⚠️- Concluída e em revisão.
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Quando você não tem amor nenhum a sua vida, algo vai acontecer pra que você lute por ela. E bem, essa é a história de Hanna.
Hanna foi parar em um mundo paralelo...
Cinco horas caminhando... Eu não aguento mais. Me sentei no meio da rua mesmo. Arisu me explicou o que são os "vistos" e todas as suas teorias, então eu sei o mínimo pra sobreviver nesse mundo.
Os números das cartas mostram a dificuldade do jogo, e os naipes mostram o estilo de jogo.
Ouros: raciocínio Copas: traição/confiança Espadas: jogo físico Paus: batalha em equipe
(Acho que deu pra entender)
E as cartas... Bom, eu não sei pra que servem, mas eu guardei a carta "sete de copas".
Ah, e antes de eu jogar com karube, Chota e Shibuki, karube e arisu me contaram de uma tal "praia", e que lá eu teria respostas. Então eu vou jogar algum jogo e depois vou procurar essa praia.
A noite chegou rápido em Tókio, e eu tenho apenas barrinhas de cereal, uma garrafinha de água, uma faca e um sonho..
Eu não faço a mínima ideia de como vou sobreviver. Logo vi um telão se acender, indicando uma arena de jogos.
Eu tenho 7 dias de visto, já que ganhei 5 com o jogo do símbolo e mais 7 com o jogo do lobo. E como já se passaram alguns dias, me restaram 7.
Na arena de jogos, nós deram o celular. Aliás, a arena de jogos era uma roda gigante.
"Dez jogadores"
"Dificuldade: três de espadas"
"Como zerar: você precisa ficar dentro de uma cabine da roda gigante, caso caía, fim de jogo!"
O que mais me assustou foi o fato das cabines da roda gigante não terem teto nem nada, era só o chão com um banquinho.
"Se segure durante as 5 voltas da roda gigante."
"Jogo iniciado"
MERDA.
Os jogadores foram guiados cada um até uma cabine, assim que me sentei senti a roda gigante começar a se rodar. Mas ela não rodava de forma normal, ela rodava rápido, fazendo as cabines virarem de cabeça pra baixo. E outra coisa... Apenas um jogador poderia sobreviver.
Não sei o porquê.. talvez eu nunca descubra.
Violência era permitido, então com a roda gigante girando e as pessoas atacando umas as outras, eu morreria fácil.
Senti uma pessoa chegar na minha cabine, enfiando a faca em minha perna. Eu estava desprevenida, mas mesmo assim revidei, enfiando a faca em seu coração e retirando logo em seguida. Eu o matei pra sobreviver. Isso é estranho, mas eu não sinto culpa ou remorso.
Dado as 3 voltas, chegou mais um cara tentando me derrubar, a roda gigante girava rápido, me fazendo desequilibrar e quase cair, eu me segurei, mas o cara que iria me atacar caiu.
Dado as 5 voltas, eu fui a única sobrevivente.
Jogo zerado, parabéns! Você recebera 3 dias de visto.
Suspirei aliviada, mas a minha cabine da roda gigante, que até então estava no lugar mais alto possível, travou. Então eu teria que descer escalando.
Me ralei toda, além disso minha perna estava sangrando.
Quando eu pisei no chão avistei a carta. Três de espadas. Mais uma pra coleção. Recebi mais três dias de visto. Agora eu vou atrás da praia. Com toda certeza.
Antes de qualquer coisa, procurei uma farmácia pra pegar algumas coisas pra fazer um curativo na minha perna. Dói, mas é uma dor suportável. Não foi um corte fundo, então foi mais fácil.
Aproveitei pra limpar minha faca também, que estava cheia de sangue (que nojo), coisa que não deu certo, já que apareceu uma figura de uma pessoa me encarando, me fazendo apontar a faca pra figura.
-Quem é você?- eu perguntei, quase me tremendo de medo, mas com firmeza na voz.
Chishiya: É um prazer rever você, Hanna- diz irônico, me fazendo chegar mais perto, ainda com a faca apontada pra ele.- trocou de arma? Agora é uma faca? Gostei. Agora da pra abaixar ela? Eu quero conversar com você.
Visão do narrador (a)
Hanna abaixa a faca vendo shuntarō se aproximar dela e tomar a faca de sua mão e joga-la no chão.
Chishiya: eu juro que não vai doer- diz e faz um movimento colocando seus braços em volta do pescoço de Hanna, que deixou a garota desesperada sem conseguir respirar.
Hanna: oque tá fazendo? Merda! Me solta, eu tô sem ar- diz se debatendo.
Chishiya: já tá acabando- diz vendo a garota perder as forças e apagar. -é agora que meu plano começa.
Hanna, antes de apagar totalmente conseguiu pegar sua faca do chão e guarda-la em sua calça, esse foi seu único movimento antes de desmaiar. Shuntarō pegou a garota no colo e a levou para o carro que Kuina dirigia.
Kuina: você é mal- disse sorrindo.
Chishiya: eu sei- deu um meio sorriso e colocou a garota no banco de trás do carro, indo pro banco do carona na frente.- pelos meus cálculos, ela vai ficar desacordada por uns 20 minutos, tempo suficiente pro plano dar certo.
Kuina: toma- mostrou a ele uma sacolinha- achei oque você pediu- disse entregando a sacolinha ao loiro.
Chishiya: ótimo- disse pegando a sacolinha e um pedaço de pano, despejando o líquido do remédio que Kuina entregou na sacolinha no pano, e colocando o nariz da garota ainda adormecida.- agora temos 30 minutos a mais. Acelera.
Kuina correu mais do que nunca. O caminho que normalmente demoraria 40 minutos, foi feito em 15.
Assim que chegaram na praia escondidos, chishiya pegou a garota no colo e a deixou em frente a entrada da praia, e junto de Kuina entraram no edifício.
Seu plano era simples. Fazer com que alguém da praia achasse a garota inconsciente na frente do edifício e obrigasse a garota a ficar lá. E então Shuntarō e Kuina poderiam dar início ao plano de roubar as cartas do chapeleiro.
