o suficiente para eu sair dessa realidade. Caminhando pelas ruas atras de minha casa, vejo uma livraria pequena e parecia interessante. Precisava fazer um cadastro rápido, o que foi tranquilo e por fim entrei e fiquem entre os corredores dos livros. Procuro algo que não tenha romance, muito menos gangue, mafia ou qualquer coisa desse tipo.

— Parece perdido, quer ajuda?

Diz uma voz baixa e bem suave me viro olhando para o lado e vendo um loiro de cabelos ondulados maiores que os meus, uma bela boca e um lindo sorriso. Ele é alguns centímetros maior que eu, está usando regata preta, tem algumas tatuagens e parece ser um magro definido pelo os desenhos bem definidos em seus braços.

— Eu tô perdido na vida mesmo — Disse em baixo tom, forçando uma piada — preciso me distrair.

— Olha você pode pegar alguma história infantil ou apelar para livros que foram para o cinema como Harry Potter, Jogos vorazes. Acho que Divergente pode ser uma boa para você.

Dou um pequeno riso olhando ao redor, estamos em meio a ala de livros de política e religião.

— Já li essas sagas e é talvez Divergente seja o mais parecido comigo agora. Minha mente anda bem "divergente".

Ele me olha com doçura. Seus olhos deslizam sutilmente para olhar por todo o meu corpo e depois ele estende a mão para mim.

—Eu sou o Victor. Casa Corvinal, distrito 3 e erudição.

Solto um riso mais alto o qual tenho que conter colocando a mão na a boca.  Ele fica um pouco sem graça e quando recolhe a mão eu estendo a minha rapidamente e pegando a dele. Temos um cara nerd aqui.

Gangue dos mascarados (Romance gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora