Mãe- KAORI VEM CÁ.
-Sim mãe?
Mãe- nós vamos fazer um passeio hoje...mas te arrumar hum?
-ta bom mamãe.
Minha mãe começa a me arrumar, enquanto ela penteava o meu cabelo eu perguntei.
- mamãe...a maninha e o papai vão junto? Onde eles então?
Mãe- eles estão esperando a gente minha filha...vamos.
Sua roupa.
Eu era a filha mais nova de minha mãe e nesse momento no meio da noite ela me puxava pelo braço pelas ruas do vilarejo, ele era bem pequeno, até que saimos do vilarejo subindo a montanha, meus pais sempre falavam que o lugar era perigoso e cheio de onis.
Foi quando de longe pude ver meu pai e minha irmã que era segurada por um oni.
Pai- olha...olha senhor oni, a gente pode fazer um acordo hum? A gente sacrifica alguém todo ano e em troca você deixa nosso vilarejo em paz ? Dessa vez como prova de nosso lealdade será nossa filha mais nova ? Hum...
Oni- eu vou levar as duas filhas suas, ano que vem eu volto e busco o outro morador.
Mãe- por favor...deixe uma de nossas filha...ela é a primogênita...precisamos de alguém para seguir nossa linhagem se não o acordo será quebrado com a gente morrer...
Oni- elas são crianças, não fazem nem cócegas no meu estômago, eu vou levar as duas...se querem tanto um primogênito façam outro filho, já que elas parecem ser tão descartáveis aos senhores.
Ele falou me puxando e minha mãe chorava, eu gritei mas o oni tapou minha boca.
Pai- tudo bem...mas por favor deixe-nos em paz
Oni- até logo seres mortais.
Meu pai puxava minha mãe morro abaixo e o Oni nós levou para o topo do morro, ele jogou eu e minha irmã dentro de uma casa grande que tinha la encima a trancando.
Oni- vamos ver que eu como primeiro...uni duni te...salame...
Minha irmã podia até ser mais velha que eu mas era uma anta, enquanto ela brincava de se maquiar com a mamãe eu lia livros, ela gritava e eu procurava a saída.
Yukine- AHHHHHH SOCORRO....POR FAVOR, ALGUÉM NOS AJUDE...AHHHHHH.
Ela gritava chorando e eu achei a brecha que precisava, era um pequeno espaço na parece onde podia ver a grama...mas eu demorei de mais, quando eu ia puxar minha irmã e olhei pro lado vendo que o Oni estava com ela nas mãos dando uma mordida bem em sua cintura...como se fosse um pão.
Eu estava em choque quando me dei conta que não podia fazer nada eu corri...e corri muito...o oni nem percebeu que eu havia saido, estava amanhecendo, eu corri por meio das árvores, sem rumo.
Eu nunca tinha saido da cidade e agora corria para o mais longe possível de la...eu corri durante horas, até chegar em uma pequena estrada onde eu desmaie, eu estava com sono...fome e em choque, eu acabará de perder minha irmã, minha mãe e meu pai, se é que podia chamar eles assim.
Quando acordei eu estava em um lugar completamente diferente.
???- ah...você acordou, bom dia pequenina, consegue me ouvir ?
- quem é você? Onde eu estou?
???- meu nome é Kanae e essa é minha irmã mais nova a Shinobu, você está na sede do esquadrão de caçadores de demônios, está segura aqui...mas...você consegue me dizer seu nome?
- meu nome é Kaori Miyazaki.
Kanae- sabe de onde veio?
Eu sabia...mas eu não queria voltar pra lá, então eu menti.
-não...
Kanae- quantos anos você tem?
-9...
???- Kanae? Como ela está?
Kanae- Rengoku...ela está bem, nenhum sintoma.
- eu estou com fome...
Kanae- ah...claro, está dormindo a 3 dias, acho que é normal estar com fome...shinobu busque algo para ela comer por favor.
Shinobu- essa criança não pode ficar aqui irmã...não sabemos de onde ela veio.
Kanae- quando ela melhorar vamos focar em achar a família dela...certo?
Shinobu sai relutante indo buscar comida.
Rengoku- sabe me dizer o que está fazendo naquela estrada ?
- eu....eu...queria me tornar uma caçadora de demônios, mas eu não sabia onde tinha que ir, então eu sai andando e ai tudo ficou preto, e eu acordei aqui.
Rengoku- quer se tornar uma caçadora...hummm ok...vou conversar com o chefe.
Rengoku sai e Shinobu volta com a comida.
Kanae- pode comer pequena...e depois tenta voltar a dormir, você precisa descansar.
Assim que ela saiu eu comi o mais rápido possível e me levantei, não podia deixar com que eles me devolve-sem para minha família, eles iriam me entregar a aquele oni e eu não teria a mesma sorte.
Eu sai de fininho da sala, era um silêncio absoluto dentro da casa até que eu ouvi paços, eu corri para uma sala um pouco mais perto da porta de saida e me escondi.
Os paços continuaram e se distanciaram, eu voltei a andar pela mansão com cuidado fazendo o minimo de barulho possível, eu achei a porta de saida vendo uma luz muito forte, eu sai correndo no corredor parando na porta tentando ver se tinha alguém por perto, não ouvi nada então eu sai correndo até chegar no portão, eu vi uma outra casa mais longe e corri pra la pedir ajuda.
Chegando la eu entrei pelo portão e encontrei com uma estradinha de pedras, eu parei na frente de uma casa, eu estava olhando aquela casa gigante foi quando tomei um susto com alguém falando comigo.
???- uma criança? O que uma criança faz aqui sozinha?
- moço...me ajuda por favor...eles querem me mandar pra casa mas eu não posso voltar pra lá.
???- do que está falando?
-eu...eu...eu não posso voltar, eles não querem deixar eu ser uma caçadora por ser mulher, mas eu quero muito ser uma caçadora.
Rengoku- eu sinto muito pequena mas o mestre não deixou, não tem ninguém pra te treinar...todos os que queriam treinar alguém já estão com pupilos...
???- eu posso treinar ela se esse é o problema, ela não quer voltar, deixe ela comigo.
Rengoku- Obanai? Você tem certeza? Se nem gosta de criança pia.
Obanai- o pirralha...tu quer que eu te treine?
- SIM...POR FAVOR, Quer dizer...se você for me treinar eu não preciso voltar pra casa né?
Obanai- exatamente.
- então sim...muito obrigada senhor.
Rengoku- já que se quer que ela seja sua pupila vai la falar com o mestre...já leva ela pra ele conhecer.
Obanai- bora praguinha, vamos ver se pode virar uma caçadora.
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A morte da lua
Fiksi PenggemarUm passado um tanto quanto conturbado, pupila de Obanai, será que ela se tornará uma hashira?