𝐀𝐍𝐀 𝐅𝐋𝐀́𝐕𝐈𝐀.
𝗉𝗈𝗂𝗇𝗍 𝗈𝖿 𝗏𝗂𝖾𝗐'
_________________________________— Here and now, it's time for celebration. — Os meninos começam, assim que a música começa a tocar pelos auto- falantes espalhados pela Times Square. Faltavam vinte minutos para meia noite, a maioria deles estavam um tanto alterados. — We finally figured out, oh yeah, yeah, that all our dreams have no limitations.
Eles improvisam uma coreografia, eu só conseguia rir, mesmo que Lucas se esforçasse para me incluir na dança, eu estava rindo tanto que não conseguia nem falar direito.
— É porque o Troy Bolton dela está com a cara fechada sentadinho do lado da mamãe. — Murilo provoca, apertando a cordinha de seu casaco.
Rio fraco. Ele foi quem demorou mais pra chegar, nós já estávamos aqui quando ele ligou avisando que estava vindo.
Me afasto um pouco dos meninos. Eles estavam animados demais, eu não tinha essa disposição toda. Apreciar o momento já era o suficiente pra mim, porque há seis meses atrás eu nem imaginaria estar aqui, do outro lado do país, rodeada de pessoas que se importam. Eu estive em várias posições e nenhuma delas me dava a chance de pensar que as coisas melhorariam desta forma.
E, a minha única certeza, é que eu era grata. Por tudo o que aconteceu; por Gustavo. Minha avó sempre dizia que nossos anjos tomam formas inesperadas, e eu demorei mais que o suficiente pra perceber que o meu anjo veio exatamente como deveria, no momento exato.
Não percebi que tinha começado a chorar. E, depois de muito tempo, minhas lágrimas não tinham nenhum pingo de angústia, tristeza ou medo. Era felicidade. Era saber que minha filha tinha chances maiores de ter um futuro melhor agora; eu tinha chances de ter um futuro melhor agora.
— Cinco minutos, Ana Flávia! — Escuto a voz rouca de Gustavo se aproximar, ele me abraça por trás antes que eu pudesse me virar. — Vamos para perto de todo mundo, vem.
Ele entrelaçou nossos dedos e me encara assim que pode. Limpa meu rosto com sua destra e acaricia minha bochecha assim que termina.
— Está tudo bem agora, amor. — Recebo um sorriso, antes de um beijo no topo da cabeça e um abraço apertado. — E só vai melhorar, eu prometo.
Continuamos ali até que a contagem começasse. Quando as pessoas em volta começaram a gritar, Gustavo tomou minha mão novamente e se apressou pra nos guiar entre os corpos agitados ali. Estavam no quatro quando ele encontra Jussara; pega Aurora no braço e envolve minha cintura com a outra.
Dois.
Um.
Eu estava pronta para começar a gritar junto com todo mundo, Aurora estava batendo palmas, e, antes que eu pudesse pensar em qualquer outra coisa, Gustavo pressiona os lábios contra os meus. Seus dedos apertam o tecido da roupa que eu vestia agora. Era como se todo o mundo se desligasse. Estávamos no meio de uma das maiores avenidas do país, cheia de gente, mas, de alguma forma, Gustavo conseguia fazer parecer que éramos apenas nós dois. Eu estava me acostumando com aquela sensação, principalmente quando se tratava dele. Mas ao mesmo tempo, parecia uma coisa nova toda vez que nossos olhos se encontravam, quando seu toque me atingia ou quando ele simplesmente me chamava por algum apelido carinhoso.
E eu só fiquei seguro disso quando sua mão alcança a minha, que antes estava em seu rosto. Sem nem desgrudar nossos lábios, com os olhos fixos nos meus e um sorrisinho tão lindo que eu me derreteria facilmente.
— Feliz ano novo pra gente! Namora comigo?
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𝗮𝗹𝗿𝗶𝗴𝗵𝘁 | 𝗆𝗂𝗈𝗍𝖾𝗅𝖺 ✔︎
Fanfiction▌╰╮𝐀𝐋𝐑𝐈𝐆𝐇𝐓• # !! a miotela fanfiction~ #* > © ! + ~l 𝗽𝗿𝗼𝗻𝗴𝘀𝘀𝘁𝘆𝗹𝗲𝘀 𝗼𝗻𝗱𝗲 ana flávia e sua filha bebê estavam sendo despejadas de seu apartamento, e onde seu "novo plano" seria o garoto de aparência bonita, roupas caras e cabelos...