cidade dividida

14 0 0
                                    

A votação seria naquele dia, começaria às oito da noite, às seis da tarde Jiraya ordenou aos policiais que cuidassem da segurança de Konoha, naquele ponto, pois os ânimos estavam aflorados, não queria na sua cidade o furor da capital. Mas o governador também mandou reforço a semana toda, policiais à paisana vigiavam pontos estratégicos da cidade: A câmara de vereadores, no centro da cidade e principalmente o bordel, para evitar ataques de fúria de fiéis mais intempestivos.

Na esquina da Rua da Bahia, onde tinha uma velha senhora vestida de bahiana, trage semelhante ao do terreiro e vendendo sua iguaria de santo, o acarajé, e neste mesmo ponto, ficava a Câmara Municipal, o trânsito neste dia estava engarrafado e caótico, protestos ensurdecedores, buzinas, os partidários do SIM e do NÃO se xingavam em meio à troca de farpas e explosões das bombas de gás lacrimogêneo. Nas brigas, os partidários do NÃO, quase sempre eram estudantes e revolucionários, nesse meio Sakura, Lee e as outras "meninas de Tsunade" estavam lá e prontas para brigar por "sua casa", a morena e Tsunade ainda não estava lá.

Quase toda cidade tinha tomado sua decisão, seu lado, do vendedor de rua as grandes damas da sociedade, haviam poucos indecisos. As sirenes tocavam entre gritos e orações e não tardou para a musa do caos chegar, sim, ela, Hinata Hyuuga, e todos os olhares foram direcionados a ela, quer sejam de Ódio, luxúria, admiração ou de inveja.

A morena de olhos de lua, usava roupas luxuosas, um vestido comportado dos tempos de miss, mas que desenhavam suas curvas perfeitas, seus sapatos eram sempre de salto alto para aumentar sua estatura, odiava ser baixinha, tinha no rosto angelical um make parcialmente discreto, mas nunca dispensa o clássico batom carmim em seus labios carnudos, cabelos soltos ao sabor do vento, que espalhava por onde andava o cheiro adocicado do seu perfume favorito, Muguet du Bonheur, um autêntico perfume francês, no pescoço um colar de ouro, grosso e chamativo, cravejado com pequenos brilhantes, com pingente de pedra da lua com suas iniciais, H.H, presente do governador Tobirama.

Para evitar uma desgraça, Jiraya ordenou ao  delegado da polícia, Itachi, que protegesse a integridade da moçoila que era uma das preferidas do governante do estado.

As carolas, beatas e invejosas gritavam: — volte para o inferno filhote do demônio

— Ela é mais bonita do que falaram, — disse um rapaz na multidão que 3stava encantado com tanta beleza.

As beatas e as damas da cidade oravam em gritos, kushina estava no pelotão da frente com Dona Shiyo, Dona Bentinha, Dona Nhanha e moçoilas casadoiras, as que temiam perder seus noivos para a "messalina tomadora de maridos".

Padre Pio estava de muletas, não tinha tanta força assim nas pernas, ao seu lado o padre Uzumaki, trêmulo com olhos no ser ao qual diziam ser demoníaco. "Como poderia alguém com uma face angelical ser o próprio mal?" Pensou o pobre e atormentado Naruto.

— Vamos orar a Deus! Ele fará um milagre! — Afirmou Shiyo, que olhava para Hinata com fúria nos olhos.

— Fora daqui, filhote do capeta! — Gritou outra beata raivosa.

Padre Pio e Naruto estavam de batina preta, a tradicional, ela possui 33 botões de alto a baixo, representando a idade de Cristo, cinco botões em cada punho, representando as cinco chagas do Cristo.

No corredor humano formado pelos policiais avançava a portadora do caos, sendo aplaudida pelos apoiadores e adeptos e uma vaia pelos contrários, Sasuke estava ao lado de Sakura e enfrentava o olhar duro de sua mãe.

— Saia daí agora Sasuke Uchiha, não se atreva a manchar o nosso sobrenome se envolvendo com uma meretriz de quinta, essa coisinha rosa aí.

Sakura não tem papas na lingua, na verdade nunca teve, e logo reagiu a fala de Mikoto:

A dama do caosOnde histórias criam vida. Descubra agora