21. Despedida Eterna

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Perdoe-me pelo descuido, meu caro,Permita-me compor um novo encaro

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Perdoe-me pelo descuido, meu caro,
Permita-me compor um novo encaro.
Quando a morte me encontrar, serenidade sentirei,
No meu semblante, calma e paz se abrirão em lei.

Não temo o beijo gélido que ela traz,
Nem as carícias mortas que me faz.
Entregarei meu último suspiro em seus braços frios,
Inalando o perfume das flores e seus desafios.

Em volta, velas bruxuleantes iluminarão o cenário,
Enquanto dançamos ao som do luar funerário.
A Lua cheia, com seu brilho fantasmagórico e singular,
Assistirá meu corpo entregue, último olhar a guardar.

Entre sombras e neblina, nos despedimos nesta noite,
O silêncio quebrado apenas pelo lamento do açoite.
Na dança macabra da morte e da eternidade,
Encontramos nosso destino, sem piedade.

Que as sombras nos acolham neste adeus sombrio,
E que o frio da morte nos leve ao vazio.
Nesta despedida eterna, encontramos nossa paz,
Num mundo de trevas e mistérios, onde tudo se desfaz.

Nesta despedida eterna, encontramos nossa paz,Num mundo de trevas e mistérios, onde tudo se desfaz

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O Grito Silencioso da AlmaOnde histórias criam vida. Descubra agora