Fica

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9 de julho, de 2023


Gabriel acabou comigo. Ponto. Simples assim. 

Mas facilmente me convenceria de mais. Simples assim.

Depois que paramos para beber água ele me puxou para o banheiro para tomarmos banho. Porém, me comeu gostoso apoiada na bancada, - não sei como aguentei ficar com apenas um pé no chão e a perna em cima da pia, com tanta tremedeira nas pernas. E ainda quando fomos para debaixo do chuveiro transamos outra vez, depois do Gabriel pedir para eu chupa-lo de novo.  

O homem é uma máquina!

Ainda ficamos um bom tempo no chuveiro tomando banho mesmo dessa vez. Rimos e ficamos conversando como se nos conhecêssemos há meses e não alguns dias. Por incrível que pareça, não senti um pingo de vergonha em estar completamente nua fora da atmosfera de sexo - mesmo que ele tivesse me visto de quatro pouco tempo antes, isso não vem ao caso, são situações diferentes. 

Gabriel é um completo descarado, desde o momento em que ficou pelado não fez questão de se cobrir em momento algum. 

Eu descobri que é impossível resistir a ele, porque mesmo morta depois do banho, bastou alguns toques e alguns beijos no pescoço para fazermos de novo. Dessa vez com as minhas pernas apoiadas em seus ombros. E juro, achei que ia desmaiar quando gozei, me deu até teto preto. 

Já estava sonolenta quando ele voltou do banheiro, mas ainda me mexi na cama para que o Gabriel tirasse a colcha molhada e suada dali. Deitei novamente e ele nos cobriu com um lençol antes de eu apagar. 

Quando acordei, meu corpo ainda super relaxado e eu bem mais descansada, olhei o relógio digital na mesa de cabeceira e já eram quase duas da manhã. 

O lençol estava todo embolado na minha cintura e quadril, Gabriel segurava meu peito respirando tranquilamente no meu pescoço. Ele gostou bastante dessa parte do meu corpo, as mãos e a boca sempre acabavam ali uma hora ou outra. Tentei sair do seu toque sem acorda-lo e ao invés disso ele apertou minha cintura e grudou mais ainda o corpo quente no meu. Mesmo com o ar ligado o corpo dele está muito quente. Tentei sair novamente levantando seu braço e consegui. 

Corrigindo. Achei que tinha conseguido. 

- Por mais que eu goste da vista, pode voltando para cá - A voz rouca me arrepiou

- Eu preciso ir para casa! - Me virei de frente para ele, já com a minha camisa no corpo 

- Já peguei raiva do Liverpool de tanto que te vi colocando essa camisa - Gabriel passou a mão no cabelo curto e se espreguiçou todo preguiçoso, que delícia meu Deus - Volta para cá! 

- Eu trabalho amanhã - Comecei a procurar minha calcinha pelo quarto - quer dizer, hoje. 

- A rua é muito perigosa essa hora, não posso te deixar ir - Rimos os dois, porque era literalmente só atravessar a rua e dar alguns passinhos - Não vai fazer muita diferença você ficar aqui até amanhecer vai? - Olhei para ele apoiado na cabeceira da cama, os dois braços atrás da cabeça, completamente nu (descarado gostoso) e os olhos acompanhando todos os meus movimentos, apenas neguei com a cabeça - Fica! 

Gata - Gabriel BarbosaOnde histórias criam vida. Descubra agora