O que aconteceu?

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Esse capítulo contém gatilhos que abordam a depressão se não se senti confortável com esse tipo de tema, por favor avance para o próximo capítulo

Na casa da família do Eduardo, sua irmã July, estava trancada no quarto, as janelas e cortinas estavam fechadas, as paredes eram pretas e roxas cores as quais ela sempre odiou, mas que agora faziam parte do seu cotidiano.
Seus cabelos castanhos claro estavam envolto a dois coques bagunçados com parte dos fios caindo sobre os ombros, era quase impossível ver sua pele clara escondida atrás de fortes maquiagens pretas

Ela se encontrava sentada no chão em meio algumas roupas pretas, livros de escola e diversos desenhos feitos por ela, tinha um desenho de uma menina com uma flecha na garganta, uma catrina, uma sombra no escuro, uma pessoa atrás das grades, entre outros.

No momento desenhava uma menina de joelhos, com um vestido preto com as alças caídas como se tivesse sendo arrancadas, cabeça baixa e mãos sobre a face, chorando, do seu corpo escorria algo como sangue, só que colorido ao finaliza o desenho, ela começou a rabiscar e espalhando os outros, caiu em pranto, se levantou do chão, foi até a gaveta da escrivaninha ao lado de sua cama, pegou um estilete e sentada começou a se cortar, soltando abafados gemidos de dor a cada corte, como que pegando coragem, para cortar o pulso e acaba de vez com seu sofrimento, sua tentativa foi interrompida por sua mãe que bateu a porta

— Filha? Trouxe o seu almoço.

— Não estou com fome mãe. — Respondeu July.

— Mas você precisa comer alguma coisa, meu amor. — Insistiu a mãe.

— Já disse que não quero. —vociferou July.

— Filha abre a porta por favor, vamos conversar, o seu pai e eu estamos preocupados.

— Estou bem mãe, só quero ficar sozinha. — Disse tentando conter as lágrimas que insistiam em cair, com pequenas gotas de sangue que escorriam de 3 cortes em seu braço.

— Tudo bem, não vou te incomodar mais, só quero que você saiba, que é meu maior tesouro, eu te amo muito, você é tudo para mim filha, nunca esqueça disso, está bem? — July pode ouvir o choro de sua mãe, o que a fez largar o estilete e debulhar em lágrimas na cama, pressionando a mão direita sobre os cortes, permanecendo assim até adormecer.

Eduardo ainda estava na cafeteria do hospital, pensando em tudo o que havia  acontecido hoje e anos atrás, era muita coisa para assimila, encontrava se perdido em seus pensamentos e teorias, quando ouviu uma voz feminina se manifestar

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Eduardo ainda estava na cafeteria do hospital, pensando em tudo o que havia  acontecido hoje e anos atrás, era muita coisa para assimila, encontrava se perdido em seus pensamentos e teorias, quando ouviu uma voz feminina se manifestar

— Doutor Eduardo? — ao ouvir seu nome, virou se para pessoa que o chamara, para a sua surpresa era a mesma jovem do aeroporto cujo as malas foram trocadas.

— Você? — ambos disseram ao mesmo tempo, ao que disseram deram risada.

— Como me encontrou? — Questionou Eduardo confuso.

Recomeçar é PossívelOnde histórias criam vida. Descubra agora