17. Oração Anônima

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De joelhos dobrados, com o olhar voltado para a alma,Vejo o homem solitário, em sua oração tão calma

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De joelhos dobrados, com o olhar voltado para a alma,
Vejo o homem solitário, em sua oração tão calma.
Seu nome desconheço, seus caminhos não percorri,
Mas sua entrega profunda, me emociona daqui.

Será que agradece algo, ou aos céus faz um pedido?
Para quem são suas palavras, com tanto fervor sentido?
Com as mãos cruzadas ao peito, num lamento fervoroso,
Remeto-me à minha infância, quando rezava, ansioso.

Não sei o seu nome, nem onde já esteve,
Mas sua imagem tão humilde, em minha retina se conteve.
Me afasto da praia, deixando-o a confabular,
Com os anjos, em silêncio, numa prosa singular.

Enquanto as ondas sussurram seus segredos ao vento,
E as estrelas despontam no céu, num manto reluzente,
Eu, um simples observador, me uno à sua prece,
Em comunhão com a natureza, nesta noite que aquece.

Enquanto as ondas sussurram seus segredos ao vento,E as estrelas despontam no céu, num manto reluzente,Eu, um simples observador, me uno à sua prece,Em comunhão com a natureza, nesta noite que aquece

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O Grito Silencioso da AlmaOnde histórias criam vida. Descubra agora