𝐌𝐲 𝐥𝐢𝐟𝐞

capítulo 75

Quinze dias se passaram desde a perda do nosso filho, e meu relacionamento com Becky não melhorou desde então. Muito menos nestes dias em que fico trabalhando até tarde. Quando eu chego em casa, ela já está dormindo, e eu saio antes de Becky acordar. Com a ajuda da Nam, contratei uma pessoa para cuidar das crianças. O nome dela é Mena. Ela tem 28 anos, e não há necessidade de descrever suas características. A única coisa que posso destacar é que ela é atenciosa.

Por outro lado, depois que meu pai descobriu o que aconteceu com Becky e os motivos pelos quais agiu dessa forma com Arthit, ele não hesitou em pedir o divórcio à minha mãe, além de ter saído de casa. Por outro lado, Arthit está foragido da justiça pelo crime de lavagem de dinheiro. Um dia depois de ter saído do hospital e esvaziado as contas bancárias, ninguém teve notícias dele. As autoridades acreditam que possivelmente esteja fora do país.

Will: Chegamos, senhora.

Freen: Diga-me que não estou errada.

Will: Você está fazendo a coisa certa. É hora da ordem voltar para sua vida.

Freen: O que eu faria sem você, Will?

Will: A pergunta deveria ser: o que teria acontecido comigo sem você? Você sabe que me dar sua lealdade não é suficiente, considerando tudo o que você fez por mim. E se você não se sente bem em fazer isso, é só dar a ordem.

Freen: Preciso vê-lo uma última vez. Vamos.

Saí do carro, e Will se encarregou de me guiar até aquele armazém escuro que eu não gostava de andar. Chegamos ao local onde ele estava parado, com os braços levantados enquanto suas mãos estavam amarradas com correntes, como um cachorro agressivo.

Freen: Boa tarde, Arthit. Cansado? - perguntei enquanto levava uma cadeira para perto dele e começava a me sentar.

Arthit: Não tanto quanto você, sua idiota - ele respondeu agitado.

Freen: Vejo que você tem muito ânimo. Parece que te trataram muito bem esses dias.

Arthit: Eu me diverti muito, mas vou me divertir melhor com sua esposa vadia enquanto corto sua garganta.

Freen: CALA A BOCA.

Arthit: O que houve, prima? Te incomoda que eu tenha falado dela? Mas não te incomoda saber que temos uma filha? - ele sorriu.

Freen: Ela não é sua filha. Você não tem autoridade nem para mencionar isso.

Arthit: Você está cega para a realidade. Mon carrega meu sangue; ela é minha filha, e Becky também será minha novamente.

Freen: Os dias de confinamento estão te fazendo delirar.

Arthit: Desde aquela noite, foi meu maior delírio. Ainda me lembro do aroma da pele dela e de como ela era macia. Quer que eu conte como a fiz minha pela primeira vez? Quer saber o que senti por ela naquela noite? Como gostei? – falou com zombaria.

Freen: Eu te admirei e respeitei em algum momento da minha vida, e só por isso me encarreguei de fazer um trabalho magnífico em seu nome com a sua fortuna.

Arthit: O que você está dizendo? VOCÊ NÃO PODE TOCAR NO MEU DINHEIRO…

Freen: Toda a sua fortuna foi doada para diversas fundações que vão dar expectativa de vida a crianças e adultos de baixa renda com doenças oncológicas. Que gentileza sua.

Arthit: Você está mentindo. Não pode tirar um único dólar das minhas contas.

Freen: Eu não tirei um único dólar da sua conta. Você fez isso no momento em que soube que a polícia tinha um mandado de prisão contra você por lavagem de dinheiro e decidiu sair do país como um rato.

Arthit: QUE MERDA VOCÊ DISSE? EU NÃO FIZ NADA, NADA…

Freen: Por sua causa, eu perdi meu filho. Por sua causa, uma pessoa extraordinária foi abusada e explorada. Coloque-o no chão - ordenei, e eles rapidamente afrouxaram as correntes, fazendo-o cair de joelhos de exaustão. - Por sua causa, a mulher que eu amo está sofrendo novamente, e ela não merece isso. Espero que você entenda que não me deixou escolha.

Arthit: Freen… Me escute, me desculpe, nada do que eu disse era verdade. Eu só queria minha filha. Você sabe que não posso ter mais filhos. Freen, FREEN NÃO! DEIXEM-ME IR, SEUS IDIOTAS!

🦎

Freen: O que você está fazendo aqui?

Nam: Vim ver o show, já terminou? Eu não pude vir antes.

Freen: Você está falando sério?

Nam: Muito sério. Na verdade, acho que poderíamos trazer sua mãe e torturá-la até que ela se arrependa de ter nascido. Não é que eu não goste dela ou não a respeite, mas eu me ofereço como sacrifício para torturá-la.

Freen: Ela terá seu momento.

Nam: ABENÇOE-ME, SENHOR, COM ESSE MILAGRE! - ela gritou enquanto levantava as mãos olhando para o céu.

Freen: Você não vai torturar ninguém, muito menos minha mãe, Nam. Entre no carro.

Nam: Ei, eu sei que é sua mãe, mas você já viu aqueles filmes de zumbi onde a mãe de alguém vira zumbi e você tem que bater? - ela disse, passando a mão no pescoço, dando um leve assobio - Você tem que fazer o mesmo com ela.

Freen: NAM…

Nam: Brincadeira, brincadeira. Ela já está velha, vai morrer sozinha.

Freen: Você quer que eu leve você para a imprensa e diga isso na câmera, Nam?

Nam: Saudade da minha preciosa Becky. Você era melhor quando beijava os pés dela. - Sussurrou.

Freen: Eu ouvi, sua idiota.

Nam: mimimimi.

Freen: Você pediu, idiota.

Nam: AAAAAAAAAH… ESPERE! - Ela gritou enquanto corria para escapar de mim.

Freen: Não corra, ou as coisas vão piorar para você.

Nam: Uuuh, a senhora de 31 anos sabe correr.

Freen: Somos da mesma idade, idiota.

Nam: Mas eu ainda sou sexy.

Freen: Sexy são os meus cachorros. Ei, não jogue areia em mim!

Nam: Por quê? Mamãe Becky bate em você se a escrava chegar suja? - ela sorriu - Te espero aqui, Chankimha.

Freen: Você está dificultando, Poolsak.