Eu e Jay nos dedicamos a manter as aparências. Ele escutou o meu conselho e tomou mais cuidado para não deixar rumores circulando. Isso significou que tivemos que nos afastar, o que foi muito difícil. Conversar no celular não era a mesma coisa, sem tocar, beijar e cheirar. Mas foi necessário.
O único lado positivo era que estávamos subindo pelas paredes, sedentos por contato, nos dias em que nos encontrávamos – sempre na minha casa, sempre sozinhos, pois minha mãe fazia questão de nos deixar em paz – estávamos subindo pelas paredes.
Era bom ter ele por perto, falando das bobagens que estavam acontecendo na casa dele entre os pais. Finalmente a mãe dele estava ficando insubordinada, o que devia estar matando o pai dele por dentro. Também havia um clima de medo. Jay ouviu uma conversa entre eles com menções à polícia e que o senhor Park poderia estar implicado. Eu podia ver a preocupação de Jay no seu olhar, mas não consegui sentir pena.E eu sabia o que fazer para distraí-lo. Era só mandá-lo se ajoelhar e mamar. Parecia que estava desenvolvendo um vício em meu pau, no banho, ele se ajoelhava debaixo do chuveiro, fazia questão de me ensaboar, e nunca perdia a oportunidade de engolir minhas gozadas. Tentei sempre retribuir, mas podia ver que ele gostava mais de me chupar. Criou até uma fixação nas minhas bolas. Se transformava num filhotinho alegre quando estava mamando no meu saco.
Ele queria sempre melhorar, enfiando o pau na garganta cada vez mais fundo, fazia isso na cama, de quatro com a bunda empinada, sabendo que eu estaria olhando para seu quadril e sua bunda, apreciando a linha do bronzeado, e as marcas que meus tapas deixavam na pele. Jay gostava de ser apreciado. Eu sempre soltava comentários a respeito de querer foder, era o desejo que começava a me corroer, a ponto de me deixar mais animalesco na hora da transa, tratando Jay com mais força, tentando atiçar o animal dentro dele, para dar coragem, e finalmente enfiar meu pau naquele cuzinho.
Ele queria, só não estava pronto. E eu precisava esperar.
Depois do sexo vinha os momentos perfeitos de carinho, onde a gente conversava agarrados, fazendo o outro rir. Era ali que eu percebia a mudança em Jay,em como ele estava aberto a falar do que sentia. Sentados no sofá num domingo, com a véspera de❤️🩹 natal bem perto, Jay, que estava deitado nas minhas pernas e aparentemente dormindo, me deu um pequeno susto ao falar subitamente.
– Comprei um presente de natal para você.
Eu estava morrendo de sono, esfreguei a mão no rosto e depois alisei seu cabelo.– Foi? O quê?
– Surpresa.
– Então por que me disse, idiota.
– Porque eu quero um também.
Eu dei uma risada, mas por dentro entrei em pânico, pois não sabia o que dar. Ele tinha mais dinheiro do que eu, poderia desdenhar de qualquer coisa que eu lhe desse.
– Beleza. Já estava nos meus planos.
Jay também riu, e depois de alguns minutos, cochilou pacificamente com o rosto virado para a minha virilha. Ficava lindo dormindo. Eu me recostei de fui dormir também,no dia seguinte, eu fui para o shopping preparado para gastar muito dinheiro em um presente para Jongseong. Já tinha uma ideia. Mas acabei que no meio da multidão encontrei Gabi. A ex dele estava linda como sempre, parecia até mais alegre, mas poderia ser coisa da minha cabeça. A gente se sentou numa pequena área de alimentação para lanchar, e batemos um papo. Ela evitou falar do ex e eu segui seus passos. Ao ver dela, provavelmente, Jay e eu nem éramos mais tão próximos.
– E Anna? – Perguntei, quando me senti corajoso. Não havia encontrado mais a garota, graças a Deus. O jeito com o qual ela mentiu e eu caí me fez sentir medo dela.
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Seduction _ JayWon
FanfictionPark Jongseong, conhecido como Jay, é um idiota homofóbico e por puro azar está na mesma faculdade,curso e turma que eu,no início ele só me irritava e eu odiava sua existência,mas em um determinado momento decidi fingir ser hétero e ter uma amizade...