AMÁLIA DAVIS
Minha respiração descansa e minhas pernas choram, sentindo falta do calor de Paolo entre elas. Uma pequena ardência se faz presente em minha intimidade, lembrando-me da loucura que acabei de fazer.
— Obrigada. Isso foi incrível. — Subo o lençol aos meus seios, sendo vencida pela vergonha que, do nada, decidiu tomar conta de mim.
— Agora me ocorreu que... Eu te machuquei? — Paolo vira o corpo em minha direção. Seu rosto demonstra uma preocupação repentina.
Ele está querendo me matar de tanta fofura?
— Não. Claro que não. — Sorrio, sentindo-me diferente. Sinto-me realmente mulher agora.
Ele suspira, aliviado, e um sorriso se forma em seus lábios. Seus olhos azuis estão mais brilhantes que o normal.
— Eu só queria ter certeza de que você estava bem. Não quero que se arrependa. — Pega em minha mão e a beija.
Meus olhos escorrem pelo seu peito nu e um frio em minha barriga me atinge. Estou desejando, ardentemente, voltar no tempo para aproveitar melhor o que fizemos.
— Foi melhor do que imaginei — confesso.
— Então, você andou imaginando estar em uma cama comigo?
— Claro. Você me beija e quer que eu esqueça? — Viro-me e apoio o meu rosto na mão, com o cotovelo na cama.
— Você é um anjo, sabia?
— Eu? Anjo?
— Meu anjo sapeca dos cabelos loiros, que adora que eu toque em seus seios. — Levanta-se e beija os meus lábios, passando a mão em meus cabelos.
— Eu não sabia que você era um homem que acreditava em anjos. — Sorrio.
— Após te conhecer, me tornei. — Volta a me beijar.
Eu, movida por suas palavras, avanço o meu corpo sobre o dele, fazendo-o ficar por baixo de mim, e retribuo o beijo com a paixão que todas as minhas células desejam.
— Me diga mais, Paolo — murmuro em seus lábios, esfregando o meu corpo em cima do seu e vibrando por mais.
— Meu anjo sapeca — ele afirma, escorregando a mão para a minha bunda e a apertando.
Levanto-me e o encaro, mordendo os lábios.
— Até quando vai pensar assim? — Sinto o seu membro cutucar as minhas pernas.
— Temo que pelo resto da minha vida. Nunca me cansarei. — Leva a mão ao seu pau e o posiciona na minha entrada. — Ainda mais se você se sentar assim em mim.
O calor que a ponta do seu pênis ereto causa na minha abertura é uma sensação alucinante, que me faz ficar trêmula e me obriga a soltar um gemido enquanto deslizo sobre ele. Outros gemidos escapam conforme repito os movimentos. A minha vontade é de gritar o seu nome e rebolar como se não houvesse um amanhã, mas me limito a beijar seu queixo másculo e quadrado, com sua barba rala arranhando o meu rosto deliciosamente.
— Gostosa! — ele exclama e me lança um tapa na bunda. Pressiona a minha coxa logo em seguida.
***
Abro os olhos ao ouvir a voz de Henry chamando por mim, assustado.
— Ele acordou. — Paolo fica de pé, com pressa.
— Vista-se — peço, lembrando-lhe de que ele está sem roupas, enquanto eu mesma caminho até o meu vestido.
Está quase amanhecendo. Nós nos perdemos no horário. Também, pudera... Ficamos extremamente cansados depois do que fizemos incontáveis vezes.
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Um Filho Para O CEO Adormecido
RomanceAmália foi surpreendida por uma situação delicada em que se viu sem escolha senão ceder às chantagens de seus credores e carregar em seu ventre o filho de Paolo Raccini, que está em coma há três anos. Os pais de Paolo estavam preocupados com a possi...