HOW DO YOU KNOW?

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"Ed, você não pode!"

"Ah, é mesmo?! Observe-me!"

“Você poderia se acalmar e pensar sobre isso por um momento?!”

"Não me diga para me acalmar! Vou voltar!"

"Para quê?! Não vai adiantar nada para ela se você for morto, já que nós..." o garoto loiro se interrompeu, mas já era tarde demais.

A morena lançou-lhe um olhar mortal e sibilou: "Ela não está morta."

"Ed, escute..."

"Ela não está morta!" ele gritou.

Peter olhou para o irmão por um longo momento. Ele parecia furioso, pronto para matar pelo menos qualquer um que não o conhecesse. Mas seus olhos o traíram. Ele estava desesperado, com o coração partido.

"Como você sabe...?" ele perguntou em voz baixa.

Edmundo abriu a boca, provavelmente para gritar de novo, mas depois ficou em silêncio. Sua expressão se encheu de tristeza e confusão.

"Eu... eu simplesmente faço." ele engasgou, antes de passar pelo Rei Supremo e correr de volta para o Como, sabendo muito bem que Peter nunca o deixaria sair.

Ele passou pelo arsenal improvisado – ignorando os chamados de Lucy, perguntando se ele estava bem – virou à esquerda no corredor com os murais e seguiu o caminho estreito até uma plataforma gramada nos fundos do How. Ele caminhou até a beirada, sentou-se e enterrou o rosto nas mãos. Ele estava sentado exatamente no mesmo lugar ontem – um dia antes do ataque ao castelo Telmarine.

"Pare de se preocupar."

Edmund olhou por cima do ombro. Lá estava uma garota da idade dele, vestindo uma armadura de couro preto justa, mas leve, sobre o vestido (f/c), uma espada amarrada ao quadril. O cabelo dela (h/c) (h/l) foi bagunçado pelo vento, os olhos dela (e/c) olhando para ele atentamente.

"Não estou me preocupando." ele afirmou e se virou, continuando a olhar para os campos abertos abaixo dele que eventualmente desapareceram na floresta escura.

"Sim você é." ela disse enquanto se sentava ao lado dele.

"Como você sabe?"

"Porque eu conheço você."

Ele suspirou.

"Talvez isso não seja uma boa ideia... Talvez devêssemos pensar em outra coisa..."

"E correr o risco de sermos atacados pelos Telmarinos enquanto ainda estamos pensando no que fazer? Não. Claro, é arriscado, mas é o melhor que podemos fazer no momento."

Quando ele não respondeu, ela colocou a mão em seu rosto e gentilmente virou seu rosto para olhar para ela.

"Ei. Vai ficar tudo bem. Todos ficarão bem. Você verá. Amanhã na mesma hora, estaremos sentados no castelo, celebrando a coroação de Caspian." ela disse, sorrindo calorosamente para ele.

Ele deu-lhe um sorriso em troca.

"Como você sabe?"

"Eu só faço." ela murmurou encolhendo os ombros, antes de puxá-lo para um beijo.

"Peter!" Edmundo ligou. Ele não o ouviu por causa do barulho da batalha; ele estava muito longe.

Edmund praguejou baixinho e correu em direção ao telhado onde os arqueiros estavam posicionados - mirando em seu irmão. Com um movimento rápido, ele se jogou sobre a borda, deslizou pelas telhas e derrubou o arqueiro mais próximo de Peter no pátio. Ele não teve tempo para comemorar, no entanto.

𝙄𝙈𝘼𝙂𝙄𝙉𝙀𝙎 - 𝘌𝘋𝘔𝘜𝘕𝘋𝘖 𝘗𝘌𝘝𝘌𝘕𝘚𝘐𝘌Onde histórias criam vida. Descubra agora