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Melina.

-- dengo, você não pode cortar seu cabelo nunca, ta me escutando? -- Bruna disse, enquanto enrolava os cachos de meu cabelo.

-- eu prometo. -- falo com firmeza, Bruna sorri, satisfeita.

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-- Docinho, por que você não gosta do se cabelo? -- eu pergunto pra Bruna.

-- Porque não acho que combina comigo e quando seca ele fica com muito volume. -- Bruna responde com calma, olhando nos meus olhos.

eu sorri, uma risada gostosa.

-- Seus olhos, eles parecem que vão me engolir ou me devorar. -- Bruna me abraça forte -- seu cabelo é lindo, do jeito que ele é, docinho. E combina muito com você!

-- Obrigada, dengo. --

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-- Promete que vai ser pra sempre minha menina? -- Bruna perguntou pra mim, ela parecia com medo da minha resposta

-- Bruna, tu é minha menina e eu sou tua menina. -- aperto mais sua mão  -- e isso não vai mudar, docinho.

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-- Dengo, você é minha menina, tá bom? Não importa quanto tempo passe, você sempre vai ser. -- ela segurou meu rosto, com as duas mãos e colou nossas testas, eu senti sua respiração perto e a abracei forte.

O mais forte que eu pude, mas eu não tenho tanta força assim.

Quando se soltamos do abraço, Bruna aproximou seu rosto da minha bochecha e eu virei sem querer, e seu beijo foi na minha boca

Eu a olhei com os olhos arregalados e ela sorriu.

Então eu sorri também.

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Abro os olhos lentamente, volto a realidade, mas as lembranças do sonho continuam vividas em minha mente.

eu sinto que ela está tão perto e longe ao mesmo tempo.

levanto da cama e vou tomar um longo banho, sem conseguir tirar o sonho com um combo de momentos da minha infância da mente.

já é a terceira vez

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