Capitulo 15

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Capitulo anterior

- Gatos problemáticos... - Nikasa assumiu sua posição e apertou as cordas - permitindo que refletissem a luz - Mesmo assim, adoro disciplinar animais maus.

Agora

Mirio entrou na área subterrânea do complexo. Ele correu por um corredor, tentando encontrar a localização de Izuku. Ele não precisava, pois seu alvo viria direto para ele. Ele virou uma esquina e se encontrou cara a cara com Izuku, para surpresa de ambos.

Os dois adolescentes se encararam em silêncio. Os olhos de Lemillion vagaram por Izuku, enquanto Izuku franziu a testa e puxou as dobras de sua capa para baixo. Mirio avistou uma garota dormindo nos braços de Izuku; seu cabelo branco e um chifre o alertaram de que era ela quem todos eles vieram resgatar.

- Garoto do All Might - o garoto de cabelos verdes cumprimentou o adolescente mais velho.

- Izuku Midoriya. O que você está fazendo é contra a lei, sugiro que você se renda e venha comigo em silêncio."

- Uma frase de herói muito ortodoxa, então terei que responder a um clichê com um clichê.  Não .

Mirio suspirou. Por que ele esperaria que Midoriya dissesse mais alguma coisa? Foi quando ele o avistou, alguns metros atrás de Midoriya. Um corpo caído sem vida no chão. Os olhos do herói se arregalaram. O suor que antes escorria em sua testa escorria por suas bochechas.

- Você... o matou? - sussurrou Mirio, horrorizado que alguém tão jovem cometesse tais atrocidades.

Izuku respirou fundo. Seus olhos se fecharam. Quando ele os abriu, olhou diretamente para Mirio - Sim - O garoto de cabelos verdes respondeu com firmeza.

Mirio balançou a cabeça tristemente - Sinto muito.

- Por?

- Não estar aqui antes, eu poderia ter impedido você - disse Mirio, com a culpa clara em seu rosto.

- Não - Izuku disse novamente, um pouco mais alto - Não tenha pena de mim, não acredite que vale a pena salvar todos - Isso surpreendeu Mirio - Fiz uma escolha consciente de matar, embora admita que a primeira morte foi uma surpresa, as outras duas não - Mirio ficou boquiaberto com isso, o menino à sua frente era apenas um adolescente e havia matado três adultos. Mirio não tinha palavras.

- Não sou um garoto iniciado em uma gangue matando pessoas, não sou um garoto que matou seu agressor em legítima defesa e não sou um vigilante que tirou a vida de outras pessoas acreditando que elas serviam a um propósito maior. matar como uma necessidade. Eu... mato para a minha proteção - Uma expressão tão melancólica que os olhos de Izuku estavam fazendo. Mirio teve pena dele de qualquer maneira.

- Eu mato... - Izuku olhou para Eri. A tristeza em seu rosto foi substituída por determinação - Eu mato... para que outros não precisem fazer isso. Eu mato... para proteger. Não tenho orgulho disso, mas alguém tem que fazer isso - Izuku terminou com o peito estufado, não por orgulho, mas por resolução.

- Essa não é a única maneira - rebateu Mirio. Embora a culpa ainda persistisse nos olhos do loiro, o fato de ele cruzar os braços disse a Izuku o que aconteceria a seguir.

- Sim, e é por isso que o instituto do herói e os militares estão separados em qualquer país com uma liderança moral suficiente. Deve haver aqueles que protegem da luz e aqueles que protegem da sombra.

- Ficando um pouco filosófico, não é? - Mírio perguntou.

- Suponho que sim. Perdoe-me, hoje tive... muito em que pensar - Izuku confessou enquanto desviava os olhos de Lemillion.

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