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A CAÇADA COMEÇOU, PEGUEM SUAS PIPOCAS!

{ Autora }

Brandão olhava o relógio de parede com certa ansiedade e impaciência. Algum tempo depois, viu a maçaneta da porta de seu apartamento ser girada e seu pai passou por lá.

— Oi, filho. Notícias boas? A agente já morreu e você está com o chip? –O velho perguntou largando seu casaco em cima do sofá de Brandão.

— Mandei cinco capangas seguir a agente A.B eles descobriram que ela está em Moscou, agora pouco recebi uma ligação de um deles, ela já está a caminho do aeroporto de volta a Santiago.

—Como conseguiu?

— Foi fácil, eu mandei eles ficarem de plantão na frente do condomínio aonde Verônica ainda mora e pedi para eles matarem a Anita na primeira oportunidade, me passaram que a Anita comprou uma viagem para Moscou. Ordenei que dessem um tempo antes de mata-la e seguissem ela. Eles pegaram o mesmo vôo, no mesmo avião que ela para saber exatamente onde ela está. Deduzo que ela já está com o chip, eles vão pegá-lo e matar ela.— Brandão explicou e seu pai sorriu triunfante.

—Sabia que você não ia falhar, filho!–o velho falou, colocando uma mão no ombro de Brandão que sorriu.

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{ Anita POV } { 11:36 pm}

Saio do táxi na porta do aeroporto, não tinha movimento ali. Fui abordada por três homens que me seguraram e me arrastaram para um beco sem saída, lá havia mais dois homens, eles me jogaram no chão, um me deu um soco no rosto e me chutou no abdômen. Minha vista ainda estava embaçada mas pude ver quando me apontaram uma arma.

— Essa era a agente que o nosso chefe tanto temia? Ela não é de nada!–Zombou o cara que estava apontando a arma para mim.— Isso vai ser mais fácil do que tomar pirulito da mão de criança. Cadê o chip, sua cadela?

—Abaixa essa arma, vamos conversar.–Peço, me sentando naquela rua suja. Aproveitei para limpar minha jaqueta.

— A gente não tá para brincadeira, garota.–O outro homem se aproximou, ficando da minha altura.—É a última vez que eu vou perguntar. Cadê o chip?

—Não sei do que você está falando. Acho que fui confundida.–Menti, recebi mais um tapa no rosto. Essa porra dói!

— Matem ela. Isso aqui é perca de tempo.–Ele falou se levantando. Rapidamente tirei minha arma da cintura e atirei certo na cabeça dele, usei seu corpo como escudo que recebeu alguns tiros de seus companheiros, me levantei com aquele cara o jogando em cima dos outros e rolei para trás de uma lata de lixo. Disparei, acertando mais dois caras e os outros conseguiram fugir.

— Merda!–Murmurei me levantando com uma mão em meu abdômen. E a arma em outra, caminhei pelo meio dos três corpos vendo um vivo.— Quem mandou vocês?

—Não interessa. Eu já estou morto mesmo.–Ele respondeu fazendo esforço.

—Se me falar quem te mandou, eu te levo a um hospital e quem sabe você escapa.

— Você não vai fazer isso.– ele diz rindo com escárnio.

—talvez eu faça.

— Não confio em você.– Ele falou e começou a se contorcer, em alguns minutos ele já estava morto.

—É melhor não confiar mesmo.

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{ Verônica Pov }

Hoje o dia começou estranho, eu tô com pressentimento ruim. Terminei de me arrumar e peguei meu celular de cima da minha cama, descendo a escada da minha casa. Janete estava deitada em meu sofá mexendo em seu celular.

Agente FBI | veronitaOnde histórias criam vida. Descubra agora