a manifestação de um espírito amigo,

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Testes que saem um pouco do controle.

Mesmo que fosse uma pessoa um tanto quanto caótica, Shiro Makarov apreciava a calmaria de fim de tarde

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Mesmo que fosse uma pessoa um tanto quanto caótica, Shiro Makarov apreciava a calmaria de fim de tarde.

As misturas de rosa, laranja e vermelho no céu não só lhe encantavam como também lhe davam uma grande paz de espírito. O canto dos pássaros ecoava pelas ruas e inundava seus ouvidos gentilmente, e seus olhos se tornavam cada vez mais pesados á medida que o sentimento de conforto inundava seu corpo, relaxando seus músculos e acalmando seu coração.

Bocejando mais uma vez, Makarov se ajeitou contra a árvore contra suas costas e cruzou as pernas, seus olhos concentrados no livro em mãos. As palavras pareciam flutuar pela sua mente, sua imaginação dando vida ás cenas descritas no papel. O livro O Iluminado, de Stephen King, não lhe agradava muito, mas Shiro não era o tipo de pessoa que largava algo pela metade, sempre se esforçando além de seu descontamento e desconforto para ir até o final de um trabalho, uma tarefa ou, neste caso, uma leitura lenta.

Por cima da imagem do livro, um par de pernas longas cobertas por calças de moletom pretas denunciou a presença de alguém. Shiro não precisava desviar a atenção de seu livro para saber quem era.

— Que foi, JoJo? — Questionou com os olhos ainda colados nas palavras do livro. — Tem que ser algo importante pra me tirar da minha leitura.

— Semana passada você disse que não gostou do livro. — Jotaro resmunga em resposta.

Levantando os olhos, Shiro tomou para si a visão do amigo alto; a camiseta larga cinza ao redor de seu torso parecia confortável, uma boa mudança do costumeiro uniforme modificado que o jovem vestia quase todos os dias. O quepe entretanto, continuava em sua cabeça.

— Você sabe que não abandono nada pela metade. — Fechando o livro e deixando-o sobre seu colo, Makarov passa uma das mãos pelos cabelos platinados. — E aí? Vai falar o que é ou vou ter que usar uma bola de cristal pra adivinhar?

Jotaro suspirou profundamente, como se fosse um pai de família cansado depois de um longo dia de trabalho. — O velhote me encheu o saco pra te achar. Ele quer falar com você.

— Comigo? — Shiro resmungou, não muito fã da ideia de ter que conversar com o avô escandaloso de seu melhor amigo. — Achei que tinha dito que deveria ser algo importante.

— Ele diz que é, mas vindo de um velho como ele, tenho minhas dúvidas.

Desviando os olhos para o livro mais uma vez, Shiro cedeu. — O que esse velho maluco quer?

— Ele não me disse. — Kujo esclareceu. — E eu nem ligo.

Parecendo considerar a ideia, a russa estendeu as mãos na direção do amigo, portando uma expressão calma e inocente no rosto. — Me levanta.

— Se levanta sozinha.

— Para de agir como um completo ogro e me levanta logo, JoJo. — O tom de Makarov era inundado de imperatividade. — Vamos, sua querida amiga está esperando.

epifania ↳ jojo no kimyou na boukenOnde histórias criam vida. Descubra agora