Uma viagem e o passado de Phum parte II

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Peem acordou no meio da noite seus olhos tentando se ajustar no escuro. A luz suave amarela da piscina vaza pela cortina que não está totalmente fechada, o que faz com que a sala fique mais clara deveriam ser por volta das 3 da manhã, enquanto ele está operando seu cérebro para tentar processar o que aconteceu algumas horas atrás.

Peem fecha os olhos novamente para evitar gritar acidentalmente. Oh meu Deus, você já pensou de repente em algo embaraçoso que você fez e só queria abrir a boca e gritar? Quando Peem percebeu o que tinha feito, ele só pode torcer para que o fantasma na sala não fofoque sobre isso para os outros... dizendo que esse garoto é tão vagabundo que deixa seus pais com vergonha. A prova provavelmente são as dores em seu corpo, sua exaustão e o adormecimento quase imediatamente após terminar de se lavar.

Ele olha para o antebraço pesado que está apoiado em cima dele o segurando com força. Ele sente vontade de arranhar o rosto bonito que estava dormindo com uma cara feliz, como se ele estivesse sonhando. Tão feliz.

Mas ele realmente não aguentaria olhar para Phum agora, o constrangimento está prestes a fazê-lo explodir. Em sua cabeça Peem, é considera que bom acordar e vê-lo dormindo. Melhor do que acordar e vê-lo sentado de costas para peem, abotoando a camisa e olhando pra ele com o canto do olho antes de colocar o dinheiro ao lado do abajur e ir embora.

Peem lentamente afasta o braço de Phum de seu corpo. Ele se move um pouco, mas felizmente não acorda, então Peem é a chance dele de fugir rapidamente para o banheiro e colocar um roupão.

Peem agora tem a oportunidade de se olhar claramente no espelho. Antes, de apenas se lavar e rastejava de volta para a cama. O que ele vê o faz querer bater a cabeça no vaso sanitário e morrer. A única coisa que ele pode dizer é que está completamente destruído.

Peem é considerado bastante branco e sua pele se arranha facilmente. Mas agora... os padrões vermelhos rivalizam com os de um leopardo. Marcas de beijo, marcas de sucção, marcas de dentes por todo o peito.
Droga... ele pensa, um outro fato que Peem descobriu recentemente sobre Phum é que ele é muito bom. Peem quer se curvar a seus pés. Sabendo disso agora, ele pensa que eles não deveriam ter perdido tempo quando chegaram em Hua Hin. Melhor deveriam ter feito isso desde o primeiro dia de relacionamento. Hehe.

Porém repente um medo surge do nada é o atinge em cheio. Uma sensação de vazio como se houvesse um buraco em seu coração. Peem tem que trazer a mão rapidamente e massagear suavemente seu peito para tentar aliviar a sensação de dormência. O que exatamente está causando esse medo? Peem olha para o espelho com os olhos desprovidos de qualquer emoção, permanecendo distraído por um tempo antes de sair em direção a sacada.

Aproveitando a brisa, Peem deixa os pensamentos fluírem em seu cérebro. Algo faz seu coração ficar pesado. Mesmo sabendo que Phum o ama, ele não consegue deixar de pensar nisso. Já todos sabem a fama de Bhumi, então ele se pergunta agora que Phum teve o que queria, ele irá embora?

- Porque você esta chorando? hein. - Peem se assusta com uma voz profunda em seu ouvido, Phum o abrala por trás fazendo com que o corpo que estava há tanto tempo parado na brisa fria do mar se sentisse instantaneamente aquecido.

"Quem está chorando?" Peem pensa se seus olhos vermelhos são do vento que sopra neles.

"E de onde vieram as lágrimas? -

Peem coloca a mão na bochecha, apalpando o rosto, mas não há nada molhado. "Você está me enganando?"

Ele ouve o som da risada da pessoa que o abraça e agora se inclina sobre seu pescoço para beijar sua bochecha. "Eu estava com medo que você chorasse... Você está triste por ser meu?"

Coletânea de momentos PhumPeem em Pt BrOnde histórias criam vida. Descubra agora