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Ele me beija no cantinho da boca, ele se afasta lentamente e com o polegar limpa a parte em que nossos lábios se encontraram. Me deixando com uma vontade de puxar ele de volta...

- desculpa...

Ele fala por fim tirando sua mão meu queixo o deixando ele esfriar lentamente sem seu toque me soltando logo após e se virando para frente, como se nada tivesse acontecido.

Saio do meu transe quando Alya senta com tudo no sofá atraindo minha atenção.

-voce tá bem? Está vermelha.

-E-eu?...V-vermelha?-rio de nervosa- e coisa da sua cabeça.

-sei....

Ela me deu o olhar "você vai me contar tudo depois" e eu somente concordei, Nino chega e se senta ao lado de Alya.

- Já escolheram?

- Não Nino... Tô em dúvida entre A freira ou  A casa de Cera.

Nesse momento o rosto de Nino ficou branco. Ele sorriu fraco e continuo a conversa.

-S-Serio e-esses são os melhores...

-que você acha Mari?

Nesse momento Nino fazia mímica implorando para não escolher a casa de Cera o que eu tive que usar muito meu cérebro para entender o que ele tava fazendo e não rir ao mesmo tempo.

-Pode ser a freira- eu falei tentando segurar o riso com a comemoração silenciosa de Nino.

De repente Alya se virou para ele e ele parou na mesmo hora.

- É a freia e bom mesmo outro dia agente Assiste o outro.

O filme em si não era assustador mais a demonia aparecendo do nada me fazia cobrir os olhos.

Quando o filme acabou vi que Alya e Nino dormiam tranquilos, olhei para o loiro que também estava observando os dois dormirem

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Quando o filme acabou vi que Alya e Nino dormiam tranquilos, olhei para o loiro que também estava observando os dois dormirem.

-e agora?- perguntei virando para o loiro- você iria dormir aqui com o Nino.

-eu posso levar a Alya no colo para cama.

Não sabia o porquê mais não gostava daquela ideia.

- não, é melhor eu acordar o Nino e vocês dormem no quarto.

-e deixar duas mulheres dormindo no sofá que tipo de homens seríamos.

- bem já que eles já dormiram, você dorme comigo na cama.

- tem certeza?

- não e como se nunca tivesse acontecido.

- e que agora eles estão aqui e não quero que pensem coisas erradas de você.

- relaxa, se fosse assim teria certeza que eles dormiram de propósito para ficar juntos.

Rimos baixo e então o loiro concordou.

-vamos dormir.

-Vamos dormir.

Eu peguei o travesseiro e fui primeiro enquanto o loiro arrumava a sala e trazia o edredom, me joguei na cama, estava exausta foi o dia mais divertido e cansativo para mim.

Finalmente tinha pessoas ao meu lado que não me abandonaria na  oportunidade, até agora somente Luka ficara... E mesmo assim pagou o preço por sua lealdade.... Estava assustada com o que poderia acontecer em diante mais saiba que eles estariam lá por mim... E foi com esse pensamento a qual eu dormi.

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Meu sonho começou confuso ficava mudando o fundo entre várias paisagens até que parou era um lago mais não um lago qualquer suas águas eram azuis cristalinas com tons de verdes que eram espelhado das florestas em volta, era uma clareira um pouco peculiar pois as flores só nasciam as sombras das árvores mas escuras e sem folhas,  bem no centro tinha uma mesa com dois lugares.

No centro da pequena mesa tinha uma balança, e nos pratos ao invés de comida tinha pesos de várias formas. Como se cada peso significasse algo também tinha duas cadeiras de cristal com ramos de rosas enroscadas nelas.

No momento em que me sentei em umas das cadeiras ouve uma ventania, o sol que preenchia a clareira  fora trocado pela luz da lua junto com seu vento frio.

Olhei novamente para a balança e ela estava completamente pesada para um lado com pesos pretos.

E foi somente aí que eu vi que alguém também sentara na outra cadeira, usava um terno preto com leves detalhes em verde, usava também uma máscara que cobria seu rosto do nariz para cima.

Seus cabelos eram loiros, dava para saber pois mesmo a luz da lua não deixava de brilhar como se tivesse luz própria.

-E então não vai colocar nada?

Sua voz me surpreendeu.

- E-e-eu tenho?

Ele aponta para a balança com sua mão.

-voce sabe o que essa balança faz?

-não.

-ela julga os pecados cometidos por alguém partir do momento em que você coloca um peso, por exemplo nesse momento ela está julgando se eu mereço seu perdão.

-pera como assim julgar? E como assim meu perdão?

- não temos muito tempo coloque um peso.

- mais como vou saber o certo todos são diferentes?

- seu coração lhe  guiara...

Eu olhei para os pesos em meu prato eram todos diferentes não tinha nenhum repetido, olhei para o prato do homem e nele só havia pesos igual.

- por quê os meus são tão diferentes e o seus são todos iguais?

- por que o que eu mais busco perdão é necessário que todos as minhas pessas sejam pretas.

Não sabia se tinha entendido mais escutei meu coração e comecei a tirar os pesos dele do lado da balança e colocar no meu lado da balança. Enquanto ele me olhava em silêncio, quando fiz isso a balança continuou pesada para o lado dele.

Então peguei os pesos do prato e coloquei em meu lado, mais a balança não se mexia.

"Falta algo"

Nesse momento um peso em meu prato me chamou a atenção ele era vermelho com manchas pretas e tinha um formato de coração em cima, no momento em que eu coloquei o pessoal no lado dele a balança se igualou e brilhou fortemente.

-Obrigado...

Nesse momento eu vi por debaixo da máscara o par de olhos verdes que sempre me seguiam.

- eu quem agradeço.

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Acordei e me virei para o loiro que ainda estava dormindo me aproximei de vagar e beijei sua testa.

-eu perdoo seus pecados.

E me levantei da cama com cuidado, deixando o loiro dormindo.

A voz do silêncioOnde histórias criam vida. Descubra agora