Elleway desceu da carruagem, seus passos afundando na terra úmida. Os olhares curiosos dos vizinhos a acompanhavam enquanto ela seguia em direção à casinha velha. O aroma do café fresco e o cheiro de bolo de cenoura invadiram suas narinas, trazendo memórias de infância. Seu coração batia forte, ansioso para reencontrar os pais.
Seu pai estava lá, com uma cesta de verduras frescas nos braços, o barro grudado em suas botas. Elleway gritou - Pai . E correu até ele que toma um susto, e sorri abrindo os braços, elleway o abraçou com força. As lágrimas brotaram nos olhos do homem, e ele murmurou palavras de gratidão e alívio.
Logo, a mãe de Elleway apareceu na porta da casinha. Seus olhos se arregalaram ao ver a filha. Ela correu para Elleway, segurando-a como se temesse que ela desaparecesse. As palavras não eram necessárias; o amor e a alegria transbordavam em seus gestos.
Elleway entrou na casinha, sentindo-se em casa. O cheiro do café e o calor do fogão a lenha a envolveram. Os vizinhos cochichavam do lado de fora, invejando a carruagem e o vestido chique que Elleway usava. Mas ali, na simplicidade daquela cozinha, ela encontrou o verdadeiro tesouro: o amor de sua família.
O cocheiro desmontou um dos cavalos da carruagem para ele e disse ríspido, - que dali 2 horas voltarei para busca-la.A mãe de Elleway preparou uma xícara de café e serviu um pedaço do bolo de cenoura. Elleway sentou-se à mesa, olhando para os rostos que tanto sentira falta. As palavras de Katarina ecoaram em sua mente, mas por enquanto, ela estava onde pertencia. E enquanto o café aquecia seu corpo e o bolo adoçava sua alma, Elleway soube que havia encontrado um refúgio verdadeiro, mais poderoso do que qualquer castelo ou coroa.
A mãe de Elleway desapareceu por um momento, e quando retornou, trazia consigo uma pequena caixinha de madeira. Suas mãos tremiam ligeiramente enquanto a entregava a Elleway. A tampa da caixa rangeu quando Elleway a abriu, revelando um pedaço de papel amarelado e dobrado com cuidado. A caligrafia delicada na carta parecia transportá-la para um mundo distante, mesmo o papel sendo velho emanava um cheiro familiar para elleway.
- não digas nada apenas leia a carta. Disse seu pai.
Elleway leu a carta com lágrimas nos olhos, absorvendo cada palavra escrita pela mulher que a trouxera ao mundo. As emoções se agitavam dentro dela, uma mistura de surpresa, tristeza e curiosidade. A carta dizia:-----------------//-----//-----------------------
...Minha querida Elleway...
Se você está lendo estas palavras, significa que finalmente chegou o momento em que você precisa conhecer a verdade sobre suas origens. Eu sou sua mãe biológica, embora você tenha sido criada por pais adotivos amorosos. Sei que são pois antes de te deixar na lavoura avia os observados, Eles cuidaram de você com carinho, mas agora é hora de revelar quem você realmente é.
Você é uma ninfa, uma criatura mágica ligada à natureza. Seu pai era um sátiro da floresta eu uma ninfas das das águas. Vivíamos em harmonia com os elementos, protegendo a vida selvagem e os segredos ocultos da terra. Mas os vampiros, criaturas das trevas, começaram a caçar nossa espécie. Eles desejavam nosso sangue para criar híbridos poderosos, e muitos de nós foram mortos.
Para protegê-la, minha filha, eu a deixei no meio da lavoura do seu pai adotivo. Sabia que ele e sua esposa avia perdido um bebê recentemente pois seu pai viu eles enterrarem o bebê debaixo de uma macieira, com muita tristeza tivemos que te deixar com essa pequena carta escrita seu nome Elleway Bellemiel Rossini, e um pouco de nós, "Elleway" é uma homenagem à sua verdadeira natureza, e "Bellemiel" significa "bela alma" em nossa língua antiga.
Elleway, você é parte de um mundo mágico que transcende o tempo e o espaço. Seu sangue é precioso e carrega a essência das ninfas. Cuide-se, minha querida, e saiba que sempre estarei com você, mesmo que nossos caminhos estejam separados.
Com amor e esperança,
Amelia----------------------------------------------------
O coração de Elleway estava em conflito enquanto lia a carta de sua mãe biológica. As palavras escritas ali revelavam uma história de tristeza, sacrifício e amor. Ela olhou para seus pais adotivos, que a observavam com apreensão. A mãe, com os olhos marejados, finalmente quebrou o silêncio.
- Elleway, querida, nós... nós sabíamos sobre a carta. Mas não queríamos que você soubesse. Achávamos que era melhor assim, que você poderia viver uma vida normal, sem o peso de sua verdadeira origem."
Elleway segurou a carta com firmeza, sentindo a complexidade de suas emoções. Ela amava seus pais adotivos, mas também ansiava por entender sua história completa.
Seu pai a tira dos seus pensamentos. -Filha, eu fui atrás dos seus pais biológicos uma vez, Encontrei uma bruxa, uma mulher sábia que vivia em uma cidade distante, ela disse que eles estavam mortos. Ela também adotara uma ninfa, uma criança deixada para morrer na guerra entre ninfas, vampiros e lobos."
Elleway olhou para o pai, curiosa. A bruxa poderia ter respostas que ela buscava.
- E o que ela sabia sobre mim? Sobre minha verdadeira biologia?"
- "Ela conhecia a história das ninfas dos sátiros e dos híbridos segredos que os vampiros cobiçavam. Ela disse que você era especial, que seu sangue carregava uma magia ancestral. Eu poderia levá-la até ela, mas os guardas real me reconheceria, posso fazer um mapa para você encontrá-la." E você pode pegar umas roupas minhas masculina e um chapéu para passar pela fronteira.
A mãe adotiva soluçou, segurando as mãos de Elleway.
- você não pode voltar para o castelo com a Rainha ela matara você.- Katarina ofereceu uma pensão para vocês, uma terra grande. Vocês vão ficar seguros e protegidos fisicamente e financeiramente dês de que eu volte para ela.
Seu pai franziu o cenho.
- sempre soubemos nos virar, você foi criada sem muito conforto mas criamos você com dignidade e caráter jamais permitirei que se venda em troca de um conforto para nós, jamais volte a repetir isso ouviu minha filha. Disse seu pai e sua mãe balançava a cabeça concordando com o velho.Elleway caiu na real, ela se sentiu envergonhada a ideia de que se venderia, pois seria isso que ela iria fazer, Katarina só a queria para uma coisa, Katarina conhecida por suas maldades jamais sentiria qualquer tipo de sentimento, mas a proposta era muito atraente elleway olhou para a janela, onde a carruagem de Katarina a esperava. A proposta era tentadora, mas seu coração estava dividido.
Eu não posso abandonar minha verdadeira história, nem os pais que me criaram com tanto amor.
O pai adotivo se levantou, os olhos vermelhos de emoção e a postura firme.- vá, minha filha. Pegue meu cavalo, vista minhas roupas e siga o mapa que prepararei. Seja corajosa, Elleway. E lembre-se de quem você é."
- não posso, Katarina vai vir atrás de vocês. Disse elleway ainda relutante.
-Se ela mandar irem atrás de vocês como na última vês, ela sabe que se pegar vocês eu volto. .
- Assim que você sair vamos dar um jeito de sair também, mas preciso que você vá, meu amor
Elleway abraçou seus pais, sentindo a mistura de gratidão e medo. Ela sabia que Katarina ficaria furiosa, mas sua busca pela verdade era mais forte. Com um beijo na testa de seus pais, Elleway partiu, seguindo o caminho traçado pelo pai adotivo. O futuro era incerto, mas ela estava determinadaElleway sentiu o peso das palavras de seus pais adotivos enquanto cavalgava pelo caminho indicado no mapa. O vento balança as roupas largas do seu pai, o chapéu cobrindo seu rosto, e o sol se punha no horizonte.
A imagem de Katarina, com sua beleza gélida e olhos famintos, assombrava Elleway. A Rainha vampira era poderosa e implacável, e Elleway não podia ignorar o perigo que representava. Mas também havia a promessa de riqueza e segurança para seus pais adotivos. Eles preferiam morrer pobres a ver sua filha nas mãos da cruel Rainha.
Porém ela lembrou como Katarina foi tão amável com ela nos últimos dias.Elleway apertou as rédeas do cavalo, decidida. Ela não podia abandonar sua busca pela verdade. O amor e a lealdade ao seus pais a impulsionavam, mesmo que isso significasse enfrentar a ira de Katarina.
Enquanto o sol mergulhava no horizonte, Elleway jurou a si mesma que encontraria respostas, protegeria seus entes queridos e enfrentaria o destino com coragem. Ela era mais do que uma escolhida; uma ninfa, filha de sátiro e ninfa. e estava determinada a escrever sua própria história. 🌅
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O Cio Da Rainha Vampira
مصاص دماءO cio da Rainha vampira . No início do século xix em uma noite escura e enevoada, Elleway, uma jovem historiadora, encontrou-se com Katarina, uma vampira centenária, no coração decadente de Transilvânia. A lua cheia lançava sombras sobre as ruínas...