[PT] Photograph {l.s.}

6.

Boa noite, boa noite. Eu não ia publicar hoje, mas deu-me uma súbita vontade de o fazer, portanto aqui estou eu, a presentear-vos com um novo capítulo. Acho que vos ando a mimar. A minha ideia não era publicar assim de uma maneira tão certinha (uma vez por semana, digamos).

Boas leituras

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Capítulo seis

- Liam, para! Estás a estragar a pintura que fiz ao Harry. – resmungou Zayn quando, no fim da noite, Liam começara a pintar pequenos "L" na cara do rapaz mais novo, enquanto este se encontrava de olhos fechados, quase a adormecer com os suaves toques do melhor amigo.

- Porque é que lhe estás a encher a cara com "L"? – perguntou Niall, bebendo um dos shots que ainda se encontravam sobre a mesa. Os rapazes já tinham perdido conta aos shots bebidos, na verdade, e apenas Zayn demonstrava ser aquele que estava menos tocado pelo álcool ingerido, o que era incrível. Se bem que Harry achava que tinha sido ele quem menos tinha bebido.

- O Liam acha que é o meu amor secreto e adora fazer a inicial do nome dele em todo o lado. – disse Harry numa voz rouca e arrastada, sem mover um único músculo do lugar onde se encontrava. – Até na minha cara. – acrescentou o rapaz para finalizar, rindo-se depois ao sentir cócegas no pescoço quando uns dedos lhe passaram pelo pescoço. – Liam, não me faças cócegas. – resmungou, encolhendo-se um bocado. Ao ver que os toques não paravam, Harry abriu um olho e viu que quem lhe estava a mexer no pescoço eram Louis, que também tinha os dedos cheios de tinta. – O que estás a fazer? – perguntou, encarando o mais velho.

- A ajudar o Liam. – o outro respondeu com um leve encolher de ombros e depois mergulhou os dedos em tinta azul, passando pela testa de Harry. – Acabamos. – declarou, afastando-se do rapaz, tal como Liam tinha acabado de fazer, instantes atrás. Um sorriso radiante e orgulhoso encontrava-se nos lábios de ambos, que rapidamente uniram as mãos num high five.

Niall riu-se ao ver a cara e pescoço de Harry completamente pintados, numa bagunça de cores florescentes que, incrivelmente, ainda conseguiam fazer mais confusão do que as próprias luzes, depois de horas passadas naquele espaço. Foi numa questão de segundo que o irlandês parou de rir, como se nada tivesse acontecido, e encarou todos de uma forma séria, num raro momento de lucidez.

- Como é que vamos para casa? Ninguém está em condições de conduzir. – constatou, sem desfazer a sua expressão séria e ligeiramente preocupada perante a possibilidade de ter que passar a noite na rua.

- Casa do Louis. – Zayn respondeu e levantou-se do seu lugar, dirigindo-se ao bar para pagar. O local devia estar quase a fechar, uma vez que empregados limpavam as mesas e toda a gente começava a abandonar o local. – Vamos meninos. Ainda temos um pequeno percurso a caminhar. – disse quando se voltou a aproximar da mesa e puxou os rapazes, um a um.

- Agarra-te a mim. – disse Liam ao ver que o seu melhor amigo nem se encontrava em perfeitas condições para caminhar. Harry não estava, de todo, habituado a ter tanto álcool no seu organismo, e a verdade é que não estava a adorar a situação em que se encontrava naquele momento. – Estás bem, Harry? – perguntou preocupado, rodeando a cintura do mais novo com um braço e deixando que o mesmo se agarrasse a si.

O mais alto assentiu e depois que o melhor amigo o levasse consigo até ao exterior. Liam conseguia, surpreendentemente, caminhar sem vacilar, levando o peso do mais alto praticamente todo sob si. Talvez Zayn não fosse o único a estar tão bêbado. Ou então Liam era demasiado bom a fazer o papel de "pai" que nem a bebida o fazia vacilar.

A caminhada durou cerca de cinco minutos, fora o tempo que demoraram de elevador até chegar ao terceiro andar, o que pareceram eternidades. Os cinco encontravam-se encostados uns aos outros no apertado espaço, e tudo o que se conseguia ouvir era Niall a rir-se de qualquer coisa que, tanto Harry como Louis se encontravam demasiado bêbados para compreender a piada e se rir também. Já no caso de Liam e Zayn, estes não se encontravam bêbados suficientemente, sequer.