O banco do lado de fora da Henson House não era dos mais confortáveis, mas eu sempre esperava por Edmund ali mesmo.
Tanto Henson House quanto Saint Finbar deixaram nossos minutos atrás, mas Ed sempre esperou na construção, ele alegou que não queria lidar com todo mundo que ele odeia em um espaço apertado.
"(S/N), você ainda está esperando pelo Ed?" A voz de Susan me tirou do torpor em que estava caindo.
"Claro," eu dei a ela um leve sorriso, dando um para Lucy também.
"Susan, é melhor você não estar assediando a única pessoa que posso suportar." A voz de Edmund quebrou o ar, fazendo você se virar rapidamente.
"O fato de eles te suportarem é um milagre."
Edmund lançou um olhar feio para Susan, pegando os livros que eu segurava nas mãos e colocando-os em sua própria bolsa.
"Vejo vocês duas mais tarde para jantar." Dei um grande aceno quando Ed pegou minha mão e me puxou para o antigo parque degradado.
Susan e Lucy retribuíram o aceno com um alto ok e um adeus.
"Eu já disse isso um milhão de vezes e direi mais um milhão, seja mais gentil com suas irmãs."
"DJ Agora, por que eu iria querer fazer isso?"
Ele se virou e sorriu para mim, eu quase contei tudo a ele naquele momento.
"Sabe, Ed, você deveria sorrir mais." Finalmente chegamos ao mesmo parque, caminhando até o riacho próximo.
"Eu sorrio."
"Não quando você está em casa ou na escola."
"Bem, duh, eu só sorrio com você por perto." Ele se sentou na grama macia, as flores ao seu redor parando em seu quadril.
Eu não pude deixar de sorrir, ele sempre dizia coisas estúpidas como essas.
Sentei-me ao lado dele, meu joelho roçando o dele rapidamente antes de me deitar de bruços.
“Coroa de flores?”
"Claro, afinal sou um rei." Ele olhou para mim, os dedos brincando com o cadarço do sapato.
"Eu sei, você não deixa ninguém esquecer."
Meia hora se passou, a coroa de flores perfeitamente feita estava em minha mão enquanto Edmund falava sobre um garoto de sua aula de inglês.
Eu estava quase terminando de garantir a última flor quando ouvi Edmund sussurrar baixinho.
"Sabe, se você não quer que eu esteja apaixonado por você, você vai ter que parar de parecer tão adorável."
Mal ouvi, mas sabia que meu cérebro não era criativo o suficiente para inventar.
"Você acabou de me chamar de adorável?"
Olhei para cima e encontrei grandes olhos castanhos e bochechas vermelhas. Ele gaguejou nas palavras, dizendo algo sobre o vento.
"Sim Ed, o vento me chama de adorável diariamente", eu ri da cara assustada dele, como você não poderia, com o quão fofo ele era?
"Se eu te chamasse de adorável, você concordaria com isso?"
Olhei para ele, me perguntando como responder a uma pergunta que queria ouvir desde o dia em que ele me disse que preferia sentar comigo no meu quintal do que jogar terra em seu irmão.
Sentei-me lentamente, nunca deixando meus olhos desviarem dos dele. Virei-me para encará-lo, a coroa de flores agora oficialmente finalizada estava em minha mão.
Movi minhas mãos, colocando a coroa de flores azul e verde brilhante em seu cabelo castanho escuro.
"Eu preferiria que você me chamasse de adorável do que de vento, apenas dizendo." Olhei para baixo para brincar com os dedos, subitamente nervoso com o que poderia acontecer a seguir.
Senti mãos frias tocarem meu queixo, levantando meu rosto. Fui recebido com seu nariz tocando o meu.
"Estou feliz, só os loucos deixam passar um rei pelo vento."
Eu queria rir, mas o toque de seus pequenos lábios rosados impediu que isso acontecesse.
Não eram fogos de artifício nem borboletas, era mais como Nárnia.
CRÉDITOS: @vanillann via Tumblr.
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𝙄𝙈𝘼𝙂𝙄𝙉𝙀𝙎 - 𝘌𝘋𝘔𝘜𝘕𝘋𝘖 𝘗𝘌𝘝𝘌𝘕𝘚𝘐𝘌
FanficOnde eu traduzo do Tumblr (ou faço de minha autoria) imagines do Edmundo Pevensie.