Alguém Para Chamar de Seu

JUNGKOOK

O sentimento mortificado que tive quando voltamos para a sala de estar havia diminuído muito, enquanto eu brincava com meus brinquedos. Finalmente estar de volta em fraldas foi um bálsamo para a minha alma que não tinha percebido que precisava. Eu estava tão preocupado há tanto tempo com o que Seokjin pensaria quando finalmente deixei que ele me visse nelas, que parecia quase anticlimático agora que isso acontecera.

A fralda sob minhas calças enrugou-se ruidosamente enquanto me movia, pegando brinquedos do balde ou movendo-os ao redor da mesa. Pensamentos adultos haviam sumido da minha mente quase tão logo me sentava de novo. Alguns minutos depois que eu estava jogando novamente, meu copo de canudinho apareceu na minha frente, cheio de suco de maçã, e um prato de frutas e legumes foi colocado do outro lado de mim.

As poucas vezes que olhei para cima de onde estava jogando, Seokjin estava sentado no sofá me assistindo brincar com um sorriso satisfeito no rosto. Eu pensei que teria sido chato ver-me brincar com brinquedos, mas ele não pareceu se importar. Se não tivesse afundado tão completamente no pequeno espaço tão rapidamente quanto eu, provavelmente teria notado que meu copo com canudinho já estava cheio assim que eu o terminava. Eu tinha conseguido esquecer a fralda embaixo de mim, e definitivamente não estava pensando sobre o quanto estava bebendo ou quanto tempo estava sentado lá.

Eu movi os blocos até a mesa de café e estava quase completamente coberto quando notei que minha bexiga estava cheia e, tão rapidamente, começou a esvaziar. Foi só quando já estava molhado que me lembrei que Seokjin nunca tinha me visto com uma fralda molhada. Levou anos para eu chegar ao ponto que poderia molhar uma fralda sem pensar muito, e nunca esperei que o hábito voltasse tão rápido quando alguém estava por perto.

Quando fiquei nervoso com o que Seokjin diria, uma vozinha na parte de trás da minha cabeça me disse que ele esperava e, de certa forma, encorajou quando descíamos as escadas. Não havia muito que pudesse fazer sobre isso de qualquer maneira, porque já estava molhado e meus brinquedos ainda chamavam meu nome.

Claro, com o material quente e úmido pressionando meu pau e minhas bolas, cada movimento me lembrava da fralda me abraçando. Em pouco tempo, estava mexendo desnecessariamente quando meu pau começou a engrossar.

A voz de Seokjin cortou meus pensamentos depois de alguns minutos. ‒ Kook, você precisa ir ao banheiro?

Isso foi fácil de responder. ‒ Não.

‒ Então pare de mexer.

‒ Desculpa. ‒ Eu me concentrei de volta em meus blocos novamente, empurrando os carros de madeira do outro lado da mesa.

Eu me perdi em meus brinquedos, mas devo ter continuado a mexer porque a voz exasperada de Seokjin atrás de mim me fez pular um pouco. ‒ Kook, você está se mexendo como se tivesse formigas na sua fralda.

O ciclo parecia sem fim. Seokjin me lembraria de parar, eu me concentraria nos meus brinquedos, e a próxima coisa que sabia, Seokjin, estaria me lembrando de ficar parado novamente.

Eu perdi a conta do número de vezes que ele me lembrou de parar de mover, mas quando não conseguia mais ficar parado, mesmo depois de ter sido dito para parar, Seokjin finalmente suspirou. ‒ Venha até aqui, pequenino. ‒ Ele estava exasperado comigo, mas eu estava muito excitado naquele momento para me importar em não ouvir.

Fui para o sofá e subi, então minhas pernas estavam sobre o colo e minha cabeça descansava em seu ombro. Pelo menos nessa posição, o material inchado foi empurrado contra a minha virilha, proporcionando estimulação constante, e não senti a necessidade de mexer tanto.

‒ Eu acho que meu filho precisa ir ao banheiro.

Eu balancei a cabeça. ‒ Não.

Sua mão serpenteou entre nós e veio descansar na frente da minha fralda, provavelmente esperando que ainda estivesse seca. Sua mão pressionando contra o meu já duro pau me fez ranger em seu toque. Uma risada rica encheu a sala. ‒ Bem, eu li essas coisas erradas.