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12:03
Samuel:

Observo a garota a minha frente, a risada dela não mudou quase nada, e o engraçado é que a conheço a 10 anos.

Paro um pouco e a encaro.
-que foi?. A menina me questiona
-você sabe que vai demorar p sairmos daq né?. Digo me jogando na cama de Sérgio.

-Putz verdade, eles vão trabalhar mais tarde que odio. Dou risada da cara da mesma e sigo até meu guarda-roupa, e pego dois ioiôs.

-Sera  que você é boa quanto o outro pamonha?.
-Não prometo nada em!. A menina diz em um tom de confiança.

Arthemis era completamente igual ao seu irmão, ela fazia algumas manobras com ioiô e fico apenas a admirando.

A mesma para, e me olha.

-oque?. Pergunto confuso
-sua vez. A menina diz com um sorriso de canto. Tento reproduzir uma das manobras da garota mas acabo errando e a olho com um sorriso invertido

-Tudo bem errar, eu errava também, pede pro Bento te insinar depois!. Apenas a respondo com um sorriso

Algumas minutos  se passam e escutamos alguém batendo na porta.

-Bora Arthemis é importante!. Era a voz de Alberto
-Não confio em você!. A mesma responde o irmão.
-Confia em quem então?. Alberto retruca.

-na Clau!. A menina berra
-Sou eu "themis". Era a voz de Claudia. A menina destranca a porta e ve Claudia e Alberto na porta.

-passa. Alberto diz a menina.
-Agressão contra mulher eu não permito no meu quarto não. Digo no fundo do quarto.

-não seja por isso. Alberto diz e agarra o pulço da irmã a levando até a sala.

-Sua peste!. Alberto diz e a menina corre até a cozinha. Os dois ficam rodeando a mesa por alguns segundos.

Eu e Cláudia apenas observamos a cena. Quando derrepente Alberto tropeça no pé da cadeira e Arthemis corre pra fora, assim provavelmente fugindo até sua casa.

Alberto se levanta e corre atraz da irmã.
-Você processou oque aconteceu aqui?. Pergunto a minha cunhada
-nem um pouco.  Ela responde
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15:45
Narrador

Arthemis chega na porta de casa e senhora Toshiko  vê a filha passar igual um furacão, e logo  em seguida Alberto passa correndo, senhora Toshiko agarra o pulço de seu filho.

-Vocês vão cair desse jeito.
-Desculpa mãe. O mesmo beija a testa da mesma e segue para dentro de casa.

Algumas horas se passa e Alberto abre a porta do quarto e vê a irmã treinando ioiô.

-Mana posso te mostrar um som que eu e os meninos fizemos?.
-Claro!. Arthemis responde sorridente.

O mesmo pega um toca fitas portátil e põe os fones na garota. E logo a música começa:

Não vejo mais um horizonte infinito, não sinto mais a suas curvas e gemidos, eu não posso crer no que eu quero tanto dizer. Me coloco frente a frente com um espelho e novamente me apanho fingindo, para mim mesmo mentindo e de mim mesmo fugindo.

Arthemis encara o irmão com um sorriso no rosto.
-Eu fico tão orgulhosa de você bentinho. A mesma o abraça, os dois passam alguns minutos abraçados e logo se separam. A menina tira os fones e entrega ao irmão.

-gostou mesmo?. Alberto pergunta desconfiado.
-Isso tá perfeito! Vocês ainda vão fazer muito sucesso acreditem. A menina se levanta.

-Me ajuda a fazer aquela manobra?
-Pode deixar!. Mas rápido porque já já tenho ensaio com os bonitos.

Os dois passam 1 hora tentando fazer a manobra mas logo Alberto para e diz.

-já tá na hora.
-posso ir junto? Essa casa fica muito vazia sem você, e a mamãe é o papai saíram.
-claro que pode. 

Os dois saem de casa e vão até a casa de Dinho que também não ficava muito longe.

Todos estavam em seus lugares, Arthemis e Cláudia se sentam em um banco que ficava quase do lado onde os meninos ensaiavam.

Eles começam a tocar horizonte infinito, outro lado da vida e finalizam com robocop gay.

-eu nunca vou entender essa música. Cláudia diz.

-nem nos entendemos querida Sérgio diz se levantando é abraçando a mesma.

-Que nojo. Samuel e Arthemis dizem ao mesmo tempo.
-é porque vocês não namoram!. Claudia retruca.

-Ela não precisa de namorado!. Bento diz.

-Puta que pariu. Arthemis diz
-que foi?. Júlio pergunta
-Minha aula de dança!. A mesma sai correndo e abre o portão rapidamente.
-DEIXA QUE EU TE LEVO!.  Alberto diz correndo atraz da irmã.
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Escrita: 03/02/2024
Postada: 04/02/2024

ei! tira o olho da minha irmã tucano! (Samuel Reoli)Onde histórias criam vida. Descubra agora