Capítulo 11 - Vinho

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— Tem certeza que é pra colocar tudo, Lucas? Acho que vai ser demais. 

— Você ja fez isso antes?

— Não, mas é muito.

— Não é, vai da certinho cada um dos pães de queijo nessa forma ai.

Ele então me obedece e distribuí os pães de queijo na assadeira enquanto eu ligo o forno. Jasmine esta no sofa vendo TV, ela esta tão fortinha depois dessa primeira semana de cuidados. Ela ama nossa companhia e adora vê bob esponja na Tv. Acabou que o Miguel mesmo sendo rico esta morando aqui em casa, ele tem pago todas as despesas e tem sido um bom amigo. As vezes rola uns olhares estranhos, mas a noite quando eu choro ele sempre esta aqui para me abraçar, assim como a Jasmine.

Ouço batidas na porta. Jasmine mia correndo para ela. Eu olho para Miguel ele vai de avental e cueca até a porta, eu fico de longe vendo o que poderia ser. É um rapaz com um boque de flores da floricultura aqui do bairro. Miguel a recebe e ve o cartão

— É pra você Lucas..

Caminho ate ele e pego o belo buque. Era um buque de rosa bem vivas embaladas por um papel preto algo bem sofisticado e chique. Eu automaticamente sorrio vendo ele. O cheiro invade toda a casa e eu leio o cartão

"Lucaaaaaaaaaas! Fiquei com medo de você não querer me ve pessoalmente então mandei essas rosas. Muita coisa aconteceu nessa ultima semana e queria te ve. Estou passando a noite na sua cidade e gostaria de marcar um jantar com você, caso queira.  O restaurante é o Le Florence, parece que é o melhor da sua cidade. Caso queira ir, estarei la as 21h e a reserva ficara em seu nome. Estou com muitas saudades, até mais. De seu amigo, :30"

— É o Davi, ele me chamou para um jantar em um restaurante bem caro. É o mais caro da região

— Eita! Você vai né? — Ele diz pegando a Jasmine no colo — Vai papai! — Ele falou com uma voz fina querendo que eu acredite que aquela voz fosse da minha gatinha.

— Vou, é o Davi né... — Queria que fosse o Samuel — Eu só não tenho o que vestir.

— Qual é — Ele ainda fala com a voz fina então ele da uma tossida e volta a falar normal — Eu tenho um terno pretinho básico lindo. 

— Não acho que de em mim

— Eu faço cabe, sou bom com as mãos lembra?

— Miguel...

— Eu sei costurar, calma! — Ele então da uma gargalhada e eu nego com a cabeça, mas é ele é otimo com as mãos.

*******

Eu estou nervoso, é difícil de respirar talvez porque o terno de Miguel esteja bem justo no meu corpo, se eu respirar fundo explodo ele todo e isso parece ser bem caro. 

— Me liga que eu venho te buscar, ok? — Diz Miguel antes que eu saia do carro.

— Tudo bem, obrigado. Cuida bem da Jasmine.

— Pode deixar, divirta-se. Aposto que vai comer gostoso a noite toda.

Eu tiro meu cinto e olho serio para ele.

— O que? Você já comeu ele e agora ele quer um jantar com você? 

— Você também ja me comeu e esta morando comigo.

— É diferente — Ele diz apontando o dedo para mim e eu bato nele para que ele tire o dedo apontado para mim

— Por que?

— Você não quer me da de novo.

— Eu te odeio, serio. — Digo rindo abrindo a porta do carro. — Talvez se seu pau fosse maior...

Gangue dos mascarados (Romance gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora