Os dias que se seguiram após o encontro com Hannah foram preenchidos por uma mistura de pensamentos confusos para Kol. Ele se viu revivendo cada momento compartilhado com ela, cada palavra trocada e cada olhar cheio de significado. No entanto, uma sensação de incerteza pairava sobre ele, como se estivesse prestes a mergulhar em águas desconhecidas.
Kol estava em sua sala, bebendo, quando sentiu uma presença familiar se aproximando. Ele virou-se lentamente, vendo Hannah parada à sua frente, seu olhar carregado de preocupação e determinação.
Kol: Hannah. - murmurou, surpreso pela aparição dela.
Hannah: Você é um idiota. - Ela respondeu, se aproximando dele.
Kol: Oi? - Ele perguntou, confuso.
Hannah: Você é um idiota. Simplesmente aparece no meu quarto, diz todas aquelas coisas e de repente some por dias.
Kol: Você se lembra? Como?
Hannah: Claro que me lembro. Como eu não saberia?
Kol: Damon e Stefan devem estar dando verbena para você.
Hannah: Isso não importa. - Disse, se aproximando ainda mais dele. - Você é um idiota por fazer o que fez e agora deixa tudo mais difícil.
Kol: Eu sou um idiota? Você que é uma pirralha.
Hannah: E você é um velho. -
Kol: Melhor ser velho do que uma pirralha. - retrucou, com um leve sorriso brincando em seus lábios enquanto finalmente se permitia mergulhar no turbilhão de emoções que o envolvia na presença dela.
Eles permaneceram ali, tão próximos que podiam sentir a respiração um do outro, cada palavra não dita ecoando entre eles como um chamado silencioso para algo mais profundo. E, no meio daquele confronto de palavras e emoções, Kol soube que não podia mais fugir da verdade que se escondia em seu coração: Hannah havia se tornado mais do que uma simples distração em sua vida, ela era a peça que faltava em seu quebra-cabeça emocional, a única capaz de desvendar os segredos mais profundos de sua alma.
Hannah: Odeio você. - Disse, desviando o olhar entre os olhos e a boca de Kol.
Kol: O sentimento é recíproco. - Kol murmurou, sua voz carregada de uma mistura de desafio e desejo, enquanto seu olhar se fixava intensamente nos dela.
Um silêncio tenso pairou entre eles, carregado de uma eletricidade palpável que parecia envolvê-los como uma tempestade prestes a desabar.
Hannah sentiu-se perdida em um turbilhão de emoções conflitantes. O ódio que ela expressava não era mais do que uma máscara frágil que tentava esconder a intensidade avassaladora de seus sentimentos por Kol. Ela sabia que não podia negar a atração que sentia por ele, mesmo que isso significasse admitir uma vulnerabilidade que a assustava.
Kol, por sua vez, lutava contra seus próprios demônios internos. Ele ansiava por se render ao desejo avassalador que sentia por Hannah, mas uma voz interior sussurrava advertências de perigo e incerteza.
Em meio à tensão palpável que envolvia o ambiente, Hannah tomou uma decisão impulsiva. Sem pensar nas consequências, ela se aproximou ainda mais de Kol, seus lábios a meros centímetros dos dele.
Kol sentiu o coração acelerar dentro do peito enquanto a proximidade de Hannah o envolvia em uma névoa intoxicante de desejo e incerteza.
E então, em um momento de pura entrega e impulsividade, os lábios de Hannah encontraram os de Kol em um beijo arrebatador, queimando com uma paixão avassaladora que ameaçava consumi-los por completo.
O beijo era uma dança tumultuosa de emoções, um encontro de almas desesperadas por conexão e redenção. Eles se entregaram ao momento com uma intensidade avassaladora, perdendo-se nas profundezas inexploradas de seus desejos mais secretos e proibidos.
Quando finalmente se afastaram, ambos estavam ofegantes e atordoados pela intensidade do que acabara de acontecer.
Hannah olhou nos olhos de Kol, seu coração batendo descontroladamente dentro do peito. Ela sabia que não podia mais negar a verdade que ardia dentro de si: Kol havia se tornado muito mais do que uma simples distração em sua vida, ele era a peça que faltava em seu quebra-cabeça emocional, a única capaz de desvendar os segredos mais profundos de sua alma.
Kol, por sua vez, olhou para Hannah com uma mistura de admiração e vulnerabilidade, reconhecendo a profundidade de seus próprios sentimentos por ela. Ele sabia que haviam desencadeado uma tempestade avassaladora que ameaçava consumi-los por completo, mas no fundo de sua alma, ele ansiava por se perder nos braços dela e nunca mais encontrar o caminho de volta.
Hannah desviou o olhar por um momento, sentindo seu coração bater mais rápido diante da intensidade do momento.
Hannah: Eu... Eu preciso ir. - disse, sua voz um sussurro carregado de emoção.
Kol assentiu, seu olhar seguindo cada movimento dela enquanto ela se afastava lentamente.
Kol: Hannah... - chamou, sua voz carregada de uma mistura de sentimentos.
Mas Hannah já estava indo embora, deixando Kol sozinho com seus pensamentos tumultuados e o desejo ardente de segui-la.
Enquanto isso, Hannah caminhava pelas ruas escuras da cidade, seu coração ainda palpitando com a intensidade do encontro com Kol. Ela se perguntava o que o futuro reservava para eles, se eles poderiam superar as diferenças e as adversidades que os separavam.
Porém, uma coisa era certa: o encontro com Kol havia despertado algo dentro dela, algo que ela não podia mais ignorar. E, mesmo que o caminho à frente fosse incerto, ela estava determinada a enfrentá-lo de frente, sabendo que, acontecesse o que acontecesse, ela não estaria sozinha.
E assim, enquanto a noite avançava e as estrelas brilhavam no céu, Hannah seguiu em frente, pronta para enfrentar o que quer que o destino reservasse para ela e Kol.
↝ o primeiro beijo da Hannah e do kol
↝𝖛𝖔𝖙𝖊𝖒
↝𝖈𝖔𝖒𝖊𝖓𝖙𝖊𝖒 𝖔 𝖖𝖚𝖊 𝖆𝖈𝖍𝖆𝖗𝖆𝖒
↝𝕯𝖊𝖘𝖈𝖚𝖑𝖕𝖊𝖒 𝖖𝖚𝖆𝖑𝖖𝖚𝖊𝖗 𝖊𝖗𝖗𝖔 𝖔𝖗𝖙𝖔𝖌𝖗𝖆́𝖋𝖎𝖈𝖔
↝𝖘𝖊 𝖈𝖚𝖎𝖉𝖊𝖒 𝖊 𝖇𝖊𝖇𝖆𝖒 𝖆́𝖌𝖚𝖆
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𝑨𝒏𝒐𝒕𝒉𝒆𝒓 𝒍𝒐𝒗𝒆 ─ 𝓚.𝓜
VampirosNa cidade de Mystic Falls, a história de dois irmãos amaldiçoados para sempre como vampiros se desenrolou séculos atrás. Damon e Stefan Salvatore vagaram pelo mundo, seus caminhos entrelaçados com escuridão e derramamento de sangue. No entanto, em m...