epifania ↳ jojo no kimyou na bouken

formas de estragar um ótimo dia,

Não se comemora cedo demais.

Makarov começou o dia com o pé direito naquela bela manhã de sexta-feira.

Desfrutou do luxo de acordar tarde, lá pelas 10 da manhã, algo que não lhe acontecia com frequência. Teve certa dificuldade para se libertar do aperto inconsciente de Jotaro, porém tal esforço valeu a pena quando enfiou o seu travesseiro rosa sob o braço do mesmo. A visão do amigo gigante inconsciente abraçando amorosamente um travesseiro macio, fofo e rosa não era lá nova, porém definitivamente não deixava de ser engraçada

Quando fechou a porta do quarto atrás de si, bocejou e afastou de si a preguiça, esticando os braços e as pernas. Com passos leves, fez caminho até a cozinha. Esperava encontrar apenas Holly, porém a visão de Joseph Joestar e Muhammad Avdol, também presentes e sentados á mesa, lhe surpreendeu.

— Hm... — Franziu o cenho, ainda meio atordoada de sono, relativamente confusa e um pouco desinteressada. Por um momento, havia se esquecido completamente de que ambos os homens estavam, também, presentes na casa da senhora Kujo, então a visão assustou-a por, pelo menos, 2 segundos.

— Bom dia, querida! — Holly saudou a menina com um sorriso doce no rosto, interrompendo o que fazia na frente do fogão por um breve momento.

— Dobroye utro. — A russa aproximou-se da mulher loira e a envolveu em um abraço rápido, um pequeno ritual que ambas realizavam toda manhã após Shiro dormir na resistência Kujo. A Makarov não costumava demonstrar afeto físico, mas descobrira que era fácil quando se tratava da mulher.

— Pode tomar seu café. Suas panquecas já estão quase prontas! — A Kujo logo prosseguiu, pegando uma xícara arroxeada do escorredor e a entregando nas mãos da jovem. — Eu sabia que você iria querer algo doce de manhã, porque eu te conheço tão bem, hihihi!

— Obrigada, tia Holly. — Sem questionar, Shiro se sentou á mesa, buscando encher sua xícara de café, sem prestar atenção nos dois homens sentados na sua frente, do outro lado da mesa.

Joseph, incomodado pelo que interpretara ser a falta de educação da jovem, pigarreou alto, ganhando um suspiro de Avdol. Alguns segundos se seguiram, e quando Shiro sequer desviou os olhos para o homem, ele pigarreou mais uma vez. Makarov rolou os olhos.

— Quantos anos você tem? Dez? — Resmungou, tomando um gole de seu café puro. Seu sotaque parecia mais forte quando estava desgostosa. — Quer que eu te abençoe, também?

— É falta de educação não dar bom dia para as pessoas, mocinha! — Joestar lembrou, irritadiço. A russa suspirou, calmamente tomando mais de seu café.

— Ah, claro. Desculpe minha falta de modos. Como eu poderia esquecer? — Dramatizou como um ator em uma peça musical, e apesar de estar sendo claramente sarcástica, Joseph parecia orgulhoso de si mesmo por, em seu ponto de vista, lembrá-la de ser educada. — Bom dia, Avdol.