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Eu cheguei na casa de Jay, um pouco antes da hora do jantar. A mãe dele estava na cozinha, e a comida cheirava bem. O pai dele não havia chegado do trabalho ainda, ele me disse enquanto me puxava para o quarto. Fiquei meio confuso por ele estar tão soltinho.

Assim que estávamos dentro de seu quarto, fui o empurrado contra a porta. Jay me abraçou e se pressionou contra mim, cheirando meu pescoço.
– Passou perfume para mim, foi? – Ele perguntou.

Eu estava sorrindo com toda aquela demonstração de desejo. Ele não esperou pela minha resposta e começou a beijar meu pescoço. Seus braços me apertaram até que fosse difícil respirar. Depois a gente se beijou por um longo tempo. Eu retribuí o abraço com força igual, explorando a pele das costas dele por debaixo da camisa, feliz da vida por notar o arrepio que causei, e o suspiro angustiante de desejo que Jay soltou no meu ouvido.

– Onde está seu pai ? – Perguntei, um pouco preocupado com a sua falta de pudor.

– Mamãe está distraída cozinhando, não se preocupe – Ele beijou minha bochecha e me olhou nos olhos. – Papai está vindo do trabalho.

– A comida tá cheirando bem – Eu disse, meio bobo. Jay riu.

– Tá tudo bem?

– Tão bem que eu tô desconfiando.

– Porra, você tá cheirando muito bem – Ele disse de novo, e beijou meu pescoço lentamente. Eu suspirei fundo, prazer e dor juntos, prazer por conta do beijo delicioso, e dor por causa do meu pau ereto que apertava na cueca. Jay sabia o que estava fazendo comigo, e estava adorando. – E você tá tão lindo também.

– E você, já tomou banho?

Jay sorriu envergonhado.
– Vem cá.

Eu soube, quando ele me levou para o banheiro do quarto dele, que aquilo iria ser interessante. Ele tirou a roupa na minha frente e disse que eu poderia assistir, se quisesse. Ele ficou completamente nu e foi para debaixo do chuveiro, enquanto me encarava. Virou a bunda para mim, e até abriu para mostrar o anel. Eu estava todo arrumado, sabia que não podia ir para debaixo do chuveiro, ou iria causar muita confusão. Jay sabia também. Mais uma vez, ele estava me torturando.

Ainda achava incrível. Nossa conversa mais cedo no restaurante parecia ter destruído uma barreira entre nós, agora os dois estavam demonstrando muita coragem para avançar nossas brincadeiras. Se é que poderia chamar de brincadeiras. Aquilo estava muito além de qualquer coisa séria que eu já tive com outros caras. Será que Jay pensava nisso? Será que ele percebia o quanto eu estava apaixonado por ele? Ele deve, eu disse a mim mesmo.

Olha isso, tomando banho na minha frente, expondo seu corpo inteiro, até seu cu, um anel cheio de promessa gostosa. Ele sabia que eu queria foder, e ele obviamente queria dar. Enquanto ele acabava o banho, eu bati uma punheta – era a única coisa que eu podia fazer. Jay acabou a punheta para mim, e fez eu gozar na mão dele.
O pai dele chegou uma hora depois e tudo estava em ordem. A comida foi colocada na mesa, e depois de todos se arrumarem, a gente sentou. E tudo cheirava muito bem, especialmente o filé assado, mas também o macarrão com molho branco, e até a salada parecia apetitosa.
Eu não costumava jantar assim todo dia. Fiquei um tempo pensando no quanto Jay era sortudo, então lembrei que ele tinha um pai idiota.
Mesmo assim, eu parecia ser bem aceito por ambos.

A mãe dele me elogiou na aparência e perguntou da prova, e depois nos parabenizou quando soube que ambos fomos ótimos nas questões e que com certeza passaríamos.O pai dele falou, “Eu sabia que Jungwon era uma boa influência.” Eu senti minhas bochechas queimando,tomara que ele nunca descobrisse que o filho dele andava abrindo a bunda para mim. Olhei por um momento para Jay, que estava atacando a comida como se nada o incomodasse na conversa.

Seduction _ JayWon Onde histórias criam vida. Descubra agora