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narrador.
rio de janeiro, em torno das 05:30

-- Bruna, levanta, você vai perder a hora da escola - Raquel balança o corpo de Bruna que permanece adormecido, em um sono gostoso.

-- mãe, não quero ir. -- Bruna choraminga com os olhos pesados, pelo sono exagerado

-- A melina vai, você vai deixar ela sozinha? Você dormiu cedo ontem, que sono é esse. -- A mulher coloca os cabelos rebeldes da menina atrás da orelha, em seguida faz um carinho em seu rosto pequeno e macio

Bruna rapidamente se desperta, pensando em não deixar Melina sozinha, porque ela é tímida e tem vergonha até de falar com a professora

Bruna levanta sonolenta, no frio daquela parte da madrugada, os lençóis estavam bem melhor.

-- Toma banho que eu vou separar sua roupa, não demore, porque você ainda tem que comer e você demora a beça pra comer. -- Disse Raquel indo em direção ao guarda-roupa de Bruna.

Bruna entra no banheiro ainda com sono e fome, ela acorda assim todos os dias

Ao ligar o chuveiro ela coloca o dedinho pra verificar se a água está boa e sente seu corpo arrepiar com o gelo e frio da água.

Como sempre!

Tomar banho agora séria um desafio.

📍

Melina penteia seu grande cabelo cacheado, com seus oito anos e o cabelo já bate na cintura.

-- Melina, o ônibus jajá chega -- grita Dona ana da cozinha.

A mãe de melina foi pra Portugal quando ela tinha seus pequenos um aninho e ela não a viu mais.

Desde então Dona ana faz o trabalho de mãe, avó é mãe duas vezes.

-- já vou, vó -- Melina coloca a escova de cabelo encima da mesinha em frente ao espelho pregado na parede

Ela pega sua mochila e coloca a alça em cada um dos braços e corre pra cozinha.

-- a gente vai passar na casa da Bruna, pra ver se ela vai, não quero ficar sozinha -- Melina fala rápido sem gaguejar uma palavra enquanto se senta na mesa pra tomar café da manhã.

-- já falei desses seus costumes de falar rápido, ninguém te entende. -- a avó coloca o prato em frente a Melina com dois mistos e depois coloca o copo de leite com nescau

Melina não costumava comer muito nas manhãs.

-- Mas a gente não vai deixar a Bruna né, vó? -- ela insiste mais uma vez

-- A gente passa todos os dias não é? -- Melina balança a cabeça, pra cima e pra baixo duas vezes, concordando com sua avó. -- então, vamos passar hoje também.

A menina come rapidamente, ansiosa pra poder ver sua amiga.

no caminho Melina vai saltitante, ao ver Bruna saindo de casa com sua mãe, tia Raquel, ela corre e pula nos braços de Bruna, que por ser mais alta consegue pegar a menina, abraçar e levantar.

-- Oi, docinho. - Melina fala divertida

-- oi, dengo. -- Bruna sorri, com os olhos verdes gigantes, que Melina sempre achava que esses olhos iriam a devorar a qualquer momento.

no caminho para o ponto do ônibus escolar, elas se deram as mãos, acompanhadas da dona Ana.

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foto: Pinterest.

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