𝙅𝙤𝙧𝙣𝙖𝙙𝙖⁹

174 30 11
                                    


⎇ Alac.

⎇ Um pouco do passado desse gostoso para vcs.

⎇ Mil desculpas pela demora, ta rolando tanta coisa na escola que eu não consigo administrar nada da minha vida como escritor.


Aos seus 7 anos, foi levado de sua família adotiva por um dragão, que o ensinou tudo que sabia, que lhe criou junto de espécies nunca vistas ou encontradas, o ensinou a ter a curiosidade sobre o saber, que lhe criou para que tivesse a sabedoria de...

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Aos seus 7 anos, foi levado de sua família adotiva por um dragão, que o ensinou tudo que sabia, que lhe criou junto de espécies nunca vistas ou encontradas, o ensinou a ter a curiosidade sobre o saber, que lhe criou para que tivesse a sabedoria de pesquisar sobre tudo do mundo conhecido e desconhecido, tudo o que precisaria para conseguir sobreviver.

Até lhe deixar sozinho em uma ilha de Suspiros Da Morte agressivos à que lhe deixasse em meios aos viking's grosseiramente gentis e bons no ferro.

Ele teria que sobreviver e aprender a não ser ignorante, porque tudo o que precisava para viver, era o conhecimento.

Alac apenas não tinha uma memoria tão boa quanto gostaria de ter, então fez um caderno, onde todas as informações que aprendeu seriam guardada, para que lembrasse da planta mais venenosa à mais dócil e curandeira ou como escapar de um fantasma da neve. Para que todo o seu conhecimento fosse guardado e não fosse esquecido

 Ele sabia que sem o aquele caderno e as situações que passou, ele não teria vivido para contar nada do que passou.

E nuca teria salvado Tridente da morte sem seus conhecimentos sobre cura.

Quando tinha nove anos, conheceu um dragão, um Calmaria Dos Deuses, ele estava machucado, parecia que  tinha a asa quebrada. Pensou que se ajudasse, o dragão o  deixaria em paz e ele poderia voltar a viver sua vida complicada na ilha isolada do resto do arquipélago, já que todos os dragões que ajudou fizeram a mesma coisa.

Mas ele nunca viu ou estudou um Calmaria Dos Deuses, até mesmo achava que estavam instintos. Então  ele não imaginava que quando um Calmaria Dos Deuses é ajudado, ele iria prometer sua lealdade para que lhe salvar. E muito menos que essa lealdade seria para a vida toda.

Andando com alguns galhos grandes de madeira nos braços, Alac via o dragão azul seguir seus passos, o acompanhando a ir em direção ao pequeno acampamento que avia montado, fazendo o moreno revirar os olhos em puro tédio.

- Já que você não vai parar de me seguir, que tal te dar um nome? - Ele largou a madeira em um canto e olhou para o dragão, que pulou, animado com a ideia.  - Plasma? - O dragão o olhou com uma careta, parecendo que  entedia o que o humano falava. - Clava? - Outra careta. - Stolas? - O dragão  jogou uma bola pequena de plasma em sua direção, o fazendo desviar para o lado. - Qual é? Essa nem foi tão ruim, vai. - Deu um sorriso brincalhão para o dragão, caminhando em sua direção enquanto o via emburrar o rosto e o virar para o lado, resmungando. - Tridente?

Quando sugeriu, a cabeça do dragão se virou para ele mais uma vez, de foma tão lenta que Alac sentiu uma pontada de preocupação no peito, mas ela se esvaiu quando o dragão pulou em cima de si, lambendo seu rosto de forma animada e nojenta, a língua áspera e gigante do animal passando pelo seu rosto repedidas vezes.

- Ah! Para! - Ele riu alto tentando se esquivar do dragão, ─ Que  agora se chamava Tridente ─ sentindo depois de algumas lambidas ele se afastar, se sentando ao seu lado enquanto Alac abria os braços, respirando pesado com o esforço feito. - Parece que você gostou do nome. - Ele se sentou e sorriu para o dragão, mas seu rosto se transformou em uma careta quando sentiu a baba grudenta de Tridente em seu rosto e roupas. - Nunca mais te deixo me lamber de novo. - Fez um som, enojado com o líquido, fazendo o dragão emitir uma especie de risada estranha e o empurrar para o chão mais um vez.

Uma semana depois eles já voavam pelos arredores da ilha, fazendo manobras arriscadas, treinando movimentos aéreos e brincando de esconde-esconde pela floresta densa do lugar. Tinham se tornado uma dupla inseparável e, melhor ainda, amigos

Já com dez anos, aproximadamente um ano depois que conheceu Tridente, eles saíram daquela ilha isolada, começando a explorar outras ilhas, conhecer novos dragões, fazer aliados e inimigos.

Ele por mais novo que fosse, Alac não era inocente. Sabia o que acontecia com todos os dragões que eram capturados, sabia o que as pessoas que eram capturadas ─ Incluindo crianças ─ eram mortas ou feitas de escravas por outras pessoas.

 Ele fazia de tudo para que aquilo não acontecesse. Qual quer coisa. E isso o fazia os caçadores o odiá-lo.

Ele sempre tentou ao máximo salvar todos os dragões que encontrava, dedicando horas de seus dias para apenas observar e estudar todos os tipos de dragoẽs que conseguia encontrar. Era fascinado nos repteis e faria muito para que estivessem totalmente seguros, até mesmo se precisasse deixá-los. Mesmo se isso incluísse nunca mais ver Tridente em toda a sua vida.

- Já pensou que, um dia, a gente não vai mais estar junto? -  Alac perguntava para Tridente, sem o encarar

Os dois estavam de frente para um fogueira pequena, Alac apoiando as costas no tronco do dragão. Os dois se escondendo em uma caverna escondida atrás de uma cachoeira impossível de se ver aos olhos nus. Ou no caso, impossível de se ver aos olhos de seus inimigos.

Tridente levantou a cabeça, a girando para encarar o amigo apoiado em si. Seus olhos tristes.

- Se isso significasse a sua segurança e a de todos os outros dragões, eu te deixaria ir. - Alac o olhou nos olhos para falar dessa vez, o vendo lhe olhar com as pupilas dilatadas. - Mas primeiro eu lhe diria o quão convencido você é. - Ele abria um sorriso enquanto falava, fazendo o dragão suavizar a expressão, revirando os olhos ao mesmo tempo que virava a cabeça para frente e batia seu rabo contra a face do amigo, o fazendo resmungar um xingamento.

Anos depois, quando tinha 15 anos, um ano antes de se reencontrar com sua irmã, Alac ouviu falar em um cilindro que continha todas as informações de quase todos os dragões conhecido em todos os arquipélagos, um instrumento feito pela família Grimborn, feito para manter todos os registros dentro de um mecanismo seguro, para que apenas quem é do mesmo sangue soubesse como abrir e afim de ajudar a caçar dragões e lucrar com seu corpo.

Todos os caçadores souberam dessa informação já que comerciantes tinha espalhado por ai sobre o cilindro, mas não espalhou a informação por muito tempo, pois descobriram que o cilindro foi roubado por alguém desconhecido que usava uma capa de pele de urso polar e foi escondido em algum lugar misterioso pelos arquipélagos, onde estaria cercado de armadilhas perniciosas e venenos que matavam um homem em menos de vinte e quatro horas.

Muitos desistiram de procurar o objeto, porém os mais perigosos ainda tentavam o encontrar a todo custo e, enquanto os caçadores não parassem de procurar, Alac continuaria até que morresse. Aquele instrumento não poderia cair em mãos que apenas causariam o mal e a desordem por tudo que é vivo.

Aquilo não era certo, prometeu que protegeria os seus e assim será, mesmo que tenha que morrer tentando, mesmo que abandone aquele que ama, mesmo que mate quem os ameaçar, mesmo que tenha que enganar, mesmo que tenha que fazer alianças com quem não confia, mesmo que tenha que fazer o impossível, mesmo que não tenha que fazer nada, mesmo que tenha que se juntar com um grupo teimoso e desorganizado para conseguir cumprir com aquilo que fez uma promessa.

Ela faria tudo para proteger os seus.

𝗡𝗢 𝗧𝗜𝗠𝗘 ʰᵗᵗʸᵈOnde histórias criam vida. Descubra agora