JUNGKOOK

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‒ Foco, Jungkook. ‒ Como me dar outra conversa estimulante ajudaria a definir a minha mente em linha reta. Eu estava sentado em minha mesa com meu laptop aberto dez minutos antes de Seokjin chegar, mas estava empurrando Puff ao redor da minha mesa, mais do que trabalhando.

Eu tive que passar a próxima hora. Desde segunda-feira, eu estava obcecado com a interação com Seokjin. Enquanto o inchaço na minha cabeça diminuíra nos últimos dias, a contusão ainda estava lá e cada vez que meu dedo roçava, eu me lembrava de Seokjin me puxando em seus braços para me checar. Dele beijando minha cabeça com ternura. De Jimim aparecendo e me assustando tanto bati minha cabeça contra o queixo de Seokjin.

Excitação misturada com constrangimento agitou minhas entranhas quando pensei sobre a interação na segunda-feira e comecei a analisar demais o almoço que tive com Seokjin na sexta-feira anterior. Os sentimentos se transformariam em frustração, porque eu sabia que o trabalho de Seokjin vinha primeiro. Ele tinha sido claro sobre isso no primeiro dia em que o conheci e reiterou no almoço. Então por que ele teve que ir e ser tão doce na segunda-feira? Eu queria gritar com os pensamentos em conflito na minha cabeça.

Eu já estava à beira de um pequeno colapso quando Jimim apareceu.

‒ E você diz que eles não são brinquedos. ‒ A voz de Jimim me fez quase pular para fora da minha pele.

‒ Não se aproxime de mim assim! ‒ Agarrei.

Ele puxou uma pequena cadeira ao meu lado e sentou-se. ‒ Alguém é delicado..... ‒ Eu não sou delicado. Eu só não estava esperando por você aqui. Não tem um paciente ou algo assim? ‒ Perguntei, olhando para a porta na esperança de encontrar uma saída para a conversa atual.

Jimim sorriu. ‒ Não.

‒ Bem, eu tenho, então você precisa ir.

Jimim olhou para o meu rosto exausto e leu-me como um livro. ‒ Está caidinho pelo papai, não é? Você está aqui tentando fingir que está bem, mas está realmente enlouquecendo, porque quer que ele seja seu papai gostoso. Mas vai finge que não, enquanto passa mais tempo brincando com seus dragões do que trabalhando em relatórios ou sabe-se lá o que mais. ‒ Ele pegou um dragão e colocou ao meu lado.

‒ Chimmy, vá embora.

‒ Não. ‒ Jimim baixou a voz e fingiu ser o dragão em sua mão.

Eu ri da sua voz forçada e brincalhona e do jeito que balançou o dragão enquanto falava.

‒ Jimim, você vai fazer Jungkook atrasar o trabalho. Você precisa ir. ‒ Meu dragão balançou exatamente como o dele enquanto falava de volta.

Jimim jogou a cabeça atrás para rir, mas outra risada mais profunda veio da porta e nós dois pulamos para ver quem era. Claro que Seokjin estava lá, observando-nos em nossa discussão animada e inanimada. Foda-se.

Jimim colocou o dragão abaixo e piscou para mim quando passou por Seokjin. Mas ele permaneceu na porta por um momento, me observando enquanto eu me atrapalhava para colocar Puff de volta na minha mesa e tentar não morrer de vergonha novamente. Jesus, era como se Jimim tivesse um sexto sentido, para quando Seokjin estava no escritório e queria fazer todo o possível em ter certeza de que eu queria rastejar em um buraco e morrer pelo menos uma vez a cada consulta.Tropecei com minhas palavras enquanto lutei para controlar meu rubor. ‒ Uh, oi oi.

‒ Eu interrompi?

Eu balancei a cabeça. ‒ A única coisa que você interrompeu foi Jimim me incomodando. Pronto para começar? ‒ Esperançosamente, uma mudança de assunto me ajudaria a controlar meu horror. Eu ia matar o Jimim.

Alguém Para Chamar de SeuOnde histórias criam vida. Descubra agora