CAPÍTULO II

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ALERTA DE USO DE DROGAS ILÍCITAS!

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Cabaré. Era o melhor lugar que eu conseguia pensar em ir. Eu sempre gostei de ir lá. Ver toda aquela apresentação, música, show, dança, garotas, e até mesmo alguns garotos — eu gostava de tudo, absolutamente tudo.

Meu relacionamento com Wendy era claro: estávamos juntos, mas éramos permitidos a dar algumas escapadas algumas vezes. Era um relacionamento aberto, só não podíamos nos apaixonar pela outra pessoa.

A única questão que não entrou na nossa matemática foi a outra pessoa se apaixonar por nós. Comigo já aconteceu muitas vezes — e sempre consegui lidar de uma forma boa, dizer não era fácil. Sentimentos não era comigo. Já com Wendy, ela já teve até um stalker. E a única pessoa que eu tinha certeza que já se apaixonou por ela foi Roscoe — ele não sabia esconder nem um pouco. E ele não precisava, não era como eu me importasse. Ele poderia comer ela o quanto ele quisesse, mas no final, era comigo que ela estava. Era para mim que ela voltava à noite. E Roscoe era meu melhor amigo. Sempre foi e sempre será. E ele merecia uma diversãozinha de vez em quando, e Wendy com certeza daria isso a ele.

Roscoe era bonzinho demais, muito ingênuo, e chegava a ser burro de tão bobo que era. Mas eu o amava, ele era um irmão para mim. E não fazia mal nenhum compartilharmos algumas coisas — já compartilhamos tantas.

As luzes coloridas e brilhantes da placa indicavam que eu havia chegado ao meu destino. As palavras The Pulse brilhavam com luzes azuis e brancas, e às vezes aparecia um branco para chamar a atenção durante a noite.

Já era quase de noite, e eu sabia que seria uma noite longa.

Estacionei o carro perto da porta de entrada, ainda estava cedo para o espetáculo, então ainda tinha muitas vagas disponíveis. Entrei pela tão conhecida porta de madeira, passando por Greg, o segurança mais idiota do planeta. Como alguém conseguia contratar alguém tão burro como uma porta? Ele não sabia nem dizer 'olá'. Mas seus dois metros de altura e cento e cinquenta quilos com certeza assustava as pessoas.

— Senhor Jeon, não esperava lhe encontrar aqui hoje. Ainda mais a esta hora — disse Harriet, chamando a minha atenção.

Ela era uma ruiva baixinha que eu adorava provocar. E conseguia perceber que ela ficava nervosa em minha presença.

— Doce Harriet. — Abri meu sorriso mais bonito que encantava as pessoas. — Pois é, acredite, eu também não esperava me encontrar aqui hoje. Mas aqui estou... — Olhei ao redor do clube.

Sem as meninas no palco, ele parecia grande. As barras de pole dance se encontravam no meio do palco, sendo possível de ver de qualquer canto do clube.

As poltronas e as cadeiras estavam perfeitamente direcionadas ao palco. E atrás do palco tinha as salas privadas, um dos meus lugares preferidos.

— Tem alguma novidade por aqui? — perguntei a ruiva, que agora estava com uma bandeja na mão e um shot.

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