Freen
Após o anúncio do noivado, os convidados ficaram mais duas horas e depois começaram a ir embora, deixando apenas papai, Nam, Becky, Mon e eu. Então, era meu outro momento para conversar.
Aproximei-me de Mon, que estava sentada comendo biscoitos enquanto brincava com seus pezinhos.
Freen: Prestem atenção por favor, tenho uma coisa importante a anunciar.
Nam: Elas vão ter um bebê! Wuuuu! Viva o casal que se ama!
Kasem: Sim… mais netos!
Becky: O quê?
Mon: Não, não, não, Free. Eu disse zero bebês. Não há outro bebê, só eu, certo, Free?
Freen: Sim, não existem mais bebês. Agora só existe um bebezona que é a única capaz de fazer meu coração disparar com o simples fato de vê-la rir. Aquela que faz meu mundo girar só com um abraço. Aquela que cura minhas feridas com seu poder de unicórnio. Aquela que não me deixa dormir porque quer me dizer as coisas que ela acha que eu preciso. Porque você, ovelhinha gritante e dominante, é o significado do amor puro. Devo admitir que sou o ser mais fraco diante de você, até mais fraco do que com a mamãe. Mas é impossível não ser assim com seus encantos, Mon. Eu daria tudo para te ver feliz todos os dias e curar tudo que te deixa doente. Eu amo você mais do que você ama os outros. Unicórnios, eu te amo tanto que no final, você se tornou meu próprio poder de unicórnio. Então, na frente dos presentes, eu gostaria de perguntar: Mon Armstrong, gostaria de ser minha filha? - Ajoelhei-me com um pequeno anel feito sob medida, que tem a inicial dela e a minha unidas por um coração rosa. Seus olhos se encheram de lágrimas e, quando ela passou as mãos sobre os olhos, elas começaram a cair. Não conseguindo se conter, ela simplesmente enrolou seus braços em meu pescoço e deitou sua cabeça em meu ombro.
Freen: Ei! Não chore, ovelha. Você faz meu coração quebrar. Você não me respondeu. Quer que eu pergunte de novo? - Ela acenou com a cabeça. - Ok, mas você tem que me soltar para fazer isso. - Enxuguei os olhos e tomei minha posição novamente. - Pronto, Mon Armstrong, você gostaria de ser minha filha? - Ela assentiu novamente, deixando as lágrimas caírem e voltando para seu esconderijo em meu ombro. - Me deixe colocar o anel em você. - Ela me soltou e colocou a mão no meu rosto. - Assim é difícil. - Ela colocou o anel no dedo, e o braço voltou para o meu pescoço.
Mon não me soltou, nem para se despedir de papai ou Nam, nem quando Becky pediu. Entramos no carro e seu aperto afrouxou no meio do caminho, só porque ela adormeceu. Subi até o apartamento com ela nos braços, coloquei-a na cama e Becky se encarregou de trocar de roupa.
Becky: Pronto.
Freen: Perfeito, amor. Você tem que dar menos comida para ela; ela pesa muito.
Becky: Claro, amor. Ela está começando a pesar porque você não para de levar biscoitos para ela.
Freen: Você quer que aquela ovelha exploda meus tímpanos se eu vier sem esses biscoitos?
Becky: Como você exagera.
Freen: Você diz isso porque ela não grita “Freeeeeeeee” para você.
Becky: Só é assim com você, e a culpa é sua. Você sabe o que seu pai me perguntou hoje.
Freen: E se eu ainda sou virgem? - Eu ri.
Becky: É exatamente isso.
Freen: E o que você disse a ele?
Becky: É sim, você é bastante tímida, até pelo simples fato de dormir na mesma cama.
Freen: Eu sei, sou tímida, não gosto de sexo. O que ele te perguntou?
Becky: Você deve ser péssima nisso. Ele me perguntou se não tínhamos tido um caso antes e se Mon era sua filha.
Freen: Eu sou tão péssima que alguém me disse isso da última vez: “Para, eu não aguento mais”. Ai! Por que você está me batendo?
Becky: Isso é porque você não me dá descanso quando está em cima de mim.
Freen: Não tenho culpa que você seja tão sexy. Aliás, tem certeza de que não tivemos um caso antes e se ela é minha filha?
Becky: Acho que não teria esquecido.
Freen: Devíamos fazer um teste.
Becky: Para quê?
Freen: Para saber se ela é minha filha. Quem sabe se em algum momento do passado você abusou de mim.
Becky: Você me descobriu, é verdade. Eu abusei você.
Freen: Ahhh, são palavras fortes, mas vou deixar você fazer isso só porque me sinto bêbada.
Becky: Eu não falei que quero.
Freen: E se eu quiser?
Becky: Eu não tenho comprimidos, e alguém não quer se cuidar.
Freen: Suas desculpas são muito simples.
Becky: Você não vai me provocar.
Freen: Não quero te provocar, só estou falando a verdade. Você está dando desculpas porque tudo tem solução.
Becky: Claro, e você não quer usar essa solução.
Freen: Não tenho. E se comprarmos os comprimidos amanhã, não vão funcionar?
Becky: Não.
Freen: Como você sabe que não?
Becky: Porque me explicaram e porque você não quer ter filhos, então é melhor não arriscar.
Freen: Mon já basta.
Becky: É, você vai ficar aqui?
Freen: Ei! Você disse que não estava mais com raiva. Pensei em voltar para a cama; não quero mais dormir no sofá.
Becky: Eu estava falando em sentar aqui, porque já estou com um pouco de sono.
Freen: Ah, você não especifica também.
Becky: Ah, acho que você está mesmo bêbada. Vamos dormir.
Freen: E se brincarmos? - Eu disse, trazendo ela para mais perto de mim.
Becky: O que você quer fazer?
Freen: Que tal fazermos amor... - Olhei meu relógio - Até amanhã?
Becky: Parece tentador, mas estou falando sério, amor.
Freen: Vai ser só um pouquinho rápido. Para tirar meu desejo, você nem vai sentir, amor.
Becky: Acredito que você faça isso rápido, mas em tempo rápido eu duvido. Ainda não sei o seu limite; você parece não cansar, amor.
Freen: Eu já te falei que a culpa não é minha, amor. A culpa é sua.
Becky: Vamos dormir agora ou você dorme no sofá hoje também?
Freen: Amor, assim não funciona. As pessoas devem se comprometer e, quando chegam em casa, fazem sexo sem parar. Não mandam o parceiro dormir no sofá.
Becky: Querida, se você não estiver na cama em dois minutos, você será a primeira a ficar noiva e dormir no sofá no mesmo dia - Ela disse indo para o quarto.
Freen: Às vezes você é injusta e cruel. Parece um ser frio, sem coração, sem misericórdia, sem…
Becky: Vou trancar a porta.
Freen: Olhe aqui, eu já estou andando, viu…
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𝐌𝐲 𝐥𝐢𝐟𝐞
FanfictionA Freen é inter 🚨 Becky tem 23 anos e uma filha de 4 anos que foi diagnosticada com leucemia. Para salvar a vida da filha, ela decide vender o corpo em uma boate onde conhecerá Freen, uma empresária. Após uma discussão com sua esposa, ela decide ir...