cap9: encontros e despedidas.

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Narrador

Hyunjin avia tido a melhor noite de sono da sua vida, seu corpo estava renovado e completamente relaxado pronto para encarar qualquer desafio. Amava dormir no chão enrolada por vários edredones num clima chuvoso, a única coisa que faltou era uma pipoca bem quente e alguém para dormir de conchinha. Geralmente dormia agarrado com o seu melhor amigo mas sempre preferiu a companhia dos braços músculosos de Chan ou os de Changbin, ou as enormes coxas de Minho, qualquer um dos três era melhor que qualquer travesseiro 5 estrelas no mercado, era como dormir sobre ursos feitos de doces enquanto receber massagem de uma cudina e da Cuca.

Por algum motivo que não lembrava, sentia seu rosto dolorido junto com as crostas e abdômen ardendo feito fogueira de São Jão. Seu pescoço parecia irritado, sua coxa esquerda estava um pouco rígido,a única parte que não doía era o quadril. Apesar dessas sensações estranhas, teve uma ótima noite de sono e dormiu igual a uma princesa nos contos de fadas, estava realmente precisando de um sonho de rainha.

Se sentia rejuvenecido e com as energías restauradas a 10 potência, por isso se levantou como se estivesse num musical. Pegou os travesseiros e edredones colocando dobrados na cama e partiu para o banheiro. Quando estava escovando os dentes notou que estava com uma aparência de atropelamento, igual quando fez 19 anos e começou a frequentar as boates da vida com a mesma frequência que ia numa padaria, se lembrou que nessa época saia de noite com os stray e só voltava só de tarde do outro dia com a própria cueca saindo da bolsa de Felix, com Seungmin segurando um dos seus sapatos, a blusa pelo contrário e com a maquiagem perdida em algum motel aleatório, época boa.

Analizando seu corpo, notou que estava pintado igual a um quadro de Julianny Ariza Vólquez, avia várias marcas de chupão pelo pescoço, seus lábios inchados, várias marcas de unhas em seu abdômen, crostas, sua coxa direita cheia de marcas de mordidas como se um vampiro tivesse atacado ela. Seus braços estavam marcados ao ponto de terem sangrados um pouco enquanto dormia, seu rosto estava dolorido e seu olho direito estava levemente roxo como se tivesse levado alguns socos. Seu pescoço estava com uma marca como se tivesse colocado uma coleira, a única parte do corpo que não estava com marcas era a bunda.

- eu transei ontem ? - as lembranças do capa era como uma tarde de tempestade cheio de relâmpagos e raios no ar, porém o céu ainda
estava azul e isso era muito estranho. Sua aparência demonstrava que esteve bastante ocupado, porém não lembrar de ter chamado ninguém - ontem eu não sai de casa por conta da chuva e a única visita foi... - quando pensou melhor sobre a visita que teve, as lembranças da noite passada vieram como se alguém pegasse todo o universo de Hyunjin nas mãos, rasgasse em mil pedaços e depois jogasse em seu rosto - o que eu fiz? - começou a puxar os cabelos em agonia, seu corpo ficou rígido e começou a suar frio - eu dormi com um alfa, por que eu fiz isso? - Gritou mais logo calou a boca - eu comi o cu dele.... calma calma Hyunjin você não...droga eu dei meu cu e gostei, por que fiz isso? - começou a falar palavras desconexas da realidade ainda no banheiro mas logo calou a boca ao se lembrar que não estava sozinho no apartamento e que provavelmente Jeongin ainda estava no seu apartamento.

Dando uma de Maju, uma de confeiteira casada com dono de loja, começou a chorar pelos cantos do banheiro, indo para o quarto andar igual a uma barata tonta sem cabeça. Queria gritar, queria arrancar o próprio pênis e servir as hienas, queria explicações do seu corpo por ter se deixado seduzir por um alfa. Será que era gay? Será que vai parar de se relacionar com mulheres? Do cu iria para onde? E agora como vai encarar......seus pensamentos vão a marte quando tropeçar no lençol, por sorte não se machucou e seu pé estava seguro. Acabou suspirando por ser um fracasso, se levantando e indo em direção ao banheiro. Entrou imediatamente no Box com roupa e tudo, passando os próximos 15 minutos embaixo do chuveiro perdido, com raiva e chorando. Depois tirou a roupa molhada e jogou no chão, ligando a água quente para relaxar seu corpo, começando a esfregar o corpo frenéticamente como se tivesse sujo, porém a cada vez que passava o sabonete líquido pelo corpo se sentia mais sujo, confuso e assustado. Quando percebeu que não podia apagar o que aconteceu e que gastou dois potes de sabonetes líquido em 3 minutos. Resolveu sair do banheiro tocando o fodasse se o quarto estaria molhado ou não. Enquanto se vestia, percebeu que o curativo molhou é precisou trocar. Por sorte tinha tudo dentro do quarto, enquanto refazia o curativo pensou a respeito da noite passada e resolveu que a melhor opção seria agir como se nada aconteceu, acabou repetindo várias vezes na mente que ambos jantaram, tiveram uma noite tranquila, conversaram sobre assuntos comuns e foram dormir depois em quartos separados.

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