➤ segunda memória...

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Obi-Wan vai jantar com Elora e sua família.





「★」




Obi-Wan estava desabafando sobre seu dia e algumas de suas frustrações no caminho para a casa de Elora. Como o fato de Qui-Gon ainda não ter ensinado para ele uma forma de combate mais avançada com o sabre de luz do que a forma Shii-Cho. Enquanto ele via os outros padawans aprendendo e aperfeiçoando suas próprias formas de combate favoritas, ele estava um pouco aborrecido por ainda permanecer no básico.

- Eu não entendo, as vezes eu acho que ele não acredita em mim, no meu potencial ou nas minhas habilidades. - Ele olha para o chão enquanto caminha com uma expressão de desapontamento.

- Talvez ele só esteja te preparando para algo maior ou você só precisa ser mais paciente. Ele deve ter os próprios motivos pra isso. - Elora tenta aliviar o estresse dele.

- Se tivesse mesmo um bom motivo ele teria me dito a muito tempo. - Ele balança a cabeça em negação.

- Pode parecer loucura o que eu quero perguntar, mas você realmente gosta de ser um Jedi? - Ela pergunta curiosamente por conta das reclamações que ele fazia a respeito de Qui-Gon, sobre alguns padwans e os momentos de dificuldade em missões.

- Não é isso. Ser um Jedi é tudo que eu conheço, desde que eu tinha idade suficiente para lembrar... só que é mais do que apenas uma vida, é uma parte importante de mim. Não é porque às vezes é estressante, que isso signifique que eu odeio.

- Entendi.


Ele podia se sentir assim até o dia que perdesse a paciência e questionasse seu mestre. Mas o que ele não sabia era que Qui-Gon só queria que ele estivesse bem fundamentado em sua técnica de defesa. Que ele entendesse as cadências básicas ao ponto de se tornarem instintivas, para que ele fosse quase intocável. Colocar em mente que a técnica mais básica é a técnica mais importante e a base de todo o conhecimento que estava por vir. Obi-Wan iria descobrir isso mais tarde.

No momento ele estava preocupado em causar uma boa impressão para o jantar. Ele já conhece os pais dela, mas essa era uma ocasião diferente do que apenas cumprimentar e ir embora. Quando ficaram sabendo da amizade entre ela e Obi-Wan, sugeriram que Elora o convidasse se ele quisesse.

Estavam chegando perto da casa, dois andares, arquitetura simples, sofisticada e localizada em uma área tranquila. Havia uma oficina ao lado que pertencia ao pai dela onde ele costumava trocar ou vender peças em bom estado e consertar droides astromecânicos, além de fazer pequenos reparos em naves de pequeno porte.

Elora abriu a porta e a primeira pessoa que veio recebê-los era a mãe dela, Nyla.

- Que bom Elora... você se lembrou que tem uma casa. - disse Nyla em tom sarcástico como se estivesse repreendendo sua filha pelo horário que ela chegou. Elora revirou os olhos e sorriu. Depois Nyla guiava os dois para a mesa.

- Olá Obi-Wan, é bom ver você. Está tudo bem?

- Sim e obrigado pelo convite. - Obi-Wan responde balançando a cabeça e sorrindo gentilmente.

- Está com fome?

- Só um pouco. - Ele ri.

- Então fique à vontade para se servir. - Ela diz antes de voltar a atenção para a filha. - Ah Elora, sua tia também veio hoje. - Nyla deu duas batidinhas de leve no ombro de Elora e foi tomar seu lugar na mesa.

RUÍNAS DO PASSADO ▪︎ Obi-Wan KenobiOnde histórias criam vida. Descubra agora