𝐁𝐚𝐢𝐥𝐞.

1K 60 354
                                    

Oi! Antes de começar, para que seja mais satisfatório, queria pedir para que lessem esse capítulo enquanto ouvem a playlist da fanfic. Ela está disponível no Spotify e se chama "My Guard | Favaizawa" no perfil que chama "nobuhezan" (meu namorado S2). A certo ponto, o seguinte símbolo aparecerá: "[🎵]", e assim que isso acontecer, continuem a leitura enquanto ouvem "Right Here Waiting - Richard Marx" (a música que está no capítulo!) obrigada pelo apoio, e boa leitura!

[...]

- Você não sente dor? - Katsuki pergunta pela oitava vez.

- Kacchan. - Izuku ri baixo e levanta a cabeça para observar o príncipe, que como o esperado, parecia apreensivo e ansioso. - Eu estou bem, já te disse.

Midoriya está se recuperando da facada que sofreu há pouco mais de duas semanas, seu processo está sendo rápido de acordo com os médicos que o acompanharam ao longo do caso, hoje, ele está tentando caminhar normalmente, sem a ajuda de muletas.

- Você quer que eu pegue algum apoio de novo? - de longe, Bakugō fechava a porta do quarto atrás de si e se aproximava em passos largos até o esverdeado.

- Bakugō, não. - a maioria das pessoas provavelmente estaria se irritando com a insistência exagerada do príncipe, mas seu guarda-costas apenas sorri e toca seu ombro com delicadeza.

Lhe foi receitado que deveria andar pelo quarto todas as manhãs, seu estômago foi atingido e por pouco não degradou diretamente à área que seria letal.

O que descobriram poucos dias depois do garoto ter acordado, foi que ele fraturou o fêmur na queda, ninguém sabe ao certo como ele caiu, mas provavelmente bateu o osso contra a quina de uma das cadeiras.

Neste momento, Izuku anda sem apoio ou ajuda, enquanto Katsuki permanece ao lado dele, os braços envolvendo seu corpo sem chegar a tocar sua pele, apenas para garantir que não caísse, e se acontecesse, ele o seguraria.

- Não dói como antes, e já preciso voltar ao trabalho, então tenho de melhorar logo. - Midoriya acrescenta enquanto anda lentamente, no seu tempo.

- Idiota. - Bakugō lhe dá um peteleco na testa, como se não estivesse agindo delicadamente até agora. - não precisa voltar ao trabalho agora, eu disse que você poderia tirar o quanto de férias que pudesse, já mandei redobrar a segurança, é só não sairmos do castelo.

- Já faz muito tempo, é sério, não posso ficar nessa para sempre, foi só uma facada.

- ... Uma facada e um osso quebrado. - o loiro corrige com rispidez. - Você quer comer lá embaixo ou prefere que nos tragam aqui?

Desde que Izuku voltou para o quarto do príncipe, eles fizeram todas as refeições no mesmo ambiente. Uns cozinheiros faziam pratos específicos e traziam junto de chocolates e sobremesas que Katsuki apenas começou a pedir por mais porque descobriu que seu guarda-costas é um amante de guloseimas açucaradas.

- Quero o que você quiser. - meio distraído, Izuku responde, já haviam chegado até o outro lado e nem ao menos repararam, então Katsuki passa o braço ao redor da cintura do esverdeado e o leva até a cama, mesmo que receba uns burburinhos de desaprovação e até um riso baixo.

- Quer ver sua família? - repentinamente, Bakugō pergunta.

Midoriya leva o olhar ao rapaz que estava ao seu lado, suas mãos se tocavam de um jeito genuíno; brincavam com os dedos um do outro, caminhavam até seus pulsos e então se separavam, sem dizer uma palavra sequer sobre isso.

MY GUARD! | BAKUDEKUOnde histórias criam vida. Descubra agora