43 - Notícia

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AMÁLIA DAVIS

Minha respiração descansa e minhas pernas choram, sentindo falta do calor de Paolo entre elas. Uma pequena ardência se faz presente em minha intimidade, lembrando-me da loucura que acabei de fazer.

— Obrigada. Isso foi incrível. — Subo o lençol aos meus seios, sendo vencida pela vergonha que, do nada, decidiu tomar conta de mim.

— Agora me ocorreu que... Eu te machuquei? — Paolo vira o corpo em minha direção. Seu rosto demonstra uma preocupação repentina.

Ele está querendo me matar de tanta fofura?

— Não. Claro que não. — Sorrio, sentindo-me diferente. Sinto-me realmente mulher agora.

Ele suspira, aliviado, e um sorriso se forma em seus lábios. Seus olhos azuis estão mais brilhantes que o normal.

— Eu só queria ter certeza de que você estava bem. Não quero que se arrependa. — Pega em minha mão e a beija.

Meus olhos escorrem pelo seu peito nu e um frio em minha barriga me atinge. Estou desejando, ardentemente, voltar no tempo para aproveitar melhor o que fizemos.

— Foi melhor do que imaginei — confesso.

— Então, você andou imaginando estar em uma cama comigo?

— Claro. Você me beija e quer que eu esqueça? — Viro-me e apoio o meu rosto na mão, com o cotovelo na cama.

— Você é um anjo, sabia?

— Eu? Anjo?

— Meu anjo sapeca dos cabelos loiros, que adora que eu toque em seus seios. — Levanta-se e beija os meus lábios, passando a mão em meus cabelos.

— Eu não sabia que você era um homem que acreditava em anjos. — Sorrio.

— Após te conhecer, me tornei. — Volta a me beijar.

Eu, movida por suas palavras, avanço o meu corpo sobre o dele, fazendo-o ficar por baixo de mim, e retribuo o beijo com a paixão que todas as minhas células desejam.

— Me diga mais, Paolo — murmuro em seus lábios, esfregando o meu corpo em cima do seu e vibrando por mais.

— Meu anjo sapeca — ele afirma, escorregando a mão para a minha bunda e a apertando.

Levanto-me e o encaro, mordendo os lábios.

— Até quando vai pensar assim? — Sinto o seu membro cutucar as minhas pernas.

— Temo que pelo resto da minha vida. Nunca me cansarei. — Leva a mão ao seu pau e o posiciona na minha entrada. — Ainda mais se você se sentar assim em mim.

O calor que a ponta do seu pênis ereto causa na minha abertura é uma sensação alucinante, que me faz ficar trêmula e me obriga a soltar um gemido enquanto deslizo sobre ele. Outros gemidos escapam conforme repito os movimentos. A minha vontade é de gritar o seu nome e rebolar como se não houvesse um amanhã, mas me limito a beijar seu queixo másculo e quadrado, com sua barba rala arranhando o meu rosto deliciosamente.

— Gostosa! — ele exclama e me lança um tapa na bunda. Pressiona a minha coxa logo em seguida.

***

Abro os olhos ao ouvir a voz de Henry chamando por mim, assustado.

— Ele acordou. — Paolo fica de pé, com pressa.

— Vista-se — peço, lembrando-lhe de que ele está sem roupas, enquanto eu mesma caminho até o meu vestido.

Está quase amanhecendo. Nós nos perdemos no horário. Também, pudera... Ficamos extremamente cansados depois do que fizemos incontáveis vezes.

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