Chegada

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1 de julho, de 2023


O avião em que Allan, Jordana, a Val e as crianças estavam pousou já a noite no Rio de Janeiro. Eu que tinha chego pouco antes, estava só aguardando já com as minhas malas num dos carrinhos. 

- Que saudade que eu tava! - Corri na direção do meu irmão assim que o vi

- Como você tá? - Perguntou no abraço - Fez boa viagem?

- Fiz sim, deu tudo certo. Cadê a minha princesa? - Me virei para Antonella de mãos dadas com a Val. Dei um abraço apertado na minha menina e a enchi de beijinhos, fazendo-a rir. Depois dei um abraço na Val, que já é da família, cuida das crianças desde a barriga praticamente.

- Você está tão linda minha menina! - Ela sorriu para mim, depois de nos abraçarmos 

- Obrigada tia! - Sorri de volta e me virei para Jô - Oi cunha - A abraçando e já roubando o meu bebê -  É o amor da dindinha? É sim! - O Davi já estava só risadinhas para mim, quanto mais eu o enchia de beijos e cheiros, mais ele agarrava meu rosto com as mãozinhas.

Enquanto estava falando com eles, a equipe de segurança do Flamengo chegou, cerca de quatro pessoas e Sr. Pinheiro. Eles vieram os receber e ajudaram a organizar a bagagem num outro carrinho, o chefe Pinheiro deu alguns avisos para nós e logo em seguida nós já saímos juntos. Acabei indo direto para o carro que iria nos levar com Davi já no colo, Jordana veio logo depois com Antonella e a Val. Meu irmão ficou para traz tirando algumas fotos, e também respondendo algumas perguntas rápidas do pessoal que estava esperando por ele no aeroporto. Como souberam que ele viria, eu sinceramente não sei. A contratação só seria anunciada amanhã.

Antonella está super animada com a casa nova e não para de perguntar se já estamos chegando. Me contou todos os detalhes de como seria seu quarto, apenas no caminho até o carro. Davi dormiu praticamente o voo todo de Minas para o Rio, segundo a Jô, agora já está acordado e bem ativo, brincando com minhas gargantilhas. Ficamos apenas uns dez minutos aguardando o Allan - o que nos deu tempo de nos organizarmos nos carros, com as malas e o bebe conforto. 

Eu também estou muito ansiosa. Louca pra ver meu irmão jogar no Flamengo, para ir assistir aos jogos... Não vejo a hora! 

Faz tanto tempo que não venho para o Rio, mas já estou me sentindo em casa de novo, parece que o ar daqui me faz bem, incrível. Já estou pensando nos pagodinhos na Lapa, prainha dia de folga, Maraca no domingo... Que saudades que eu tava! 

Enquanto estávamos a caminho da casa que vamos ficar, - que é linda, longe de qualquer coisa que eu me disporia a pagar, uma casa luxuosa no condomínio Jardim Marapendi, onde outros jogadores do Flamengo também moram -, Allan contava como seria a sua primeira semana no clube, e como ele estava animado, mesmo com a fase não tão boa que o time está.

Tudo já estava encaminhado, o staff do Flamengo ajudou em muita coisa, pelo que ele me contou. Tirando a casa e dois carros na garagem, a escola da Antonella também já estava resolvida, e até informaram que tinham algumas opções de babás e outros serviços para indicar, mas a Tia Val já está com a gente, e depois eles contratariam pessoas para ajudá-la.

Demoramos um pouco mais de trinta minutos, mas consegui apreciar cada momento. Fizemos o caminho pela  Av. Dom Henrique e viemos olhando as praias, mesmo que a noite Antonella ficou encantada com a "quantidade de mar".

O pessoal do Flamengo ajudou com as malas, levaram até para os devidos quartos. E logo depois se despediram e foram embora.

Fizemos um tour pela casa nova, que não é exatamente o meu tipo de arquitetura preferida, mas é mais bonita do que nas fotos. Tudo muito espaçoso e bem planejado, e tudo tinha sido decorado conforme o Allan e a Jô pediram.

Ficamos um bom tempo batendo papo no cozinha, - e mesmo tendo comido no avião, a Val acabou fazendo um lanchinho rápido para nós, mesmo com a despensa e a geladeira completamente abastecidas. Quando já devia ser quase meia noite todos se dispersaram. As crianças já estavam caindo de sono e a Tia Val também. 

Subi para o meu novo quarto, fui até a varanda e fiquei ali um tempinho, observando o lugar onde eu estava. Nada parecido com onde eu morava quando vim fazer faculdade aqui.

Era bom estar aqui de novo, agora sob uma nova perspectiva. 

A mesma Agata, mas agora formada e um pouquinho mais madura. 

No mesmo Rio, mas agora mais completo. 



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Gata - Gabriel BarbosaOnde histórias criam vida. Descubra agora