No mesmo dia em que Anna saiu, a gente se deitou na cama para dormir, mas eu não consegui. Fiquei imaginando alguma armadilha que fosse estragar tudo.Só Jay me dando beijos, tomando minha atenção para si, só ele me tirou a ansiedade. A gente ainda tinha uma semana lá na casa de praia, e já no outro dia sem nada de ruim acontecer, eu comecei a deixar cair a ficha. Anna não ia falar nada para ninguém. Jay tinha a enfrentado.
Na segunda noite depois do confronto, eu me virei para Jay na cama.
– Você percebeu que era Anna na foto no momento em que seu pai mostrou?
Ele estava deitado no meu ombro, respirando devagar. Todo lindo e cansado.
Mas uma mão boba estava perto do meu pau, fazendo carinho. Quando eu havia perguntado por que ele gostava tanto de fazer carinho ali, ele admitiu que adorava porque era o lugar mais sensível e protegido do meu corpo, e que queria demonstrar o quanto ele adorava poder me tocar lá. Mais uma vez, Jay deixou claro o quanto ele valorizava intimidade. Ao ouvir minha pergunta, no entanto, ele parou com o carinho para olhar no meu rosto.
– Eu não sabia na hora – Ele disse. – Mas fiquei na dúvida. Eu mesmo falei com meu pai, perguntei diretamente, e ele confirmou. Engraçado, naquele dia, ele mostrou a foto para se vangloriar, mas não do jeito que a gente pensava.
– Sim. – Eu percebi o que ele queria dizer. – Tudo que ele falou para nós naquele dia foi só um jeito de ele amaciar o próprio ego.
– Desculpa – Jay disse de repente. – O que você disse na praia… Você tentou ir embora naquele dia e eu fui atrás de você. Eu devia ter te entendido. Entendido o seu medo.
– Eu te amo, Jongseong. Se eu voltei com você, se eu tô aqui agora, é porque eu confiei mais do que duvidei.
Jay me deu um longo beijo, que logo acendeu o nosso fogo. Sua mão desceu pela minha barriga novamente, repousando nas minhas bolas, e meu pau duro balançou para o lado.
– Eu não canso de chupar esse pau gostoso – Ele disse.
Eu não sabia bem se aquele fogo todo iria continuar pelo resto da nossa relação, ou iríamos atingir um ritmo mais estável, então mesmo estando muito exausto, eu segurei na cabeça dele e afundei meu pau na sua boca. Tinha que aproveitar o momento. Sabia disso mais do que nunca.
No fim daquelas férias, quando voltamos para casa – Jay mais escurecido do que nunca, e até eu estava bronzeado – vimos que nada havia mudado. Minha mãe me recebeu, perguntando de tudo que eu não havia falado por telefone. Jay me mandou mensagens falando que Anna manteve a boca fechada e os pais não desconfiavam de nada.
Claro que não queríamos nos esconder para sempre, e para isso fomos formando ideias à medida que o tempo passou.
Primeiro tínhamos que concluir a faculdade. Foi no início do último semestre que Jay logo indicou que nós precisávamos de bolsas para a nossa pós-graduação em estados diferentes. Éramos ambos estudiosos e podíamos conseguir algo juntos. Ele logo escolheu uma faculdade no sul do país cheia de oportunidades, e começamos a estudar como nunca, deixando até sexo de lado.
Foi durante esse tempo que o pai de Jay foi preso. Ele me ligou durante a noite dizendo que a polícia havia chegado na sua casa, algemando seu pai.
– Lee finalmente prestou queixas e conseguiu provar pra todo mundo que meu pai havia batido nele. Minha mãe está maluca, procurando um advogado.
– E você? – Eu perguntei, pois não queria falar nada que fosse deixar ele mal, por mais que por dentro eu estivesse feliz da vida.
Jay suspirou.
– Eu tô calmo. De certa forma, eu esperava isso. Havia boatos. Lee saiu por aí dizendo que meu pai e ele tinham… se relacionado. Meu pai e minha mãe tão dizendo que é mentira.Eu fiquei calado de choque.
– Jungwon?– Você quer que eu vá aí?
– Acho melhor não. Vou ficar com minha mãe por enquanto, cuidar dela.
– Tudo bem. Eu sinto muito. Por mais que eu ache que seu pai merece, eu não quero que você sofra por nada nesse mundo.
– Eu sei. Te amo, Jung. A gente se vê.
Não foi surpresa para ninguém que a cadeia não segurou o senhor Park por muito tempo. A reputação dele tinha sido manchada de certa forma, e isso o deixou bem murcho. Ainda assim, ele era perigoso e eu comentei com Jay que poderia piorar a situação, mas eu não estava mais com medo.
Se Jongseong estava disposto a enfrentar o próprio pai, eu estaria do lado dele. Não importa o que acontecesse.
– Não vale a pena. – Jay fechou o livro na mesa da biblioteca. – Por que falar? Não devo isso a ele, especialmente se eu sei o que ele vai dizer. É burrice falar. O melhor é sair. Me afastar. Ficar com você. Ficar seguro.
Eu segurei na sua mão por baixo da mesa.
– Eu também acho.– Então vamos estudar para conseguir aquelas bolsas – Ele disse. Eu assenti.
– Hoje, lá em casa.
Jay sorriu. Eu estreitei os olhos.– Estudar, Park Jongseong. Estudar.
Jay fez uma cara como se não acreditasse em mim.
Ele tinha razão.A gente não estudou quando chegou na minha casa, mas só porque ele tirou a roupa e ficou de quatro. Não tem como resistir aquela tentação. Um moreno bronzeado, de quatro na sua cama, se abrindo para você com toda a boa vontade do mundo. Eu me enterrei em Jay com força, surpreso pelo fato de que as coisas só pareciam estar escalando.
Meu desejo só aumentava. Minha vontade de fazê-lo gemer mais e mais.
Meu pau encheu Jongseong de porra como já estava acostumado a fazer, mas em vez de entediante, ver meu gozo escorrendo do buraco me dava um orgulho imenso.
Eu assistia o caminho da porra vazando do seu cu e quando chegava nas bolas dele, prestes a pingar, eu lambia. Jay gemia de um jeito que não se importava se soava feminino ou não. Era uma forma de demonstrar passividade também. Ele adorava ser passivo. E enquanto ele adorasse, eu ia adorar ser seu ativo.
Quem gostou peço pra que votem,e até a próxima JayWon 👋
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Seduction _ JayWon
FanfictionPark Jongseong, conhecido como Jay, é um idiota homofóbico e por puro azar está na mesma faculdade,curso e turma que eu,no início ele só me irritava e eu odiava sua existência,mas em um determinado momento decidi fingir ser hétero e ter uma amizade...