cap11: Eny's bar

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Olá a todas, espero que gostem de coração desse capítulo.

Ps: não me matem por conta do final do último capítulo, vejo vocês lá em baixo meus loás.

Narrador

Jeongin estava aproveitando o ar-condicionado numa loja de conveniências aberto na madrugada, olhando as prateleiras procurando alguma coisa para beslicar. Olhou atentamente cada prateleira, vendo vários produtos que nem se lembrava do sabor, porém achou perdido entre os artigos de papelaria um pote de paçoca, abriu um sorriso por se lembrar de sua casa. Pegou uma cesta, colocando alguns produtos de cuidados pessoais, três carteiras de cigarros, um guaraná em lata e uma champanhe.

Assim que pagou pela comprar foi até as mesas que ficam de frente a loja, comendo sua paçoca em silêncio enquanto bebia seu guaraná, tendo como companhia a solidão da noite e o brilho misterio de uma noite de lua nova. Abriu um sorriso se lembrando do encontro que tinha acabado de ter com Lee Know, principalmente o que fizeram na praia, certamente é algo que nunca fez na vida, nem com seu o marido.

Nem se lembrava de que horas saiu da praia, só se lembra do vento batendo em seu rosto, da água fria, do corpo do odé e da sensação de perigo por estarem numa praia sem roupas. Odiava fazer loucuras, não saberia qual foi a maior loucura, nadar pelada numa praia ou dar um endereço falso para o beta. Não poderia dar o endereço de um hotel 5 estrela com diária a partir de 4 mil dólares, era maluca porém até ela tem seus momentos de lucidez. Por isso levou para um hotel mais compatível com o salário de uma professora, pelo menos o hotel que escolheu era bonito e tinha uma pintura no teto de Seul a noite que era belíssima. Até alugou um quarto por uma semana, caso precisa-se de um tempo para si mesma.

Enquanto lembrava do belo encontro que teve, sua mente era como uma criança em consultório de medica, era o caos que cria felicidade. Derrepente um pensamento inocente sobre seu primeiro encontro a vez lembrar de sua vida quando era tratada como uma alfa lúpus. As lembranças vieram como bombardeios americanos no Vietnam e como vieram, se lembrava de tudo, de cada palavra dita e de cada palavra não dita, dos olhares de ódio e da sensação de solidão. O pior de tudo nem era as lembranças, já avia as superados a muito tempo, o pior de tudo era encarar Seungmin entretanto se lembrou que dias ruins vieram e foram.

Sem perceber derramou uma lágrima, mais não deu importância, ao final o tempo dar, o tempo tira, o tempo passa e a folha vira.

Antes de começar a chorar resolveu sair da loja de conveniências com a champanhe na mão e o cigarro na outra, foi andando pelas esquinas da vida, sozinha, livre e obstinada. Presa somente pelo seu coração, tendo como sua única companhia a madrugada. Andou pelas ruas desertas de Seul como uma rainha, sustentando um sorriso de diamantes e uma postura de uma modelo na passarela chamada rua. O medo não faz parte do seu vocabulário, as ruas desertas eram como sua casa, mesmo em uma cidade desconhecida a madrugrada sempre será sua casa.

Enquanto andava buscando seu caminho em forma de encruza, seus pensamentos eram como uma tempestade em alto mar, ainda não acreditava como sua vida virou uma encruzilhada. De um lado tem seu Pepi, podia amá-lo mas ele está há obrigando há fazer algo que não quer, do outro lado tem Seungmin que continua sendo a maior decepção de sua vida, do outro lado tem as investidas de Lee Minho, se bem que desse lado está gostando. Do outro lado disso, tem sua pequena história não resolvida com Felix porém deixou isso para trás quando se lembrou que é uma amapô de carne, osso, silicone industrial.

Logo não demorou para achar seu destino, uma esquina em formato de T, sem uma alma viva para testemunhar seu segredo. Foi até uma das calçadas, jogou 3 moedas, pediu agô, abriu a champanhe na intenção, colocou uma carteira de cigarros e foi embora sem olhar para trás, sustentando um sorriso cheios de encantos como uma cobra serpenteando feito rio até o mar ou um pássaro trazendo a chuva.

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