Loucuras

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Dias haviam se passado e nada do cheque ser descontado, pela cabecinha da diva passavam todos os tipo de pensamentos para justificar tal fato, Hinata imaginava que ele a desprezava de tal modo, que nem seu dinheiro serviria, que na opinião dele, ela seria uma pecadora suja, que isso o fez recusar sua ajuda para as crianças, para ele, para a igreja, tudo que fez foi só para vê lo feliz e bem acima de tudo.

"Porque amar tem que doer tanto"? Pensou a morena em seu desespero, primeiro perdeu o Indra, sua primeira grande paixão, e isso remete a lembranças que mexem com um segredo  lancinante do seu passado.

Esse era de longe seu pensamento mais doloroso, sua tenra e juvenil pele tremia, sua voz embargava, e seus olhos marejavam, sim esse era o seu pecado mais excruciante e cruel. Esse fato, mudou sua vida e seu destino.

Era um jantar na mansão promovido por Kaguya, seria o anúncio do tão esperado noivado de Hinata Hyuuga e Indra Otsutsuki, um casal lindo que causava muita inveja, eram jovens, ricos, inteligentes, lindos e principalmente super  apaixonados.

O único problema era o fato do rapaz ser beeem ciumento, mas a morena o amava ao ponto de perdoar qualquer besteira vinda dele, apesar que ele nunca ousou levar lhe a voz, era defensivo e grosseiro apenas com outros homens que ousavam se aproximar dela, mas esse dia foi diferente, Hinata levantou se para retocar a make no toalete, por ordems de sua mãe, deveria estar sempre impecavelmente linda, quando passava pelo corredor do andar de cima, foi puxada com certa violência por Toneri.

— Hinata! — Falou seu nome com uma voz embargada, não quero que se case com ele, eu te amo! Eu não aguento saber que será de outro, por favor, me dê uma chance de fazê-la se apaixonar por mim.

— Não Toneri, é o Indra que amo e quero estar, aquele beijo foi um equívoco, meu pecado e arrependimento, espero que Deus me perdoe um dia, agora me largue. Puxou seu braço, que ficou marcado com os dedos do mais velho.

O caçula Otsutsuki viu a cena de seu irmão se declarar, pressionar a morena de olhos de lua contra parede, então sem questionar o que seus olhos viam ali naquele local, um Toneri meio bêbado, desesperado tentando beijá-la a força, imaginando uma possível traição dupla das pessoas que mais amava na vida, ele vai até seu quarto, abre a gaveta do criado mudo, pega sua um bloquinho de papel, uma caneta e sua arma, uma pistola e sai nervoso, se tranca no banheiro, coloca o cano do revólver na sua cabeça, se matar com um tiro certeiro e mortal, no toalete de sua própria casa, proximo onde a morena e platinado estavam.

Sobre o lavabo um bilhete destinado a morena:

— Minha pequena lua, amor da minha existência, prefiro a morte a ser condenado a uma vida sem você a meu lado. Adeus!

Foi um barulho seco de tiro, sangue no local e muita correria para descobrir o que aconteceu, Kaguya sabia da paixão de Toneri por Hinata, sabia também que ela amava o Indra, como mãe sofria por isso, mas nunca quis interferir porque achava o mais velho sensato, nunca culpou Hinata pela tragédia, viu a menina se martirizar e sofrer tão intensamente por isso, era sua auto flagelação.

Era uma lembrança que estraçalhava sua alma, a fazia se sentir suja, pecadora, o pior dos seres humanos, mas não bastava uma provação, agora se apaixonou por um homem de Deus, que espécie de vida e martírio o senhor dos céus  e da terra tem pra ela? Já não se punia o suficiente entregar seu corpo a homens que nunca amará? Será que ainda tem mais?"

A dias nada era falado do bordel nas reportagens ou nas rádios que o padre ouvia, estava agoniado, precisava vê-la nem que fosse de longe, então o loiro teve uma idéia, e colocou em prática, ele iria até a casa do Uchiha para ter sua ajuda.

A dama do caosOnde histórias criam vida. Descubra agora