CAPÍTULO 11

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ELISA NARRANDO

Após constatar se estava tudo bem com Any, estendi minha mão para que ela pudesse se levantar do chão.

Eu: Parece que sua fuga misteriosa deu errado..- Disse ao me sentar na cama
Any: Não estava fugindo, se quer saber, só não queria te acordar.
Eu: Ah claro. Sei! - Ironizei
Any: Hum.. posso te fazer uma pergunta?
Eu: Se eu falar que não você irá fazer do mesmo jeito, então vai lá, pergunte
Any: Como exatamente eu vim parar aqui no seu quarto?

Any parecia realmente não se lembrar de muita coisa. Seu semblante era confuso.

Eu: Estou me fazendo essa mesma pergunta desde ontem a noite. Quando cheguei você já estava jogada na minha cama.
Any: Porque não me levou para o meu quarto? Me pegasse no colo, sei lá.
Eu: Não estava podendo pegar peso. - Lembrei da minha perna ainda inchada por conta do treino
Any: Está me chamando de gorda ? - Perguntou indignada o que me fez rir.
Eu: Você é completamente louca, sabia ? - Disse entre risos
Any: Elisa, aconteceu alguma coisa, quer dizer, não né? -

Any me encarou confusa, era óbvio que sua dúvida era se tinha acontecido alguma coisa entre a gente à julgar pelo jeito que estávamos juntas na cama.

Eu: Ah meu Deus, não Any, claro que não.
Any: É que estávamos.. bem deixa pra lá.

- Any passou as mãos pelo cabelo como quem ainda estivesse confusa tentando se lembrar de algo.

Eu: Você até tentou. - Disse em tom divertido
Any: Tentei o que ? - Arregalou os olhos
Eu: Se aproveitar desse corpinho.- Apontei para mim - Porém eu sou difícil, pimentinha. - Sorri
Any: Vai se foder! Não acredito em nada do que você diz.

Dei de ombros enquanto Any catava suas coisas no chão

Eu: Logo avisando que hoje não terá espaço pra você nessa caminha. - Brinquei
Any: Sabe quando irei dormir nessa cama aí dura feito concreto de novo? NUNCA!
Eu: Aposto que vai! - Disse confiante
Any: Olha, vamos fingir que isso tudo nunca aconteceu, tá legal.
Eu: Depende. Vai me pagar quanto pelo meu silêncio? -

Any me deu o dedo do meio, juntou suas coisas e quando estava prestes a sair do meu quarto, eu chamei..

Eu: Psiu, não está se esquecendo de nada ?
Any: Obrigada? - Me encarou desconfiada
Eu: Minha camisa que está no seu corpinho - Apontei para a camisa
Any: Depois te devolvo, juro.
Eu: Com uma condição: Terá que admitir que meu perfume é bom, assim como fez ontem. - Sorri.
Any: Nem morta.

Any jogou os sapatos e a bolsa no chão, tirou a camisa e arremessou na minha cara.

Any: você é uma imbecil, sabia. - Gritou enquanto pegava suas coisas novamente do chão
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ANY NARRANDO

Elisa era uma idiota imbecil que me dava nos nervos. Jamais voltaria admitir que seu perfume é um dos melhores aromas que já senti.

Percebi que estava com meu vestido apenas da cintura pra baixo, então coloquei minha bolsa e os sapatos para tentar esconder meu sutiã que estava à mostra.

Elisa: Vê se não erra a porta de novo, pimentinha. - Gritou

Sai do seu quarto cuspindo fogo de tanto ódio e acabei não percebendo que meu pai estava bem na minha frente.

Fernando: Any, o que estava fazendo no quarto de Elisa quase sem roupa ? - Meu pai perguntou

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Só digo uma coisa: Se preparem para os próximos capítulos kkkk ❤️🇫🇷

PROIBIDA PARA MIM! - Elisa de AlmeidaOnde histórias criam vida. Descubra agora