CAPÍTULO III

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A casa estava enchendo rápido

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A casa estava enchendo rápido. Não havia mais lugares para sentar. Quem chegasse agora, seria obrigado a ficar de pé. E isso não era meu problema.

— Senhoras e senhores, sejam bem-vindos ao The Pulse, o lugar onde você encontra o melhor entretenimento da cidade. Hoje temos um novo integrante da nossa equipe. Ele veio de longe, então, por favor, recebam-no com muito carinho e dinheiro, Kim Taehyung. — A voz do alto-falante anunciou.

Então esse era seu nome. Kim Taehyung. Estava doido para chamar por seu nome quando estivéssemos sozinhos.

Endireitei-me melhor no sofá, ficando mais confortável. Minha camisa branca social tinha os primeiros botões abertos devido ao calor do clube, deixando meu peitoral à mostra. As meninas ficavam me paparicando, passando a mão por mim e lambiscando minha orelha. Aquele momento era meu e ninguém iria tirá-lo de mim.

Uma música que eu não conseguia decifrar começou a tocar. As luzes de todo o ambiente se apagaram, e aos poucos as do palco começaram a se acender — variavam entre azul e roxo e piscavam de acordo com a batida da música. E então Kim Taehyung subiu ao palco.

Desta vez ele estava completamente vestido, diferentemente de como estava no camarim. Ele estava com uma roupa preta de couro, que deixava à mostra seus músculos. Também usava uma boina preta que escondia o lindo cabelo castanho.

Seus movimentos não eram nem um pouco sincronizados. Parecia que ele não tinha ensaiado nem uma vez — ou que nunca tenha feito isso antes. Provavelmente a última opção, considerando sua aparência, ele não deveria ter mais do que a minha idade. Por que será que ele decidiu logo esse trabalho? Assim, com o corpo dele eu entendo. O rosto, os bíceps..., mas não fazia sentido ele se entregar a esse mundo ainda tão novo.

Contudo, uma coisa eu não podia negar: ele tinha o charme necessário para fazer com que a gente ignorasse toda a dança patética dele e se entregasse ao espetáculo.

Aos poucos ele começou a tirar a roupa. Primeiro ele jogou a boina na plateia. Em seguida, começou a desabotoar o colete lentamente enquanto mexia os quadris de acordo com a música. Agora ele estava conseguindo acompanhar melhor a música. No mesmo instante, passei a língua pelos lábios, sentindo o objeto metálico nele, e o mordi; meu olhar não saía dele.

As meninas ao meu lado já estavam sendo ignoradas a um tempo, mas eu não podia deixar de aproveitar o momento. Peguei a mão de uma delas e a posicionei em cima do meu pau que já estava latejando a tanto tempo e pedindo por um carinho. Eu senti que elas se olharam e hesitaram, mas eu as ignorei, e elas fizeram o que eu pedi. A sensação de prazer era imensa. Olhar aquele rapaz tirando a roupa na minha frente enquanto eu era acariciado era a melhor coisa que eu podia sentir.

Taehyung chegou na ponta do palco e olhou diretamente nos meus olhos. Pude sentir fogo saindo de seu olhar. Ele fez questão de jogar o colete em minha direção. E eu fiz questão de pegar.

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