Nem só de aventuras boas vive o nosso Willy, as vezes ele também entra em umas furadas e até algumas situações bem ruins, mas é a vida e ele sempre dá um jeito de sair fazendo chocolates.
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Willy Wonka uma vez chegou a uma ilha no mar mediterrâneo onde nasciam os mais saborosos alcaçuzes , ele não poderia não ir até lá para colher alguns exemplares, mas esses alcaçuzes eram de uma espécie muitíssimo rara e endêmica daquela ilha. Só nascia um alcaçuz por dia durante apenas quinze dias a cada dez anos, e Willy teve sorte de conseguir ir até a ilha contemplar tal espetáculo e também aproveitar para colher aquela planta. Mas ele chegou em época de chuva, onde haviam violentas tempestades todos os dias e todos os hotéis estavam ou sem vagas ou muito caros para os pobres bolsos de Willy, até ele resolver se abrigar no que tinha cara de ser um hotel muito barato, no começo ele não identificou que não era um hotel, mas estava desesperado por um lugar para passar a noite
— Eu quero um quarto — Ele disse para um senhora cheia de joias baratas e um turbante com penas na cabeça
— Todos querem, não é?... O quarto é dez, você cobra 12 e fica com 2...
— Cobro 12? Lamento senhora, mas eu estou sem estoque e meu chocolate não é tão caro assim
— Chocolate? — Ela arregalou os olhos e fez uma expressão de nojo — Nada disso, sem chocolate por aqui, emporcalha tudo o quarto, não aceitamos esses fetiches
— Eu garanto que não irei sujar o quarto, eu sempre trabalho com muito asseio, madame... Por favor, eu preciso de um quarto por uns quinze dias
— Olha meu jovem, como eu disse, você paga 10 pelo quarto e cobra 12 dos clientes, 2 parece pouco, mas quanto mais clientes atender, mais dinheiro vai fazer... Mas sem essa de chocolate
— Eu tenho certeza de que quando provar o meu chocolate, vai mudar de ideia na hora — E ofereceu a velha um bombom, que quando pegou da mão dele começou a rir
— Então é desse chocolate que você está falando....Por que não deixou claro desde o início? — Willy podia não ser mais tão inocente, mas ele ainda desconhecia os submundos dos fetiches bizarros e não entendeu a confusão da velha
— No que a senhora estava pensando quando eu disse chocolate?
— Uma vez veio um cliente pedindo chocolate, eu achei que ele estava querendo doce, mas estava querendo mesmo era merda na cara — Willy sentiu mais nojo do que surpresa e mais surpresa do que confusão. Madame Carpe o levou até o quarto que era até que muito melhor do que os lugares onde Willy arranjava para dormir, apesar da decoração meio brega de tecidos baratos em cores vibrantes