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— Senhor Jung! Senhor Jung! Não fique com ciúmes, são apenas meus colegas de faculdade

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— Senhor Jung! Senhor Jung! Não fique com ciúmes, são apenas meus colegas de faculdade. — A voz masculina estava manhosa, um pouco grogue, e dava para notar que a pessoa daquela voz estava feliz. — Quando voltar às aulas, você pode me buscar sempre que quiser.

— Como não iria sentir ciúmes, meu docinho? Pare de me chamar de senhor. As pessoas acham que sou seu chofer. — Hoseok falou. Era Yoongi que estava em cima dele, abraçando sua cintura e sorrindo, os olhos abertos.

Hoseok percebeu que era um sonho. Levou as mãos até o rosto de Yoongi, que se deixou ser acariciado e riu quando o carinho se tornou cócegas. Ele estava com uma roupa branca, folgada, e dava para ver seus ombros. Havia ganhado peso, as bochechas estavam mais coradas, e parecia genuinamente feliz. O sonho tinha cheiro, e Hoseok olhou para o lado e se deparou com uma imensidão de mar. Eles estavam na praia, especificamente em uma casa de praia. Era reconfortante.

— Como eu deveria chamar, hm? — Yoongi riu. — Deveria chamar de amor?

— De meu amor.

— Você gosta de pronomes possessivos. — Hoseok observou Yoongi se virar na cama para se levantar, suas pernas nuas estavam com algumas marcas avermelhadas, e ele tinha um olhar satisfatório no rosto. — Então, meu amor, temos um dia todo de praia para aproveitar.

Hoseok abriu os olhos e olhou para o lado. Não havia Yoongi ao seu lado, mas havia uma criança dormindo de barriga para cima e os braços para cima. Ele não entendeu o motivo de Sayuria estar ao seu lado da cama, mas ao sentar e ouvir o barulho de algo quebrando, entendeu que algumas pessoas estavam brigando e a bebê não tinha idade para viver naquele caos. Ajeitou Sayuria no meio da cama com os travesseiros que já estavam ao redor dela. Já estava amanhecendo, e com certeza ela iria acordar a qualquer momento.

Às vezes, Hoseok se perguntava como Namjoon e Taehyung tiveram coragem de colocar aquela criança no mundo. Principalmente no mundo em que viviam. Sabia que iria chegar um dia em que a tríade teria que ir para as mãos de outra pessoa. Eles iriam envelhecer e morrer, precisavam de uma nova geração, mas como permitir que uma criança viva todo aquele inferno? Hoseok nunca daria seu cargo para qualquer que fosse a criança que ele colocasse no mundo. Infelizmente, sabia que precisava arranjar um pupilo, mas não era hora de pensar em qualquer que fosse essa bola de neve que se formava.

Hoseok não era, nem de longe, tão frio quanto seu tio Yamato.

Saiu do quarto tentando saber onde estava. Era melhor seguir o barulho da gritaria. Ao passar pelo corredor que achou que seria do quarto de Namjoon, Tae e Jimin, ele ouviu a voz alta de Taehyung.

— Você deveria ter feito alguma coisa! — Taehyung gritava. — Saia desse maldito altar que você criou, Namjoon. Pelo amor de Deus!

Hoseok arfou. Não queria nem pensar em escutar aquela briga. Deu meia volta e se bateu com Jimin andando com os pés descalços e limpando o rosto. Os olhos dele estavam inchados.

KARMA |  SopeOnde histórias criam vida. Descubra agora