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Kyura Vassiliev era um homem extremamente diferente de Konstantin. Ele não tinha cabelos loiros, nem era alto ou muito forte; tinha uma barriga avantajada e não tinha cabelos na cabeça. Era um homem já com seus 70 anos e estava sentado na sala de visitas da mansão enquanto uma empregada lhe dava cafezinho. Ele agradeceu pelo café e bebericou. Fez um bico e balançou a cabeça, depois voltou a bebericar o café, mas depois pegou um biscoitinho e molhou no café.

Taehyung achou estranho; ele não era nada assustador. De longe, parecia até mesmo um senhor idoso bastante simpático.

— Senhor Vassiliev? — Taehyung entrou na sala com Seokjin atrás dele. Ambos estavam tensos. — O que traz aqui?

— Oh, eu sabia que você era muito bonito, mas o filho do presidente Kim é espetacular. — O velho disse, sorrindo. Ele também não era russo. — Quando cheguei, seu pai estava saindo e ele me contou o seu pedido. Bom homem é seu pai, meio chato, mas um bom homem. Ele me contrata, às vezes. Mas eu me aposentei.

— Senhor Vassiliev, por favor, seja direto. Se sabe o que eu pedi ao meu pai, veio aqui para se pôr em perigo? – Seokjin fechou os olhos após Taehyung falar. Imaginou o tanto de porrada que levaria de Namjoon se Kyura fizesse algo com Taehyung com ele presente.

— Eu tenho uma família grande, menino. Você matou um aqui, outro ali. Não é como se eu me importasse. No entanto, eu tenho uma ômega... — O velho terminou de beber o café. — E ela perdeu os dois filhos, como também foi ameaçada por um dos cães da tríade. Por isso eu vim aqui. Konstantin colocou seu marido numa cama de hospital e ele morreu, é justo. Mas minha esposa é ameaçada, o que eu deveria fazer?

— Seu filho perseguiu seu neto a vida toda, é realmente justo?

— Não, de forma alguma, menino. Mas ele já morreu. No entanto, minha esposa não é uma opção de ameaça. — O velho colocou a xícara na mesa, sorrindo. Seus olhos se fechavam quando ele sorria. Taehyung percebeu que ele lembrava muito Jimin, até mesmo na altura.

— O senhor veio me ameaçar?

— Não... De jeito nenhum. — O senhor se levantou. — Mas você não tem só um marido.

O velho olhou por um relance para Seokjin que já havia entendido. Ele se virou correndo, digitando o número de Hoseok no telefone.

Estou chegando na porra da mansão. — Hoseok atendeu o telefone.

— Que se foda esse caralho aqui. Jimin está em perigo no hospital. — Seokjin gritou com urgência.

Mandei o Yamato ficar vigiando. Não tem problema.

— Hoseok, a gente tá falando de seu avô, porra. Taehyung fez merda. Volta para o hospital!

Que caralho. Vê se deixar o fodido do Min Yuta vivo. Preciso torturá-lo ainda.

— Seu merda, se Jimin morrer a gente se fode.

Eu não posso morrer não. — Hoseok gritava para o motorista voltar para o hospital. — Yoongi acordou.

— Porra, pior ainda. Se Jimin estiver com ele?

Seokjin afastou o telefone do ouvido. Hoseok havia desligado.

 Hoseok havia desligado

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KARMA |  SopeOnde histórias criam vida. Descubra agora